quinta-feira, 19 de maio de 2011

UM OIZINHO E JÁ ESCREVENDO PARA O MURIAÉ NA WEB!!

Em primeiro lugar, peço perdão por minha ausência. Eu estou tão feliz. É outra coisa você ser útil novamente e voltar a trabalhar com aquilo que sempre gostou. Eu sei que a área do jornalismo é muito extensa, mas o grande tesão da profisião, a meu ver, é ser repórter. Eu não tenho nem o sonho de ser editora, sabia. Eu sempre gostei de correr atrás dos fatos. Depois de me aventurar por alguns meses de 2010 em assessoria de imprensa, voltei a ser repórter novamente. Não preciso dizer o quanto estou amando e feliz da vida. Graças ao meu tratamento espiritual, as dores estão mais fracas, mas a da lombar continua, principalmente, à noite. Mas nada igual ao que eu já senti. Por isso, eu tiro de letra! Por conta da correria, me esqueci de escrever o artigo para o Muriaé na Web. Ludmila perdoa-me. Já estou no computador escrevendo. Vou falar sobre a dispareunia. Como já tenho muitos textos prontos do blog, vou editá-los e escrever um só. Assim como a endometriose, a dispareunia também é um assunto desconhecido de todas as mulheres. Por isso, acho muito importante escrever sobre isso no site mineiro. Hoje, eu passei o blog para duas pessoas e, acredite, tanto uma quanto a outra têm amigas que são portadoras de endo. A Marina, diretora de arte da revista, que conheci há menos de um mês, e para a Thais Botelho, uma repórter que conheci quando comecei na área de celebridades, em 2007. Apesar de nunca ter tido uma amizade fora das pautas com a Thais, ela é superquerida, uma pessoa do bem e com a energia muito bacana, do jeito que eu gosto. Na semana passada, cobri o desfile da Gisele Bündchen e nos encontramos na pauta. Por conta da correria, nos falamos rapidamente e, depois, não nos vimos mais. Hoje conversamos por telefone. Afinal, é pessoas como ela que eu quero ao meu lado: do bem e que fazem o bem! Beijos com carinho!!

sábado, 14 de maio de 2011

UM OIZINHO!!!!

Estou sentindo muita falta de postar aqui. O problema é que trabalho o dia inteiro no computador. Aí, já viu quando chego em casa não consigo mais olhar para o meu. Isso quando eu chego, pois, muitas vezes vou da redação direto para as pautas, para os eventos. Muitas pessoas não estão me reconhecendo. Além dos 16 quilos a menos, eu mudei o meu visual. Há mais de 13 anos usando cabelo longo, eu aderi ao corte chanel moderno, com a frente maior do que a parte de trás. Bem chique, mais refinado e parecido com o cabelo da atriz Camila Pitanga, em Insensato Coração, mas não tão curto quanto o dela. Agora, eu sinto o vento na nuca. Que delícia!! Por conta da menopausa induzida, eu vivia de coque. O meu cabelo também estava todo esquisito. Obra do meu querido amigo Renato Souza. Outro fator que me deixa um pouco afastada daqui é também a dor, principalmente, na lombar. Quando chego em casa só quero relaxar e descansar um pouco o corpo. Já tomei todos os Tylex que a minha querida leitora Leila me deu. Eu a conheci na UNIFESP, em março. Eu fui lá para o Dr. Hélio ver os meus exames. Ela deve ter falado que tomou conhecimento do ambulatório pelo blog. Aí, quando subi, antes de me atender, o Dr. Hélio nos apresentou. Saí de lá um pouco antes dela e já estava no ponto de ônibus, quando gentilmente, Leila buzinou e parou o carro oferecendo-me uma carona. De pronto, eu não quis aceitar, mas ela insistiu tanto que fui. Adorei conhecer a Leila e o filho dela. Com essa correria toda, até me esqueci de escrever o artigo para o Muriaé na Web. Já estou preparando. Ao que tudo indica, o frila na redação será prorrogado por mais 20 dias. Estou torcendo muito por isso. Só quero que saiba, que não abandonei o blog e, muito menos, os meus queridos leitores. Estou apenas aproveitando a maré de sorte. Afinal, nunca sabemos se amanhã ou depois, ela também estará a nosso favor. Aos poucos, respondo os e-mails e os comentários do blog. Beijos com carinho!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MUITO TRABALHO, DORES, MAS FELIZ DA VIDA!!!!

Estou em falta com vocês, eu sei disso, mas a minha vida está uma loucura maravilhosa. No início de abril, voltei a frilar para uma revista de celebridades. Até então, eu cobria os eventos e escrevia a matéria de casa. Desde ontem, terça-feira, dia 3, estou cobrindo as férias de uma repórter na redação. Eu amo a minha profissão, que escolhi desde os meus 10 anos de idade. Fico na redação até o dia 23. Lá, apenas uma repórter sabe a minha situação. Por conta do preconceito que sofri nos últimos dois anos, decidi abdicar por três semanas da fisioterapia na UNIFESP, para não correr o risco de ficar sem o trabalho. Preferi não contar nada. As pessoas lá são muito bacanas e o clima super agradável. Além de necessitar desse trabalho, preciso também do dinheiro. O meu grande sonho profissional é ser repórter de tevê. Mas confesso que comecei na área do entreterimento, em 2007, em outra revista e gostei muito. Prefiro chamar de entreterimento, porque quando falamos em celebridade, as pessoas olham feio e acham que você não faz nada, que só tem pessoas fúteis e que você não é capaz de conseguir algo melhor. Porém, digo que essas pessoas estão completamente engandas. Vivemos em um país muito preconceituoso. Por conta da nossa miscigenação, não deveria ser assim. Digo isso, porque quando eu disse para um médico o que eu fazia antes da endo virar a minha vida de pernas para ar, que eu era repórter de celebridade, ele olhou torto, com aquela cara: "Que fútil.". A minha sorte é que desde criança, nunca importei com que os outros pensam sobre mim. Concordo com o ditado: ‘falem bem ou mal, mas falem de mim’. Eu já tive o sonho de mudar o Brasil, de ser correspondente internacional, de cobrir guerras e tudo mais. Mas, depois da morte do grande jornalista Tim Lopes, mudei de ideia. Não vou sacrificar a minha vida por ninguém. Nunca mais virei ao mundo como Caroline Salazar. Cada vida é única. Hoje, penso em mudar o mundo de outra forma, e espero que o blog contribua para isso. Hoje, a minha intenção é abrir a mente de nossos governantes, para que eles saibam, o quanto a endo é grave. Para que nós, portadoras, passamos a ter os nossos direitos como outros doentes. Para que ninguém sofra, o que eu sofri. Sem trabalho, sem dinheiro e cheia de dívidas. Como estou até hoje. Não venço e o banco está me enlouquecendo. No domingo, cobri a Formula Indy, que aconteceu no Anhembi. Depois de mais de seis horas em pé, correndo de um lado para o outro, camarotes, boxes e sem sentar, a dor na lombar apareceu bem forte. A das pernas e a do abdômen, só apitaram quando cheguei em casa. Se dependesse da minha cabeça, elas jamais voltariam. Não importa se tenho dor ou não e, sim, que voltei à ativa e estou amando. Continuem com as orações e torçam por mim!! Todo o apoio e as palavras de carinho que recebo aqui são de extrema importância e, com certeza, faz a minha luz brilhar ainda mais. Beijos com carinho!!