Ontem, quarta-feira, dia 27, foi mais um dia de fisioterapia na UNIFESP. Mais uma vez, a fisioterapeuta Juliana fez massagem nos principais músculos do meu corpo, da cabeça aos pés, na frente e nas costas. A intenção dessa massagem é relaxar a membrana que reveste os nossos músculos. É justamente essa membrana, a responsável por ligar os músculos uns aos outros. Segundo Juliana, uma dor que sentimos em um determinado lugar, pode ser sentida em outro local, justamente por conta dessa membrana.
Os meus músculos estavam muito tensos!! Nossa, doeu tanto, ou melhor, ardeu muito. Foi difícil para Juliana tirar as tensões. Na verdade, eu teria que fazer a fisio mais vezes na semana. Uma só é muito pouco. Mas como fazer, se os planos de saúde não cobrem essa fisio, e particular, sem condições. Estamos apenas no começo da nossa luta. A partir da próxima semana, eu ficarei três senanas sem a sessão semanal de fisioterapia. Depois de tantos nãos, por conta da minha fisio, eu consegui um frila de três semanas e nem comentei que faço fisioterapia toda quarta-feira, às 15hs. Vou cobrir as férias de uma repórter na redação de uma revista.
Estou feliz da vida por esse trabalho e pela oportunidade que terei. Porém, triste por não conseguir conciliar com o tratamento. Em alguns momentos de nossa vida precisamos fazer escolhas. No momento, perder trabalho é a última coisa que posso fazer. Agradeço a todos pelas orações. Tenho certeza que elas estão sendo muito importante nesta minha nova jornada. Agradeço também pelos e-mails carinhosos que recebo. Tudo o que faço é fruto de muito amor. Sei que este mês fiquei mais ausente do blog, mas é que não está fácil. A minha vida ainda está de pernas para o ar. Fiz o acordo com os cartões de crédito, mas ainda não os consegui cumprir. E isso está me deixando louca.
Só peço mais orações, porque em certos momentos, tudo isso me deixa muito revoltada. Os políticos nos roubam na cara dura e nada acontecem com eles. Agora, nós, cidadãos comuns e honestos pagamos caro até mesmo para respirar. A única coisa que ainda não pagamos é para sonhar. Por isso, eu sonho alto e quero viver em um país mais honesto e que respeita mais as pessoas. É melhor parar por aqui! Beijos com carinho!!
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
RETORNO AO DR. HÉLIO SATO, NO HOSPITAL NIPO-BRASILEIRO!!
Ontem, terça-feira, dia 26, foi dia de retorno com o Dr. Hélio Sato, no Hospital Nipo-Brasileiro. Na verdade, eu não queria falar isso, mas sei que muitas portadoras passam pelo mesmo problema. Quantas de vocês já ouviram que, as suas dores são psicológicas? Ontem, eu ouvi isso. Mas também falei. Como diz o ditado: “Fala o que não deve, escuta o que não quer.”. Eu sei que, a endo, tem também o X da questão emocional. Mas, daí, uma mulher inventar uma dor horrorosa, eu achei um absurdo! Até porque, eu nunca estive tão bem psicologicamente, quanto agora. Eu sei que, um acompanhamento de um psiquiatra ou psicólogo, é de extrema importância para uma endomulher, mas daí achar que inventamos dor. O Dr. Hélio acha que, por eu ter o blog, eu vivo para a doença. Eu achei mais absurdo ainda!! Não sei quem falou isso para ele. Aí eu pergunto: “Quem quer viver para alguma doença. Ainda mais para algo que destruiu completamente a minha vida, deixou-me sem trabalaho e cheia de dívidas que, até hoej, não consegui quitar?”. Desculpa, se doença fosse algo bom, não teria esse nome.
Mas, aí, eu falei um monte pra ele. Desde pequena, eu aprendi com a minha mãe, a não levar desaforo para a casa. Agora, eu pergunto: “Quem é a louca que vai inventar uma dor como essa gente?”. Eu acho que, uma pessoa que inventa isso, deve ser internada com uma camisa de força imediatamente. Porque é muita loucura, uma mulher inventar a dor horrorosa da endometriose. Mas foi bom, porque eu expliquei a ele sobre a minha função e a do blog. Não sei o que ele pensava antes sobre o blog. Falei que o blog é fruto de um pedido de Deus. Eu não criei o blog porque eu quis ou porque eu queria fazer apologia à doença ou porque eu queria aparecer. Muito pelo contrário. Hoje, eu tenho a consciência que o A Endometriose e Eu está ajudando a salvar muitas vidas. Seja pelos meus relatos ou por minhas indicações médicas.
A única coisa que eu sei é que, ninguém vai atrapalhar a missão nessa vida. Não viemos à Terra a passeio, porém, muitas pessoas fazem de suas vidas um parque de diversões, mas eu não. Acredito na reencarnação, na vida após a passagem, mas como Caroline Salazar, a vida é uma só. E, na verdade, lendo e estudando sobre o espiritismo descobri que fui eu mesma, antes de encarnar, que escolhi a minha missão: ser portadora de endometriose, e assim, com o meu conhecimento ajudar a muitas mulheres. Na verdade, eu falei em nome de todas as portadoras que já ouviram isso de seus médicos. Não sei quem falou isso do blog pra ele, pois, provavelmente, ele nunca acessou o blog. Uma pena! Pelo menos, eu tenho a certeza que ele vai refletir um pouco sobre o que conversamos ontem. O meu conselho: “Não julga a dor do outro. Porque não é vc quem está sentindo. ”. Beijos com carinho!!
Mas, aí, eu falei um monte pra ele. Desde pequena, eu aprendi com a minha mãe, a não levar desaforo para a casa. Agora, eu pergunto: “Quem é a louca que vai inventar uma dor como essa gente?”. Eu acho que, uma pessoa que inventa isso, deve ser internada com uma camisa de força imediatamente. Porque é muita loucura, uma mulher inventar a dor horrorosa da endometriose. Mas foi bom, porque eu expliquei a ele sobre a minha função e a do blog. Não sei o que ele pensava antes sobre o blog. Falei que o blog é fruto de um pedido de Deus. Eu não criei o blog porque eu quis ou porque eu queria fazer apologia à doença ou porque eu queria aparecer. Muito pelo contrário. Hoje, eu tenho a consciência que o A Endometriose e Eu está ajudando a salvar muitas vidas. Seja pelos meus relatos ou por minhas indicações médicas.
A única coisa que eu sei é que, ninguém vai atrapalhar a missão nessa vida. Não viemos à Terra a passeio, porém, muitas pessoas fazem de suas vidas um parque de diversões, mas eu não. Acredito na reencarnação, na vida após a passagem, mas como Caroline Salazar, a vida é uma só. E, na verdade, lendo e estudando sobre o espiritismo descobri que fui eu mesma, antes de encarnar, que escolhi a minha missão: ser portadora de endometriose, e assim, com o meu conhecimento ajudar a muitas mulheres. Na verdade, eu falei em nome de todas as portadoras que já ouviram isso de seus médicos. Não sei quem falou isso do blog pra ele, pois, provavelmente, ele nunca acessou o blog. Uma pena! Pelo menos, eu tenho a certeza que ele vai refletir um pouco sobre o que conversamos ontem. O meu conselho: “Não julga a dor do outro. Porque não é vc quem está sentindo. ”. Beijos com carinho!!
sexta-feira, 22 de abril de 2011
O PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DO A ENDOMETRIOSE E EU!!!
Nossa como o tempo passa, ou melhor, voa! Na última semana, dia 12, o A Endometriose e Eu fez um ano! Passou muito rápido, não!! Parece que foi ontem que tudo começou. Em primeiro lugar, agradeço a Deus, que me instruiu a criá-lo e, em segundo lugar, esse post é dedicado a todos os leitores que, a cada dia, fazem do blog um meio de informação de extrema importância. O blog não é só meu, mas, sim, de todas nós, portadoras de endometriose. Portadoras do mundo todo, sejam elas brasileiras ou não. Afinal, depois de Insensato Coração, o A Endometriose e Eu é lido no mundo todo.
Não tenho muito pra falar, apenas para agradecer por todo o carinho que tenho recebido. Aliás, recebo muitos e-mails diários. Se eu ainda não respondi o seu, tenha calma que, em breve, eu respondo. As respostas são todas personalizadas e eu preciso ter cabeça para isso. Com dor não dá, né. Hoje pela manhã, eu fui a feira com a minha mãe e, no caminho de volta, a dor chatinha, aquela latente, já apitava. O pior é que eu não gosto de falar muito sobre isso, porque, infelizmente, como eu já disse, o ser humano é muito egoísta e ignorante. A dor da endometriose independe do seu grau e, o quanto, ela atingiu os seus órgãos.
Por isso, a endo ainda é considerada como uma doença enigmática. Cada organismo reage de um jeito. Alguns são mais resistentes a dor, outros, nem tanto. Bom, eu leio e pesquiso muito. Não foi à toa que, Deus, inspirou-me para criar o blog. Portanto, digo: "A dor da endometriose independe de grau e, o quanto ela avançou dentro de você. Não podemos julgar ninguém, muito menos a dor de ninguém.". Aliás, penso ser bem louca a pessoa que acha que o outro gosta de sentir dor. “Quem gosta de dor?”, pergunto eu. Eu, por exemplo, odeio dor. Por ora, a que sinto me tira alguns prazeres, como por exemplo, arrumar casa. Eu não sei cozinhar, mas amo lavar um banheiro.
Como estou há quase dois anos desempregada, os afazeres domésticos ficavam por minha conta. Às sextas-feiras, era o dia de faxina. Por ora, eu não consigo mais limpar a casa, não consigo varrer, tirar todos os móveis. Da última vez que fiz isso, há um mês, o meu namorado estava comigo e viu como fiquei. Foi ele quem limpou as salas. Eu não aguentei. Eu mal consigo passar uma vassoura no banheiro e na cozinha. Eu teimo a fazer isso, e depois, a dor na lombar e a abdominal chega rapidamente sem avisar. Quase um ano após a cirurgia, eu ainda não retomei a minha vida profissional, ou seja, desde dezembro de 2009, eu não tenho um trabalho, um salário para me sustentar. Para quem tem a sua própria empresa, até pode ser mais fácil essa situação, mas na minha área é bem diferente. Resultado de tudo isso? Uma dívida de mais de R$ 20 mil reais. Agora eu pergunto: “Você, que sempre foi uma pessoa honesta, que sempre pagou os impostos absurdos que temos por aqui em dia, conseguiria deitar a cabeça no travesseio e ter uma noite de sono tranquila?”.
Eu ainda continuo na fisioterapia na UNIFESP. Por ela, eu levei vários nãos. Agora, aos poucos, volto a frilar, mas a minha dívida é muito alta. Tenho FÉ que o pior já passei e, que, em breve, depois de muitas, muitas e muitas noites mal-dormidas, voltarei a ter uma noite de sono tranquila. Só não sei quando, mas vai chegar.
Bom, mas depois do desabafo! Ufa, desejo vida longa ao A Endometriose e Eu e muitas felicidades pelo seu primeiro ano de vida. É muito bom saber que o blog é útil e ajuda muitas mulheres a entenderem tanto a adoença, como o que se passa com o nosso corpo. Beijos com carinho!!
Não tenho muito pra falar, apenas para agradecer por todo o carinho que tenho recebido. Aliás, recebo muitos e-mails diários. Se eu ainda não respondi o seu, tenha calma que, em breve, eu respondo. As respostas são todas personalizadas e eu preciso ter cabeça para isso. Com dor não dá, né. Hoje pela manhã, eu fui a feira com a minha mãe e, no caminho de volta, a dor chatinha, aquela latente, já apitava. O pior é que eu não gosto de falar muito sobre isso, porque, infelizmente, como eu já disse, o ser humano é muito egoísta e ignorante. A dor da endometriose independe do seu grau e, o quanto, ela atingiu os seus órgãos.
Por isso, a endo ainda é considerada como uma doença enigmática. Cada organismo reage de um jeito. Alguns são mais resistentes a dor, outros, nem tanto. Bom, eu leio e pesquiso muito. Não foi à toa que, Deus, inspirou-me para criar o blog. Portanto, digo: "A dor da endometriose independe de grau e, o quanto ela avançou dentro de você. Não podemos julgar ninguém, muito menos a dor de ninguém.". Aliás, penso ser bem louca a pessoa que acha que o outro gosta de sentir dor. “Quem gosta de dor?”, pergunto eu. Eu, por exemplo, odeio dor. Por ora, a que sinto me tira alguns prazeres, como por exemplo, arrumar casa. Eu não sei cozinhar, mas amo lavar um banheiro.
Como estou há quase dois anos desempregada, os afazeres domésticos ficavam por minha conta. Às sextas-feiras, era o dia de faxina. Por ora, eu não consigo mais limpar a casa, não consigo varrer, tirar todos os móveis. Da última vez que fiz isso, há um mês, o meu namorado estava comigo e viu como fiquei. Foi ele quem limpou as salas. Eu não aguentei. Eu mal consigo passar uma vassoura no banheiro e na cozinha. Eu teimo a fazer isso, e depois, a dor na lombar e a abdominal chega rapidamente sem avisar. Quase um ano após a cirurgia, eu ainda não retomei a minha vida profissional, ou seja, desde dezembro de 2009, eu não tenho um trabalho, um salário para me sustentar. Para quem tem a sua própria empresa, até pode ser mais fácil essa situação, mas na minha área é bem diferente. Resultado de tudo isso? Uma dívida de mais de R$ 20 mil reais. Agora eu pergunto: “Você, que sempre foi uma pessoa honesta, que sempre pagou os impostos absurdos que temos por aqui em dia, conseguiria deitar a cabeça no travesseio e ter uma noite de sono tranquila?”.
Eu ainda continuo na fisioterapia na UNIFESP. Por ela, eu levei vários nãos. Agora, aos poucos, volto a frilar, mas a minha dívida é muito alta. Tenho FÉ que o pior já passei e, que, em breve, depois de muitas, muitas e muitas noites mal-dormidas, voltarei a ter uma noite de sono tranquila. Só não sei quando, mas vai chegar.
Bom, mas depois do desabafo! Ufa, desejo vida longa ao A Endometriose e Eu e muitas felicidades pelo seu primeiro ano de vida. É muito bom saber que o blog é útil e ajuda muitas mulheres a entenderem tanto a adoença, como o que se passa com o nosso corpo. Beijos com carinho!!
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terça-feira, 19 de abril de 2011
RETORNO À FISIO NA UNIFESP E O PODER DA RESPIRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA!!!
Na última quarta-feira, dia 13, voltei à fisioterapia na UNIFESP. Ao invés da massagem uroginecológica, a fisioterapueta Juliana relaxou os principais músculos do meu corpo, conhecido como os para-vertebrais com os dedos. A essa técnica chamamos de cinesioterapia, a terapia do movimento. A fisioterapeuta apertava esses músculos com as pontas dos dedos. O relaxamento foi tanto na parte da frente quanto na de trás. Nossa, estava tudo muito tenso. Mas, para ajudar a relaxar ainda mais, a respiração é muito importante. Durante a fisio, usamos é a respiração Diafragmática, e não a Torácica, como somos habituados a respirar. Enquanto a Torácica é aquela que respiramos com o tórax, a Diafragmática usamos o diafragma, ou seja, o abdômen.
Nossa, é impressionante o efeito de relaxamento. Eu já conheci a respiração Diafragmática quando fiz o curso de Locução de Rádio, na Rádioficina, em 2004. Essa respiração é essencial para um bom locutor e cantores. Depois foi no Pilates e na Ioga. A Diafragmática é mais comum em crianças, principalmente, quando dormem. Ela nada mais é do que o resultado do movimento de uma musculatura que temos entre o abdômen e o tórax: o diafragma.
Segundo pesquisas que realizei a respiração Torácica não é tão benéfica. Ela estressa os músculos do tórax, justamente por conta dos movimentos do tórax que fazemos ao respirar, causando-os uma fadiga. Além disso, há a deficiência de oxigenação e retém CO². Aliás, essa era uma das partes mais estressada e dura do meu corpo. Quanto mais rápida e curta for à respiração (torácica), mais os músculos ficam estressados e tensos. É so se lembrar de quando ficamos tensos, estressados, anisosos...
Já a Diafragmática tem movimentos longos e pausados de inspiração e expiração, que dá uma sensação calmante, relaxante. A Torácica estressa porque movimenta a Para executá-la é preciso bastante treino. Leva algum tempo. Mas é bem simples: inspire pelo nariz, mas, ao invés de mexer o tórax, movimentamos o abdômen. É mais fácil quando colocamos nossa mão no abdômen, pois, aí podemos sentir. Depois fazemos o movimento contrário, expirando todo o ar dos pulmões. Essa respiração é poderosa, a mesma que os cantores usam. É preciso nos policiar também. Comeceia a treinar todas as noites. Até porque é preciso estar bem relaxado para fazer isso. E também tem que ser deitado, bem confortável. É impressionante como funciona. Vou ver se alguma das fisioterapeutas escreve algo sobre isso aqui, ensinar como fazer.
Eu andei meio sumida, mas é que a vida ainda não está fácil. Aproveito para agradecer todas as manifestações de carinho de todos. Tenho certeza que todo o amor que recebo e orações estão sendo muito importantes. Hoje também fiquei brava, porque fui tentar marcar a psiquiatra, indicada pelo Dr. Roberto Hisroshi, mas ela não atende a convênios. Aí a recepcionista diz que a consulta é R$ 400,00 como se fosse superbarato, um valor acessível a todos. É melhor eu parar por aqui!! Beijos com carinho!!
Nossa, é impressionante o efeito de relaxamento. Eu já conheci a respiração Diafragmática quando fiz o curso de Locução de Rádio, na Rádioficina, em 2004. Essa respiração é essencial para um bom locutor e cantores. Depois foi no Pilates e na Ioga. A Diafragmática é mais comum em crianças, principalmente, quando dormem. Ela nada mais é do que o resultado do movimento de uma musculatura que temos entre o abdômen e o tórax: o diafragma.
Segundo pesquisas que realizei a respiração Torácica não é tão benéfica. Ela estressa os músculos do tórax, justamente por conta dos movimentos do tórax que fazemos ao respirar, causando-os uma fadiga. Além disso, há a deficiência de oxigenação e retém CO². Aliás, essa era uma das partes mais estressada e dura do meu corpo. Quanto mais rápida e curta for à respiração (torácica), mais os músculos ficam estressados e tensos. É so se lembrar de quando ficamos tensos, estressados, anisosos...
Já a Diafragmática tem movimentos longos e pausados de inspiração e expiração, que dá uma sensação calmante, relaxante. A Torácica estressa porque movimenta a Para executá-la é preciso bastante treino. Leva algum tempo. Mas é bem simples: inspire pelo nariz, mas, ao invés de mexer o tórax, movimentamos o abdômen. É mais fácil quando colocamos nossa mão no abdômen, pois, aí podemos sentir. Depois fazemos o movimento contrário, expirando todo o ar dos pulmões. Essa respiração é poderosa, a mesma que os cantores usam. É preciso nos policiar também. Comeceia a treinar todas as noites. Até porque é preciso estar bem relaxado para fazer isso. E também tem que ser deitado, bem confortável. É impressionante como funciona. Vou ver se alguma das fisioterapeutas escreve algo sobre isso aqui, ensinar como fazer.
Eu andei meio sumida, mas é que a vida ainda não está fácil. Aproveito para agradecer todas as manifestações de carinho de todos. Tenho certeza que todo o amor que recebo e orações estão sendo muito importantes. Hoje também fiquei brava, porque fui tentar marcar a psiquiatra, indicada pelo Dr. Roberto Hisroshi, mas ela não atende a convênios. Aí a recepcionista diz que a consulta é R$ 400,00 como se fosse superbarato, um valor acessível a todos. É melhor eu parar por aqui!! Beijos com carinho!!
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
FUI PERSONAGEM NA MATÉRIA DE ENDO NOS JORNAIS METRONEWS E FOLHA METROPOLITANA!!
Ontem, quarta-feira, dia 13, eu fui personagem de uma matéria sobre a endometriose feita pela repórter Edilene Ribeiro, na Folha Metropolitana que circula na região Metropolitana de São Paulo, e no Metronews, veiculado nas estações de metrô da capital.
A matéria está bem bacana. Eu adorei!! Eu, particularmente, adoro ler o Metronews. Achei maravilhoso sair uma matéria de endo lá, que vai de acordo com a minha proposta: informar a população sobre a doença. Tem algo mais popular do que as saídas das estações de metrô? A Edilene enviou-me o PDF da matéria para colocar no blog, mas o meu computador não abre mais esse programa. Ele abria, mas aí levou um tombo, no meu ex-trabalho, e ficou meio louco, e eu não sei como colocar aqui. Enquanto isso, peguei o que saiu no site mesmo. Espero que vocês gostem.
Endometriose atinge até 10% das mulheres em idade fértil
Por Edilene Ribeiro
A endometriose – caracterizada pelo endométrio, tecido localizado dentro do útero, que se desprende durante a menstruação e que fora da cavidade uterina representa a doença – atinge até 10% das mulheres em idade fértil, e é encontrada com mais frequência em mulheres que estão entre 30 e 35 anos.
Segundo especialistas, não existe uma causa aparente para o surgimento da doença, no entanto, o estilo de vida da mulher moderna vem sendo apontado como o grande responsável pelo aumento de casos, que foi mostrado na novela ‘Insensato Coração’, da Rede Globo, pela personagem Carol Miranda, interpretada pela atriz Camila Pitanga.
“A tendência mundial é que a mulher se case e engravide mais tarde e tenha menos filhos. Em consequência desse comportamento, a mulher fica mais exposta aos ciclos menstruais, o que a torna mais suscetível à doença”, explicou o ginecologista da Clinica Gera, Aléssio Calil Mathias.
O problema é que 20% das mulheres não sabem que têm a doença por não apresentar nenhum sintoma. “A paciente que tem algum parente em primeiro grau com endometriose corre mais risco de desenvolver a doença, que começa na adolescência. Entretanto, o diagnóstico, geralmente, só é feito entre mulheres de 25 a 35 anos”, observou Mathias.
Entre as consequências da endometriose e sintomas estão a dismenorréia, uma cólica menstrual que muitas vezes ocorre de forma intensa, dores durante a relação sexual, fluxo menstrual irregular, dificuldade em engravidar e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. Segundo os médicos, essas cólicas menstruais que caracterizam a endometriose não melhoram com medicação, apresentam-se muito severas e requerem repouso. Já a dor, que acontece durante a relação sexual, em geral, aparece quando a penetração é profunda e tende a ser mais intensa no período pré-menstrual.
Apesar da razão do surgimento da doença não ter sido completamente esclarecida pela ciência, os médicos acreditam pelo conhecimento adquirido que a doença pode se instalar em algumas mulheres devido a algum distúrbio no sistema imunológico. Em geral, quando as células do endométrio se alojam em outras regiões do organismo feminino, o sistema imunológico entra em ação para que seja realizada a limpeza ou a eliminação dos focos de endométrio fora do útero. “Mas, por algum problema no sistema imunológico, esta ‘limpeza do organismo’ não acontece. Daí, as células se implantam nesses locais, sofrem a ação dos hormônios e acabam por desenvolver a endometriose”, explicou Mathias.
Endometriose X infertilidade
A relação entre a endometriose e a infertilidade feminina pode manifestar-se em alguns casos. “Pacientes em estágio mais avançado da doença e obstrução na tuba uterina têm um fator anatômico que justifica a infertilidade. Questões hormonais e imunológicas também podem ser a causa para mulheres com endometriose não engravidarem. Mas após o tratamento, parte das pacientes conseguem engravidar, principalmente as mulheres em que as tubas não tiverem sofrido obstrução”, esclarece a ginecologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, Emanuelli Alvarenga Silva.
Histórico clínico ajuda diagnóstico
O diagnóstico inicial da endometriose pode ser feito por meio do histórico clínico da paciente e dos sintomas característicos da doença. “Nesses casos, um exame ginecológico também pode ajudar. A avaliação física é igualmente essencial na investigação da doença. O exame do abdome pode revelar ao ginecologista se há aumento abdominal ou dores localizadas. Já o exame do colo do útero pode detectar a doença no colo e/ou na parede vaginal, enquanto o toque ginecológico avalia possíveis aumentos nos ovários, dores atrás do útero e eventuais nódulos dolorosos presentes na endometriose profunda”, detalhou o ginecologista e obstetra Aléssio Calil Mathias.
Dentre os exames complementares, que podem auxiliar a compor um diagnóstico preciso, destacam-se o ultra-som transvaginal especializado, que permite ao ginecologista obter imagens do útero, dos ovários e de lesões profundas causadas pela endometriose. A ressonância magnética e a videolaparoscopia, considerada por muitos o melhor método para diagnosticar a doença e para iniciar o tratamento, nos casos em que a cirurgia é indicada. “Uma das vantagens deste exame é que ele permite ao médico enxergar pequenos focos da doença, nem sempre perceptíveis nos outros exames”, explicou Mathias.
O uso de medicamentos é realizado nos casos mais brandos da doença, em mulheres que não desejam engravidar. É feito com a indicação do uso de anticoncepcionais orais ou injetáveis. “Outros medicamentos utilizados são os que paralisam as funções dos ovários e, com isso, diminuem a produção do hormônio estrógeno. Assim, quanto menor a concentração desse hormônio, menor o risco de a doença progredir”, explicou o médico.
Em alguns casos, após o tratamento ou retirada das lesões, há possibilidades de a doença voltar, já que ela está ligada ao retorno da função menstrual. “É necessário o bloqueio da menstruação para que a paciente se recupere”, esclareceu a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Emanuelli Alvarenga Silva.
“A doença vai além do risco de não poder engravidar”
A jornalista Caroline Salazar, 32 anos, descobriu em 2009 ser portadora da endometriose. Mas antes de receber o diagnóstico, ela passou por experiências que mostram um histórico doloroso. Desde os 13 anos sofria com dores abdominais, lombares e cólicas, enfrentou uma apendicite e, com 15 anos, precisou retirar um cisto do ovário. “Até saber que tinha endometriose fiz vários exames, tomei injeções de morfina, pedi demissão do meu emprego porque não suportava ficar sentada de tanta dor e tive muitas cólicas, independente do período menstrual”, contou. Além disso, era comum sentir dores durante a relação sexual, um dos sintomas da endometriose, chamado de dispareunia.
Foi quando o namorado de Caroline esteve em uma palestra sobre endometriose que a ficha caiu. “Ele me ligou dizendo que todos os sintomas batiam e fui atrás de um ginecologista para fazer a ressonância magnética, exame que identifica a doença. O primeiro médico disse que eu não tinha nada. O segundo confirmou a doença.”
Caroline conta que o risco de não poder engravidar não a afligiu. “Ainda não está nos meus planos ter filhos e o tipo de minha endometriose não prejudicou a minha fertilidade. Mas as consequências vão além do risco de não poder engravidar. Ela impede que a mulher tenha relação sexual saudável por conta das dores, o que pode acabar com o casamento, a libido e até a autoestima. Deixei de trabalhar e tive depressão.”
Disposta a dar novo rumo à vida e à carreira, a jornalista criou o blog ‘A Endometriose e Eu’ (http://aendometrioseeeu.blogspot.com), com a intenção de dividir suas experiências.
A matéria está bem bacana. Eu adorei!! Eu, particularmente, adoro ler o Metronews. Achei maravilhoso sair uma matéria de endo lá, que vai de acordo com a minha proposta: informar a população sobre a doença. Tem algo mais popular do que as saídas das estações de metrô? A Edilene enviou-me o PDF da matéria para colocar no blog, mas o meu computador não abre mais esse programa. Ele abria, mas aí levou um tombo, no meu ex-trabalho, e ficou meio louco, e eu não sei como colocar aqui. Enquanto isso, peguei o que saiu no site mesmo. Espero que vocês gostem.
Endometriose atinge até 10% das mulheres em idade fértil
Por Edilene Ribeiro
A endometriose – caracterizada pelo endométrio, tecido localizado dentro do útero, que se desprende durante a menstruação e que fora da cavidade uterina representa a doença – atinge até 10% das mulheres em idade fértil, e é encontrada com mais frequência em mulheres que estão entre 30 e 35 anos.
Segundo especialistas, não existe uma causa aparente para o surgimento da doença, no entanto, o estilo de vida da mulher moderna vem sendo apontado como o grande responsável pelo aumento de casos, que foi mostrado na novela ‘Insensato Coração’, da Rede Globo, pela personagem Carol Miranda, interpretada pela atriz Camila Pitanga.
“A tendência mundial é que a mulher se case e engravide mais tarde e tenha menos filhos. Em consequência desse comportamento, a mulher fica mais exposta aos ciclos menstruais, o que a torna mais suscetível à doença”, explicou o ginecologista da Clinica Gera, Aléssio Calil Mathias.
O problema é que 20% das mulheres não sabem que têm a doença por não apresentar nenhum sintoma. “A paciente que tem algum parente em primeiro grau com endometriose corre mais risco de desenvolver a doença, que começa na adolescência. Entretanto, o diagnóstico, geralmente, só é feito entre mulheres de 25 a 35 anos”, observou Mathias.
Entre as consequências da endometriose e sintomas estão a dismenorréia, uma cólica menstrual que muitas vezes ocorre de forma intensa, dores durante a relação sexual, fluxo menstrual irregular, dificuldade em engravidar e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. Segundo os médicos, essas cólicas menstruais que caracterizam a endometriose não melhoram com medicação, apresentam-se muito severas e requerem repouso. Já a dor, que acontece durante a relação sexual, em geral, aparece quando a penetração é profunda e tende a ser mais intensa no período pré-menstrual.
Apesar da razão do surgimento da doença não ter sido completamente esclarecida pela ciência, os médicos acreditam pelo conhecimento adquirido que a doença pode se instalar em algumas mulheres devido a algum distúrbio no sistema imunológico. Em geral, quando as células do endométrio se alojam em outras regiões do organismo feminino, o sistema imunológico entra em ação para que seja realizada a limpeza ou a eliminação dos focos de endométrio fora do útero. “Mas, por algum problema no sistema imunológico, esta ‘limpeza do organismo’ não acontece. Daí, as células se implantam nesses locais, sofrem a ação dos hormônios e acabam por desenvolver a endometriose”, explicou Mathias.
Endometriose X infertilidade
A relação entre a endometriose e a infertilidade feminina pode manifestar-se em alguns casos. “Pacientes em estágio mais avançado da doença e obstrução na tuba uterina têm um fator anatômico que justifica a infertilidade. Questões hormonais e imunológicas também podem ser a causa para mulheres com endometriose não engravidarem. Mas após o tratamento, parte das pacientes conseguem engravidar, principalmente as mulheres em que as tubas não tiverem sofrido obstrução”, esclarece a ginecologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, Emanuelli Alvarenga Silva.
Histórico clínico ajuda diagnóstico
O diagnóstico inicial da endometriose pode ser feito por meio do histórico clínico da paciente e dos sintomas característicos da doença. “Nesses casos, um exame ginecológico também pode ajudar. A avaliação física é igualmente essencial na investigação da doença. O exame do abdome pode revelar ao ginecologista se há aumento abdominal ou dores localizadas. Já o exame do colo do útero pode detectar a doença no colo e/ou na parede vaginal, enquanto o toque ginecológico avalia possíveis aumentos nos ovários, dores atrás do útero e eventuais nódulos dolorosos presentes na endometriose profunda”, detalhou o ginecologista e obstetra Aléssio Calil Mathias.
Dentre os exames complementares, que podem auxiliar a compor um diagnóstico preciso, destacam-se o ultra-som transvaginal especializado, que permite ao ginecologista obter imagens do útero, dos ovários e de lesões profundas causadas pela endometriose. A ressonância magnética e a videolaparoscopia, considerada por muitos o melhor método para diagnosticar a doença e para iniciar o tratamento, nos casos em que a cirurgia é indicada. “Uma das vantagens deste exame é que ele permite ao médico enxergar pequenos focos da doença, nem sempre perceptíveis nos outros exames”, explicou Mathias.
O uso de medicamentos é realizado nos casos mais brandos da doença, em mulheres que não desejam engravidar. É feito com a indicação do uso de anticoncepcionais orais ou injetáveis. “Outros medicamentos utilizados são os que paralisam as funções dos ovários e, com isso, diminuem a produção do hormônio estrógeno. Assim, quanto menor a concentração desse hormônio, menor o risco de a doença progredir”, explicou o médico.
Em alguns casos, após o tratamento ou retirada das lesões, há possibilidades de a doença voltar, já que ela está ligada ao retorno da função menstrual. “É necessário o bloqueio da menstruação para que a paciente se recupere”, esclareceu a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Emanuelli Alvarenga Silva.
“A doença vai além do risco de não poder engravidar”
A jornalista Caroline Salazar, 32 anos, descobriu em 2009 ser portadora da endometriose. Mas antes de receber o diagnóstico, ela passou por experiências que mostram um histórico doloroso. Desde os 13 anos sofria com dores abdominais, lombares e cólicas, enfrentou uma apendicite e, com 15 anos, precisou retirar um cisto do ovário. “Até saber que tinha endometriose fiz vários exames, tomei injeções de morfina, pedi demissão do meu emprego porque não suportava ficar sentada de tanta dor e tive muitas cólicas, independente do período menstrual”, contou. Além disso, era comum sentir dores durante a relação sexual, um dos sintomas da endometriose, chamado de dispareunia.
Foi quando o namorado de Caroline esteve em uma palestra sobre endometriose que a ficha caiu. “Ele me ligou dizendo que todos os sintomas batiam e fui atrás de um ginecologista para fazer a ressonância magnética, exame que identifica a doença. O primeiro médico disse que eu não tinha nada. O segundo confirmou a doença.”
Caroline conta que o risco de não poder engravidar não a afligiu. “Ainda não está nos meus planos ter filhos e o tipo de minha endometriose não prejudicou a minha fertilidade. Mas as consequências vão além do risco de não poder engravidar. Ela impede que a mulher tenha relação sexual saudável por conta das dores, o que pode acabar com o casamento, a libido e até a autoestima. Deixei de trabalhar e tive depressão.”
Disposta a dar novo rumo à vida e à carreira, a jornalista criou o blog ‘A Endometriose e Eu’ (http://aendometrioseeeu.blogspot.com), com a intenção de dividir suas experiências.
terça-feira, 12 de abril de 2011
QUERO DAR PALESTRAS PARA DIFUNDIR A DISPAREUNIA E A ENDOMETRIOSE!!!
Escrevo este post para reforçar o meu engajamento em prol das portadoras de endometriose. Não é fácil ter uma doença tão enigmática. Infelizmente, a endo não vem sozinha. Junto com ela, outras doenças também surgem, como a depressão. Como a maioria das mulheres não tem o apoio da família e, nem do parceiro, ou tem de um, não do outro e, muitas vezes, de nenhum dos dois, a depressão vem em um piscar de olhos. Acho que não existe nenhuma portadora que não teve, pelo menos, um pouquinho de depressão. A minha foi bem braba, viu.... hahaha
Nos piores momentos, quem me deu ajuda psicológica foi o meu namorado e o centro espírita que frequento. Coitado do meu namorado!! Se fosse eu no lugar dele, eu não teria aguentado. Na fase mais depressiva da minha vida, eu só pensava em morrer. Digo isso sem vergonha. Não temos que ter vergonha de expor algo tão perigoso, que pode tirar a nossa vida. Mas, graças a Deus, eu tenho um Pai Superior muito grande e um Anjo da Guarda muito forte.
Por conta do meu engajamento no tema, eu devo começar em breve um tratamento com um psicoterapeuta. Em comparação há um ano, eu estou superbem, mas terapia faz bem para todas as pessoas e, em especial, para a mulher com endo. Nós precisamos muito. Antes, eu vivia chorando. Eu não conseguia falar nada, principalmente, sobre a doença sem chorar. Ah, eu também faço um tratamento espiritual com a minha querida Lia, outra portadora de endo, uma pessoa que sofreu muito, mil vezes mais do que eu. Outro dia, ela mesma falou: “Carol, que coisa boa. Você já não fala mais chorando. Continua falando vai”. Eu fiquei feliz!! Eu estou conhecendo muitas histórias de sofrimento. Portanto, os médicos me recomendaram a psicoterapia.
Outra consequência da endo que eu quero difundir, até mais do que a depressão, é a dispareunia. Gente é horrível ter a tal da dor durante a relação sexual. Primeiro, porque a dor não vem assim, digamos, do dia para a noite. Aos poucos, a mulher vai perdendo a libido. Por mais que ela ame o seu parceiro, sem a libido, não temos vontade de fazer sexo e nem nada. A mulher que não tem um companheiro bacana, ela pira viu. Eu tive muita sorte. Eu tenho um namorado maravilhoso, mas mesmo assim, eu pirei. Pirei porque eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Aos poucos, eu fui descobrindo o quanto a endo é perigosa. Mas digo, a dispareunia tem tratamento e, é isso que quero informar também. O tratamento é a massagem uroginecológica. Delicadamente, as fisioterapeutas dissolvem os nódulos de tensão da nossa vagina, com os dedos. É como se os ombros estivessem tensos, cheios de nódulos.
Ninguém gosta de ficar assexuada, não é. Por isso, quero me engajar não só com a questão da endometriose, mas também a da dispareunia. Foi meio que, por ela, que criei o blog. O meu sofrimento ficou com as dores da endo – na lombar, no abdômen, nas pernas -, mas sofri muito por conta da dispareunia. A pior coisa é você não saber o que está acontecendo com o seu corpo. Quero informar não só as mulheres, mas também os seus parceiros. Se algum parceiro de uma endomulher ler este post, peço para ter muito carinho, muita paciência e compreensão. Eu digo que não é fácil, principalmente, para você, parceiro. Mas a doença é como uma loucura, que pensamos não ter fim. Eu penso também em dar palestras nas escolas, para que a informação seja difundida, desde cedo e, assim, ensinar pessoas que farão um futuro melhor. Até porque a endo já é chamada de a doença da mulher moderna.
Na UNIFESP, descobri que a dispareunia é mais comum do que a endometriose. Então, imagina quantas pessoas não estão sofrendo e, muitas vezes, em silêncio. A questão é séria. Sem o apoio da família e do parceiro a mulher fica, de fato, louca podendo até tirar a sua própria vida. Mesmo no auge da minha depressão, mesmo sempre falando que queria morrer, eu nunca tive coragem de fazer absolutamente nada, contra a minha vida. Por muitas vezes, eu me sentia covarde, mas eu sempre tive FÉ, que o meu sofrimento teria um fim e, que dias melhores viriam. Outro motivo, pelo qual eu nunca tive coragem de tirar a minha própria vida, é por saber que, cometendo o suicídio, eu não teria paz e jamais encontraria com a minha amada vozinha, Dinah Salazar, a principal razão do meu viver.
Era ela a pessoa que eu mais queria ao meu lado. Mas, em muitos momentos, eu sei que ela sempre esteve ao meu ladinho, pedindo e me dando forças para eu continuar na luta, não só por mim, mas por todas as portadoras do Brasil e do mundo. Até porque, em um de seus últimos recados a mim, que guardo com muito carinho, ela escreveu: “Cultiva sempre em seu coração a bondade e a generosidade, sentimentos que enobrecem as grandes almas e, Deus, estará sempre ao seu lado". Ela é o exemplo de mulher que quero ser.
Para entrar em contato comigo para palestras e apoio é só escrever para carolinesalazar7@gmail.com Amanhã, quarta-feira, dia 13, eu e o A Endometriose e Eu seremos notícias no jornal Metronews e na Folha Metropolitana, de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. A repórter Edilene ligou hoje e fez uma entrevista bem bacana comigo. Esperem que gostem!! Beijos com carinho!!
Nos piores momentos, quem me deu ajuda psicológica foi o meu namorado e o centro espírita que frequento. Coitado do meu namorado!! Se fosse eu no lugar dele, eu não teria aguentado. Na fase mais depressiva da minha vida, eu só pensava em morrer. Digo isso sem vergonha. Não temos que ter vergonha de expor algo tão perigoso, que pode tirar a nossa vida. Mas, graças a Deus, eu tenho um Pai Superior muito grande e um Anjo da Guarda muito forte.
Por conta do meu engajamento no tema, eu devo começar em breve um tratamento com um psicoterapeuta. Em comparação há um ano, eu estou superbem, mas terapia faz bem para todas as pessoas e, em especial, para a mulher com endo. Nós precisamos muito. Antes, eu vivia chorando. Eu não conseguia falar nada, principalmente, sobre a doença sem chorar. Ah, eu também faço um tratamento espiritual com a minha querida Lia, outra portadora de endo, uma pessoa que sofreu muito, mil vezes mais do que eu. Outro dia, ela mesma falou: “Carol, que coisa boa. Você já não fala mais chorando. Continua falando vai”. Eu fiquei feliz!! Eu estou conhecendo muitas histórias de sofrimento. Portanto, os médicos me recomendaram a psicoterapia.
Outra consequência da endo que eu quero difundir, até mais do que a depressão, é a dispareunia. Gente é horrível ter a tal da dor durante a relação sexual. Primeiro, porque a dor não vem assim, digamos, do dia para a noite. Aos poucos, a mulher vai perdendo a libido. Por mais que ela ame o seu parceiro, sem a libido, não temos vontade de fazer sexo e nem nada. A mulher que não tem um companheiro bacana, ela pira viu. Eu tive muita sorte. Eu tenho um namorado maravilhoso, mas mesmo assim, eu pirei. Pirei porque eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Aos poucos, eu fui descobrindo o quanto a endo é perigosa. Mas digo, a dispareunia tem tratamento e, é isso que quero informar também. O tratamento é a massagem uroginecológica. Delicadamente, as fisioterapeutas dissolvem os nódulos de tensão da nossa vagina, com os dedos. É como se os ombros estivessem tensos, cheios de nódulos.
Ninguém gosta de ficar assexuada, não é. Por isso, quero me engajar não só com a questão da endometriose, mas também a da dispareunia. Foi meio que, por ela, que criei o blog. O meu sofrimento ficou com as dores da endo – na lombar, no abdômen, nas pernas -, mas sofri muito por conta da dispareunia. A pior coisa é você não saber o que está acontecendo com o seu corpo. Quero informar não só as mulheres, mas também os seus parceiros. Se algum parceiro de uma endomulher ler este post, peço para ter muito carinho, muita paciência e compreensão. Eu digo que não é fácil, principalmente, para você, parceiro. Mas a doença é como uma loucura, que pensamos não ter fim. Eu penso também em dar palestras nas escolas, para que a informação seja difundida, desde cedo e, assim, ensinar pessoas que farão um futuro melhor. Até porque a endo já é chamada de a doença da mulher moderna.
Na UNIFESP, descobri que a dispareunia é mais comum do que a endometriose. Então, imagina quantas pessoas não estão sofrendo e, muitas vezes, em silêncio. A questão é séria. Sem o apoio da família e do parceiro a mulher fica, de fato, louca podendo até tirar a sua própria vida. Mesmo no auge da minha depressão, mesmo sempre falando que queria morrer, eu nunca tive coragem de fazer absolutamente nada, contra a minha vida. Por muitas vezes, eu me sentia covarde, mas eu sempre tive FÉ, que o meu sofrimento teria um fim e, que dias melhores viriam. Outro motivo, pelo qual eu nunca tive coragem de tirar a minha própria vida, é por saber que, cometendo o suicídio, eu não teria paz e jamais encontraria com a minha amada vozinha, Dinah Salazar, a principal razão do meu viver.
Era ela a pessoa que eu mais queria ao meu lado. Mas, em muitos momentos, eu sei que ela sempre esteve ao meu ladinho, pedindo e me dando forças para eu continuar na luta, não só por mim, mas por todas as portadoras do Brasil e do mundo. Até porque, em um de seus últimos recados a mim, que guardo com muito carinho, ela escreveu: “Cultiva sempre em seu coração a bondade e a generosidade, sentimentos que enobrecem as grandes almas e, Deus, estará sempre ao seu lado". Ela é o exemplo de mulher que quero ser.
Para entrar em contato comigo para palestras e apoio é só escrever para carolinesalazar7@gmail.com Amanhã, quarta-feira, dia 13, eu e o A Endometriose e Eu seremos notícias no jornal Metronews e na Folha Metropolitana, de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. A repórter Edilene ligou hoje e fez uma entrevista bem bacana comigo. Esperem que gostem!! Beijos com carinho!!
domingo, 10 de abril de 2011
SESSÃO DE ACUPUNTURA E A CHEGADA DO FRIO DO OUTONO!!
Na última quinta-feira, dia 7, tive mais uma sessão de acupuntura, na ABA –Associação Brasileira de Acupuntura. Nesse dia, eu conheci a professora Fernanda, que se interessou muito pelo meu caso, quando falei ser portadora de endometriose.
Antes de nos atenderem, os alunos sempre fazem uma pré-avaliação para saberem como passamos da última sessão até o dia da próxima. Por conta da endo, da dispareunia e das tensões musculares, Fernanda pediu para colocar mais agulhas em meu corpo. Durante o tratamento, ficamos sozinhas em uma sala, com a luz apagada e relaxando. Mas, dessa vez, Fernanda foi lá falar comigo.
Após fazer um questionário oral, ela começou a explicar a relação da endo com os chacras. Gente, eu fiquei passada! Fernanda explicou-me sobre todos os chacras, as ligações com o nosso corpo e, consequentemente, com a endo.
Ela se interessou muito pelo blog. Até a convidei para escrever sobre isso aqui. Toda informação é de grande valia para nós. Vamos torcer para ela aceitar o convite.
Eu amo o frio, aliás, o inverno é a estação a qual mais gosto. As pessoas estão sempre cheirosas, bem arrumadas, chiques! Eu adoro!! Eu não gosto do calor, de suar o tempo inteiro. Ainda mais depois do Zoladex, quando induzi a menopusa, em março de 2010, a minha vida nunca mais foi a mesma. Porém, o frio faz muito mal para nós, portadoras de endo. Eu já percebi que, quando o meu pé fica com frio, a minha dor vem. Alguém já percebeu isso?? Beijos com carinho!!
Antes de nos atenderem, os alunos sempre fazem uma pré-avaliação para saberem como passamos da última sessão até o dia da próxima. Por conta da endo, da dispareunia e das tensões musculares, Fernanda pediu para colocar mais agulhas em meu corpo. Durante o tratamento, ficamos sozinhas em uma sala, com a luz apagada e relaxando. Mas, dessa vez, Fernanda foi lá falar comigo.
Após fazer um questionário oral, ela começou a explicar a relação da endo com os chacras. Gente, eu fiquei passada! Fernanda explicou-me sobre todos os chacras, as ligações com o nosso corpo e, consequentemente, com a endo.
Ela se interessou muito pelo blog. Até a convidei para escrever sobre isso aqui. Toda informação é de grande valia para nós. Vamos torcer para ela aceitar o convite.
Eu amo o frio, aliás, o inverno é a estação a qual mais gosto. As pessoas estão sempre cheirosas, bem arrumadas, chiques! Eu adoro!! Eu não gosto do calor, de suar o tempo inteiro. Ainda mais depois do Zoladex, quando induzi a menopusa, em março de 2010, a minha vida nunca mais foi a mesma. Porém, o frio faz muito mal para nós, portadoras de endo. Eu já percebi que, quando o meu pé fica com frio, a minha dor vem. Alguém já percebeu isso?? Beijos com carinho!!
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
O A ENDOMETRIOSE E EU É NOTÍCIA NO CADERNO W, DE WILLY DAMASCENO, EM MOGI!!
Nesta semana, o A Endometriose e Eu é notícia no Caderno W, um jornal em formato de revista, superbacana do meu querido amigo, o colunista Willy Damasceno, de Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo.
Agradeço a ele pelo espaço, mas, principalmente, ao jornalista Guilherme Otani, responsável pela coluna. Conheci-os com o meu namorado, Marcos Vieira. Inclusive, a foto da capa é ele quem assina!! A matéria com direito a chamada de capa, está na página 18.
Obrigada mesmo, do fundo do meu coração, pela solidariedade, pois, só assim, passando a informação adiante podemos ajudar a salvar da dor, a vida de muitas mulheres. Beijos com carinho!!
Mais informação:
http://www.cadernow.com.br/jornal/jornal.php?ed=189
Agradeço a ele pelo espaço, mas, principalmente, ao jornalista Guilherme Otani, responsável pela coluna. Conheci-os com o meu namorado, Marcos Vieira. Inclusive, a foto da capa é ele quem assina!! A matéria com direito a chamada de capa, está na página 18.
Obrigada mesmo, do fundo do meu coração, pela solidariedade, pois, só assim, passando a informação adiante podemos ajudar a salvar da dor, a vida de muitas mulheres. Beijos com carinho!!
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
JÁ ESTÁ NO AR, O MEU SEGUNDO ARTIGO NO MURIAÉ NA WEB!!
Desde a última terça-feira, dia 05, já está no ar o meu segundo artigo no Muriaé na Web. No primeiro, eu falei sobre como recebi o convite para estrear a coluna. Dessa vez, expliquei mais sobre a doença, como ela começa em nosso corpo, ou melhor, quem alimenta a endometriose: a menstruação.
Corrigi também o número de portadoras. Até março, eu não estava por dentro do Censo 2010. Antes, nós falávamos em seis milhões de brasileiras. A partir do novo Censo, esse número aumentou consideravelmente. Hoje, já falamos um número em torno de 10 a 15 milhões de mulheres no Brasil, mais de 100 milhões no mundo. Eu também fiquei pasma!!
Como eu já disse aqui, a população está mais feminina. É a doença da Mulher Moderna. Infelizmente, pelo fato de as mulheres priorizarem cada vez mais a vida profissional e, adiarem a maternidade, esse número só tende a aumentar.
Espero que vocês gostem desse segundo artigo. Aproveito o post, para agradecer aos leitores: o casal Lidia e Marcelo, e Andresa. Fiquei muito emocionada com os comentários que deixaram no último post, onde procuro parceiros e anunciantes para o blog.
Tudo o que eu faço é de coração e, sempre será. Mas, infelizmente, neste mundo capitalista, é preciso viver, pagar contas, comer. Imagina você ficar quase dois anos sem trabalho. O que você faria? Ainda mais no Brasil, um país com os juros altíssimos e, onde costumo dizer, um lugar que pagamos até para respirar! Só não pagamos para sonhar! Ainda!! Beijos com carinho!!
Mais informação:
Muriaé na Web: http://www.muriaenaweb.com.br/dicas/?texto=1743
Corrigi também o número de portadoras. Até março, eu não estava por dentro do Censo 2010. Antes, nós falávamos em seis milhões de brasileiras. A partir do novo Censo, esse número aumentou consideravelmente. Hoje, já falamos um número em torno de 10 a 15 milhões de mulheres no Brasil, mais de 100 milhões no mundo. Eu também fiquei pasma!!
Como eu já disse aqui, a população está mais feminina. É a doença da Mulher Moderna. Infelizmente, pelo fato de as mulheres priorizarem cada vez mais a vida profissional e, adiarem a maternidade, esse número só tende a aumentar.
Espero que vocês gostem desse segundo artigo. Aproveito o post, para agradecer aos leitores: o casal Lidia e Marcelo, e Andresa. Fiquei muito emocionada com os comentários que deixaram no último post, onde procuro parceiros e anunciantes para o blog.
Tudo o que eu faço é de coração e, sempre será. Mas, infelizmente, neste mundo capitalista, é preciso viver, pagar contas, comer. Imagina você ficar quase dois anos sem trabalho. O que você faria? Ainda mais no Brasil, um país com os juros altíssimos e, onde costumo dizer, um lugar que pagamos até para respirar! Só não pagamos para sonhar! Ainda!! Beijos com carinho!!
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terça-feira, 5 de abril de 2011
O A ENDOMETRIOSE E EU BUSCA PARCEIROS E ANUNCIANTES!! QUER ANUNCIAR AQUI??
Em outubro de 2010, enquanto me arrumava para trabalhar, vi uma chamada muito interessante, no matinal Mais Você, da Rede Globo: ganhe dinheiro com o seu blog. Como eu já estava em uma situação financeira desesperadora, há mais de um ano sem trabalho, essa chamada caiu do céu.
Assisti atentamente. O programa mostrou algumas pessoas que ganhavam dinheiro com anunciantes em seus blogs. Muitos, de empresas particulares, mas outros, por meio do Google mesmo. Falei pronto, não tenho nenhum contato, então vou pro Google. Aí, vc acessa o site, preenche um cadastro, solicita a ativação a Ad Sense e espera. Não é tão fácil ter os anunciantes do Google assim.
Claro, que já imaginava que não seria tão fácil ter anunciantes do Google no blog. Para ativá-los, a empresa precisa aprovar o blog. Depois de uns três dias, recebi o e-mail com a aprovação. Nossa, fiquei tão feliz!! Desde então, o A Endometriose e Eu exibe várias propagandas.
Só que, após a aprovação, ganhar dinheiro com os anúncios, também não é assim tão fácil como eu pensava. Fiquei nesse trabalho por três meses, até começo de dezembro. Como eu ganhava pouco (não importava, porque o que valia mesmo era a experiência na área, que eu ainda não tinha), o que eu recebia não dava nem para pagar as contas do mês, imagina a minha dívida, que a essa altura já ultrapassava a R$10 mil reais.
Na verdade, os anuncios do Google não rendem nada. Eu pensava que fosse algo em torno de $0,01 (um centavo de dólar) por clique. Mas, sinceramente, eu já não sei mais como eles contabilizam isso. Eu nem olhava muito, mas com a ascençãodo blog, depois de ter sido citado em Insensato Coração, os números até aumantavam. Só que é preciso esperar os mínimos $100 dólares.
Até aí tudo bem. Outro dia, fui ver o relatório e vi que tinha mais de 40 dólares. Na última semana, entrei de novo e de 40, eu só tinha $20 dólares. Falei pronto! A minha dívida hoje, já está o dobro do que estava em outubro. Imagina o meu desespero. Tive que negociar os cartões e, com isso, assumi mensalmente mais algumas dívidas, que ainda não posso.
Como nada é por acaso, tive a ideia de tentar arrumar anunciantes e parceiros por minha conta. O blog tem acessos diários do mundo todo. Alemanha, Holanda, Suécia, Portugal, Estados Unidos, Japão, Irã, Bélgica, Reino Unido, Emirados Árabes, Canadá, Tunísia, são alguns dos países que estão conectados no A Endometriose e Eu. Falei, não conheço ninguém, mas vou fazer um post e, pelo menos, tentar. Afinal, tenho o blog, não só como o meu desabafo, mas também como o meu trabalho. Nada mais justo, não?!
Escrever é tudo o que amo fazer na vida. Digo com todas as letras... se estou viva é por conta do blog. Ele, literalmente, salvou a minha vida. Fico ainda mais feliz, por saber que ele veem ajudando muitas portadoras a entenderem o quê, de fato, é a doença. As empresas e, aos interessados, peço a gentileza de enviar e-mail para carolinesalazar7@gmail.com
Com isso, aos poucos, conforme for entrando os novos, eu retiro os do Google. Porém, deixo claro que, o blog vai continuar o mesmo. Nada vai mudar, muito menos, como escrevo os posts. Eu só preciso começar a reerguer a minha vida. Não está fácil, viu. Como diz minha querida amiga Maria Helena Nogueira, "a dívida é outra doença". Portanto, eu só quero me livrar de uma doença, para quem sabe, acabar com a outra, a endometriose. Espero que dê certo. Se alguma leitora souber de alguma empresa interessada, é só passar o contato por e-mail. Já estou na torcida! Beijos com carinho!!
Assisti atentamente. O programa mostrou algumas pessoas que ganhavam dinheiro com anunciantes em seus blogs. Muitos, de empresas particulares, mas outros, por meio do Google mesmo. Falei pronto, não tenho nenhum contato, então vou pro Google. Aí, vc acessa o site, preenche um cadastro, solicita a ativação a Ad Sense e espera. Não é tão fácil ter os anunciantes do Google assim.
Claro, que já imaginava que não seria tão fácil ter anunciantes do Google no blog. Para ativá-los, a empresa precisa aprovar o blog. Depois de uns três dias, recebi o e-mail com a aprovação. Nossa, fiquei tão feliz!! Desde então, o A Endometriose e Eu exibe várias propagandas.
Só que, após a aprovação, ganhar dinheiro com os anúncios, também não é assim tão fácil como eu pensava. Fiquei nesse trabalho por três meses, até começo de dezembro. Como eu ganhava pouco (não importava, porque o que valia mesmo era a experiência na área, que eu ainda não tinha), o que eu recebia não dava nem para pagar as contas do mês, imagina a minha dívida, que a essa altura já ultrapassava a R$10 mil reais.
Na verdade, os anuncios do Google não rendem nada. Eu pensava que fosse algo em torno de $0,01 (um centavo de dólar) por clique. Mas, sinceramente, eu já não sei mais como eles contabilizam isso. Eu nem olhava muito, mas com a ascençãodo blog, depois de ter sido citado em Insensato Coração, os números até aumantavam. Só que é preciso esperar os mínimos $100 dólares.
Até aí tudo bem. Outro dia, fui ver o relatório e vi que tinha mais de 40 dólares. Na última semana, entrei de novo e de 40, eu só tinha $20 dólares. Falei pronto! A minha dívida hoje, já está o dobro do que estava em outubro. Imagina o meu desespero. Tive que negociar os cartões e, com isso, assumi mensalmente mais algumas dívidas, que ainda não posso.
Como nada é por acaso, tive a ideia de tentar arrumar anunciantes e parceiros por minha conta. O blog tem acessos diários do mundo todo. Alemanha, Holanda, Suécia, Portugal, Estados Unidos, Japão, Irã, Bélgica, Reino Unido, Emirados Árabes, Canadá, Tunísia, são alguns dos países que estão conectados no A Endometriose e Eu. Falei, não conheço ninguém, mas vou fazer um post e, pelo menos, tentar. Afinal, tenho o blog, não só como o meu desabafo, mas também como o meu trabalho. Nada mais justo, não?!
Escrever é tudo o que amo fazer na vida. Digo com todas as letras... se estou viva é por conta do blog. Ele, literalmente, salvou a minha vida. Fico ainda mais feliz, por saber que ele veem ajudando muitas portadoras a entenderem o quê, de fato, é a doença. As empresas e, aos interessados, peço a gentileza de enviar e-mail para carolinesalazar7@gmail.com
Com isso, aos poucos, conforme for entrando os novos, eu retiro os do Google. Porém, deixo claro que, o blog vai continuar o mesmo. Nada vai mudar, muito menos, como escrevo os posts. Eu só preciso começar a reerguer a minha vida. Não está fácil, viu. Como diz minha querida amiga Maria Helena Nogueira, "a dívida é outra doença". Portanto, eu só quero me livrar de uma doença, para quem sabe, acabar com a outra, a endometriose. Espero que dê certo. Se alguma leitora souber de alguma empresa interessada, é só passar o contato por e-mail. Já estou na torcida! Beijos com carinho!!
domingo, 3 de abril de 2011
É NECESSÁRIO AMPLIAR O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS SOBRE A ENDOMETRIOSE!!
Como jornalista, eu amo uma notícia! Como a função do blog é a de informar o maior número de pessoas possíveis sobre o que é a endometriose e, o quanto ela pode ser perigosa, se não for controlada, ou melhor, bem tratada. Por isso, para unir as duas coisas, passei a agregar no A Endometrios e Eu, mais informações as portadoras de endo, com notícias relacionadas ao assunto, de diversas partes do mundo.
Hoje, achei uma bastante interessante. Aí, para complementar, vou fuçando e pesquisando até achar algo para completar. Interessante, eu digo, porque é algo que eu e, muitas portadoras já sabemos: falta médico especializado e, a meu ver, falta também interesse de muitos ginecologistas em conhecer a doença. Eu fui vítima de um, que, por sinal, tem consultório em uma região nobre de São Paulo. Já a minha querida leitora e amiga Hosana Santana, foi vítima de muitos, cerca de uns dez profissionais que, se vestem de branco e se fazem de médico.
Nessa minha 'andança' pela net, achei a notícia que comprova que, esse meu pensamento, não está tão errado assim: Conhecimento sobre endometriose precisa ser expandido. De acordo com as matérias, no último encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a nova diretoria defendeu a necessidade de ampliar os estudos e pesquisa sobre a endometriose. Na verdade, sabemos e, já postei aqui, o link do programa Medicina & Saúde, onde diz que a maior parte dos estudos e pesquisas feitas atualmente no mundo é sobre a endo.
Mas é preciso mais, sempre mais. Aliás, o conhecimento é a base para tudo na vida, principalmente, quando se trata da medicina e de uma doença enigmática. Aí, pesquisando mais sobre essa notícia, achei o blog Medicina Reprodutiva. Lá, junto com essa notícia, achei algo muito interessante, um curso para médicos ginecologistas sobre Endometriose e Infertilidade, orgnizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo, o GERA, fundada pelo Prof. Dr. Joji Ueno.
Parabenizo aqui, essa iniciativa, que é de extrema importância para nós, portadoras de endo. Mais feliz ainda eu fiquei, quando vi que, no corpo docente, estão os médicos Dr. Eduardo Schor e Dr. Hélio Sato. Hoje, eu me trato com o Dr. Hélio, mas tudo o que sei sobre a endo aprendi com o Dr. Schor, quando eu estava na UNIFESP. Nunca vou me esquecer da atenção que o Dr. Schor me dava, todas as vezes que chegava lá desesperada. Além de grandes especialistas, eles são dois seres humanos incríveis, com um lado humano, que nunca conheci antes em um ginecologista. Para mim, o lado humano de um médico, conta mais do que o próprio conhecimento. Aliás, o primeiro e, até então, único médico que conheci e preenchia todos esses requisitos foi o Dr. Roberto Hiroshi Ieiri, que cuida da minha família há mais de 20 anos.
Por isso, reproduzo aqui, na íntergra, mas com o link e crédito, a matéria e mais informações sobre o curso Endometriose e Infertilidade. Espero que gostem! Já estou preparando o meu segundo artigo do Muriaé na Web, que deve entrar ao ar até o meio da semana. Beijos com carinho!!
Conhecimento sobre endometriose precisa ser expandido
Durante o último encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, nova a diretoria da entidade defendeu a necessidade da ampliação de estudos e pesquisas sobre a endometriose. Segundo o presidente da entidade, “a endometriose é uma doença que atrapalha o estilo de vida de diversas mulheres no mundo todo. É um desafio encontrar o melhor método para tratá-la. São necessários muitos estudos visando atualizar o conhecimento dos ginecologistas sobre os tratamentos existentes e as novas possibilidades terapêuticas”.
Novas possibilidades terapêuticas
Um dos estudos apresentados sobre a endometriose, durante o evento americano, revelou que a terapia hormonal parece reduzir o tamanho dos nódulos da endometriose retovaginal. Em um estudo prospectivo, pesquisadores italianos descobriram que diversas terapias hormonais administradas por um ano foram eficazes em diminuir o volume, em aproximadamente 24%, dos nódulos de endometriose infiltrados no reto, em 41, das 46 pacientes incluídas no estudo. Os nódulos das pacientes foram avaliados por exames de imagem no início do estudo. Os resultados foram comparados com medições realizadas seis meses e 12 meses, após o início da terapia hormonal. No início do estudo, o volume médio do nódulo de endometriose foi 4,3 cm3. Após seis meses de tratamento, o volume do nódulo nos grupos de pacientes recebendo acetato de noretisterona triptorelina, tibolona, acetato de noretisterona e letrozol foi reduzido. Para as pacientes que tomavam anticoncepcionais orais ou desogestrel não houve redução no tamanho dos nódulos, após seis meses. Como conclusão, após 12 meses de tratamento, o volume de nódulos foi significativamente reduzido, uma média de 24%, em todos os grupos de tratamento. Não houve diferença significativa na redução do volume de nódulos em função do tipo de tratamento hormonal administrado. “Este foi o primeiro estudo a demonstrar que a administração de terapias hormonais, por um ano, reduz significativamente o volume de nódulos da endometriose retovaginal. Organizamos o Curso Endometriose e Infertilidade especialmente para os ginecologistas que buscam mais informações e dados para aprimorar o atendimento prestado às suas pacientes que sofrem com endometriose”, explica o Prof. Dr. Joji Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
Informações sobre o Curso Endometriose e Infertilidade:
GERA-Instituto de Medicina Reprodutiva São Paulo
Telefone: 11-3289-5209
E-mail: instituto@medicinareprodutiva.org
Mais informações: http://medicinareprodutiva.wordpress.com
Hoje, achei uma bastante interessante. Aí, para complementar, vou fuçando e pesquisando até achar algo para completar. Interessante, eu digo, porque é algo que eu e, muitas portadoras já sabemos: falta médico especializado e, a meu ver, falta também interesse de muitos ginecologistas em conhecer a doença. Eu fui vítima de um, que, por sinal, tem consultório em uma região nobre de São Paulo. Já a minha querida leitora e amiga Hosana Santana, foi vítima de muitos, cerca de uns dez profissionais que, se vestem de branco e se fazem de médico.
Nessa minha 'andança' pela net, achei a notícia que comprova que, esse meu pensamento, não está tão errado assim: Conhecimento sobre endometriose precisa ser expandido. De acordo com as matérias, no último encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a nova diretoria defendeu a necessidade de ampliar os estudos e pesquisa sobre a endometriose. Na verdade, sabemos e, já postei aqui, o link do programa Medicina & Saúde, onde diz que a maior parte dos estudos e pesquisas feitas atualmente no mundo é sobre a endo.
Mas é preciso mais, sempre mais. Aliás, o conhecimento é a base para tudo na vida, principalmente, quando se trata da medicina e de uma doença enigmática. Aí, pesquisando mais sobre essa notícia, achei o blog Medicina Reprodutiva. Lá, junto com essa notícia, achei algo muito interessante, um curso para médicos ginecologistas sobre Endometriose e Infertilidade, orgnizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo, o GERA, fundada pelo Prof. Dr. Joji Ueno.
Parabenizo aqui, essa iniciativa, que é de extrema importância para nós, portadoras de endo. Mais feliz ainda eu fiquei, quando vi que, no corpo docente, estão os médicos Dr. Eduardo Schor e Dr. Hélio Sato. Hoje, eu me trato com o Dr. Hélio, mas tudo o que sei sobre a endo aprendi com o Dr. Schor, quando eu estava na UNIFESP. Nunca vou me esquecer da atenção que o Dr. Schor me dava, todas as vezes que chegava lá desesperada. Além de grandes especialistas, eles são dois seres humanos incríveis, com um lado humano, que nunca conheci antes em um ginecologista. Para mim, o lado humano de um médico, conta mais do que o próprio conhecimento. Aliás, o primeiro e, até então, único médico que conheci e preenchia todos esses requisitos foi o Dr. Roberto Hiroshi Ieiri, que cuida da minha família há mais de 20 anos.
Por isso, reproduzo aqui, na íntergra, mas com o link e crédito, a matéria e mais informações sobre o curso Endometriose e Infertilidade. Espero que gostem! Já estou preparando o meu segundo artigo do Muriaé na Web, que deve entrar ao ar até o meio da semana. Beijos com carinho!!
Conhecimento sobre endometriose precisa ser expandido
Durante o último encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, nova a diretoria da entidade defendeu a necessidade da ampliação de estudos e pesquisas sobre a endometriose. Segundo o presidente da entidade, “a endometriose é uma doença que atrapalha o estilo de vida de diversas mulheres no mundo todo. É um desafio encontrar o melhor método para tratá-la. São necessários muitos estudos visando atualizar o conhecimento dos ginecologistas sobre os tratamentos existentes e as novas possibilidades terapêuticas”.
Novas possibilidades terapêuticas
Um dos estudos apresentados sobre a endometriose, durante o evento americano, revelou que a terapia hormonal parece reduzir o tamanho dos nódulos da endometriose retovaginal. Em um estudo prospectivo, pesquisadores italianos descobriram que diversas terapias hormonais administradas por um ano foram eficazes em diminuir o volume, em aproximadamente 24%, dos nódulos de endometriose infiltrados no reto, em 41, das 46 pacientes incluídas no estudo. Os nódulos das pacientes foram avaliados por exames de imagem no início do estudo. Os resultados foram comparados com medições realizadas seis meses e 12 meses, após o início da terapia hormonal. No início do estudo, o volume médio do nódulo de endometriose foi 4,3 cm3. Após seis meses de tratamento, o volume do nódulo nos grupos de pacientes recebendo acetato de noretisterona triptorelina, tibolona, acetato de noretisterona e letrozol foi reduzido. Para as pacientes que tomavam anticoncepcionais orais ou desogestrel não houve redução no tamanho dos nódulos, após seis meses. Como conclusão, após 12 meses de tratamento, o volume de nódulos foi significativamente reduzido, uma média de 24%, em todos os grupos de tratamento. Não houve diferença significativa na redução do volume de nódulos em função do tipo de tratamento hormonal administrado. “Este foi o primeiro estudo a demonstrar que a administração de terapias hormonais, por um ano, reduz significativamente o volume de nódulos da endometriose retovaginal. Organizamos o Curso Endometriose e Infertilidade especialmente para os ginecologistas que buscam mais informações e dados para aprimorar o atendimento prestado às suas pacientes que sofrem com endometriose”, explica o Prof. Dr. Joji Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
Informações sobre o Curso Endometriose e Infertilidade:
GERA-Instituto de Medicina Reprodutiva São Paulo
Telefone: 11-3289-5209
E-mail: instituto@medicinareprodutiva.org
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A Endometriose e Eu
às
20:59
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