quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DAVID REDWINE: A GRAVIDEZ É A CURA PARA A ENDOMETRIOSE?


Imagem cedida por Free Digital Photos

Será a gravidez a cura para a endometriose? Mais um artigo do doutor David Redwine para educar as mentes ignorantes a respeito da doença. Se a infertilidade é tida como uma das consequências da doença, por que muitas mulheres descobrem ter a doença após o parto? Por que a maioria das portadoras tem filhos? Há tempos que tenho escutado algumas baboseiras quando falo a palavra "endometriose". É comum escutarmos quando somos questionadas por pessoas que não sabem o que é de fato a endo, a frase: "Engravida que você fica curada". Escutar isso de pessoas leigas, ainda vai, agora escutar isso de médico? Oi? Em que mundo o doutor vive? Num reino encantado? Antes fosse assim mesmo! Bem que eu realmente gostaria. Já pensou, uma profusão de crianças no mundo e suas mamães felizes e livre da endometriose? A gravidez, assim como os anticoncepcionais, é um tipo de tratamento para a endo. 

Há 3 anos e meio acompanhando histórias reais das leitoras, tenho percebido que muitas mulheres realmente melhoram neste período tão sublime,  mas outras tantas pioram. Muitas não conseguem criar seus filhos, como toda mãe deveria fazer. Estudos de inúmeros cientistas, como citados no texto do doutor David Redwine, comprovam o que falei acima (não, nada saiu da minha cabeça), e dizem que existem mais mulheres férteis com endo, do que o contrário, como a maioria pensa. Daí vem a pergunta que não quer calar entre os cientistas: a gravidez causa a endometriose ou a endometriose causa fertilidade? Você leu correto, "a fertilidade". O resto deixo com o doutor Redwine e os outros cientistas que ele cita.

Entre para a nossa campanha: "Seja do bem vote pelo reconhecimento da endometriose como doença social”. Vote no A Endometriose e Eu, no prêmio TopBlog Brasil 2013. Neste ano, cada pessoa tem duas chances de voto. É um voto por e-mail e outro com o facebook. Se você tiver email e facebook, vote com os dois, pois assim teremos mais chances. Clique no link (http://bit.ly/18wANh9) e dê o seu voto. A primeira opção é o voto por e-mail, onde no primeiro espaço você vai colocar seu nome e sobrenome e, no segundo, seu e-mail. Você clica na seta votar, que está à direita na cor laranja. É necessário validar seu voto em seu próprio e-mail, que você vai receber do prêmio TopBlog Brasil. Basta clicar no link que estará em seu email, e pronto, seu voto foi validado com sucesso! Na sequência aparece o F, em azul, do facebook. Clica na seta laranja, faça seu login e pronto. Voto validado com sucesso! Conto com a ajuda de todos vocês em votar e, em especial, em compartilhar meu pedido entre seus amigos. Afinal, como eu sempre disse: "a união faz a força e juntos somos mais fortes". O primeiro turno vai até o dia 9 de novembro. Aproveite para conhecer a linha de camisetas exclusivas que acabamos de lançar para espalhar a conscientização da endometriose. É a nossa conscientização fashion! Beijo carinhoso!! Caroline Salazar


Por doutor David Redwine

Tradução: Alexandre Vaz
Edição: Caroline Salazar


Será a gravidez a cura para a endometriose?

Nunca foi demonstrado por nenhum estudo controlado e nem por biópsia, que a gravidez é cura para a endometriose. De fato, existem vários estudos que mostram a predominância de mulheres previamente férteis entre as pacientes diagnosticadas com endometriose.

Haydon descobriu que 58% das suas pacientes com endometriose haviam dado à luz anteriormente. Conselllor descobriu que 61,8% das 737 mulheres que fizeram parte do seu estudo haviam sido mães. Bennet descobriu que 88% das suas pacientes que já haviam sido mães tinham como sua única patologia ginecológica a endometriose. Dougherty descobriu que 87% das suas pacientes haviam dado à luz uma ou mais vezes., levando o autor a se questionar se a gravidez poderia ser causa da endometriose, tão elevada era a taxa. Andrews e Larsen descobriram que uma taxa bruta de 72% de gravidez nas suas pacientes com endometriose. Redwine descobriu que 65% das suas pacientes recém diagnosticadas com endometriose haviam estado grávidas, e 51% haviam dado à luz.

Essas taxas iriam parecer muito mais elevadas se fossem incluídas as pacientes que não tentaram engravidar. Deve ser também referido que muitas das mulheres hoje têm partos de cesariana, o que deixa cicatrizes que já causa os seus problemas, mas pode ainda espalhar ou causar endometriose pós-natal.

Certamente, se a gravidez fosse uma cura para a endometriose, nenhuma dessas mulheres férteis teriam a doença. Em vez disso, é óbvio através da referida literatura foram observadas centenas de mulheres com endometriose que estiveram grávidas antes de descobrirem que tinham endometriose. A questão foi levantada porque os estudos mencionados acima não foram os primeiros a falar sobre a questão da fertilidade anterior ao diagnóstico da endometriose.

Estudos prévios por Sampson e Meigs encontraram uma taxa bruta de 40% de fertilidade prévia em mulheres casadas com endometriose (não mencionando sobre outros fatores de fertilidade, ou se os casais estavam tentando conceber). Falta mencionar que os dados sobre o estado da endometriose dessas mulheres anteriores à gravidez, não são claros e ninguém sabe se tiveram endometriose antes e sobre outros fatores envolvidos que pudessem ter tido influência.

A conclusão tirada desses estudos iniciais foi que a gravidez parece ser um fator protetor contra a endometriose e, o corolário (nota da editora: decorrência imediata de uma teoria) seguiu que a infertilidade era causada pela endometriose. Tudo isso ocorre como resultado da falácia de Berkson – a observação de pacientes hospitalizadas e o estabelecimento de uma tênue relação entre os estados ou sintomas da doença, seguido da conclusão de que essa relação seria causa e efeito.

O conceito foi proposto, pareceu lógico e foi aceito como fato consumado, tendo passado sem ser questionado até recentemente. Isso foi agora reconhecido como um caso clássico de desorientação que pode ser apresentado como preconceito de seleção.

Com a publicação de tantos estudos que mostram uma predominância da fertilidade sobre a endometriose nessas pacientes, é razoável perguntar, tal como fez Dougherty, se a gravidez causa a endometriose, ou se a endometriose causa fertilidade?

Enquanto essas questões podem parecer absurdas, considerar o seu oposto (que a infertilidade causa endometriose ou que a endometriose causa infertilidade) não foi apenas proposto, mas também aceito como fato científico e oferecido como tratamento viável durante gerações de mulheres com endometriose.

Atribuir a causa apenas com base em uma relação que foi observada é um abuso ultrajante do processo científico que não seria aceite em um curso de introdução à epidemiologia. A eletrocoagulação da endometriose é realizada tocando com um eletrodo metálico no foco da doença, destruindo-o totalmente a partir desse ponto. A desvantagem é que o cirurgião não tem forma de saber se a doença foi completamente eliminada.

Essa abordagem pode também arriscar lesões em estruturas vitais próximas. Eletroexcisão da endometriose, por outro lado, separa a endometriose dessas estruturas vitais, fazendo uso de dissecação pura e dura, e pulsos de corrente elevada que podem cortar o tecido rapidamente.
As pílulas anticoncepcionais parecem ser uma terapia lógica que pode duplicar o imaginado efeito protetor da gravidez. A terapia de pseudogravidez (nota da editora: gravidez psicológica) com as pílulas teve o seu impulso com uma paciente que não teve endometriose diagnosticada e que se pensou ter sido curada da sua “doença” após sua gravidez.

Ironicamente, estudos subsequentes que relatam terem considerado o tratamento cirúrgico ligeiramente mais eficazes do que os anticoncepcionais orais ou que observaram a resposta do revestimento uterino, não endometriose, foram usados para defender o o uso de PCN para a endometriose, outro abuso científico.

A noção de um “fato assumido” usado no processo científico foi inicialmente mencionado no estado inicial de desenvolvimento da terapia com pílulas. É agora reconhecido que para se estudar uma terapia específica, é incorreto combiná-la com outra terapia e ignorar a presença dessa segunda terapia. Além disso, a imprecisão introduzida  ao estudar qualquer processo de doença estudando qualquer outra coisa que a própria doença, deveria ser óbvia.


Tudo isso pode parecer confuso, e é confuso, mas o importante é que a pesquisa foi e continuará a ser manipulada para influenciar o resultado em favor de uma opção de tratamento que esteja a ser estudada.

7 comentários:

  1. Por NINA - Meu especialista me disse que gravidez não cura a endo. A mulher sente uma melhora apenas durante o período que está grávida. Mais ou menos 3 meses depois do parto os hormônios vão se regularizando e a endo volta com tudo. O certo é a mulher iniciar o tratamento da endo (inibindo a menstruação) 3 meses depois de parir. Ele disse que muito médico fala muita besteira sobre a endo e gravidez e acaba impedindo muitas mulheres de criarem seus filhos por conta das dores.

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  2. Meu obstetra falou que a mulher que tem a endometriose depois q engravida fica curada.Fiquei super feliz porque pensei que estava livre,mas não foi bem isso que aconteceu,comecei tomar o cerasete quando estava amamentando,procurei outros médicos e todos me aconselharam a continuar tomando,mais só que ele não segura nem contrala minha menstruação engordei 35 kg na gravides,depois perdi 27,hj estou acima do peso,fui a outro médico e ele me aconselhou ficar um tempo sem tomar anticocepcional,minha menstruação diminiu um pouco mais as dores aumentaram,ele me passou o buscopan mais outro em caso de dor,mais sinto dor quase todos os dias,fraqueza,a barriga muito inchada,não sei mais o que faço,isso atrapalha minha vida pessol e profissional..

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  3. Oi Bianca. Seu obstetra deve saber muito bem do que está falando, e você tem a prova disso. Esse mito precisa ser erradicado de uma vez. Se a coisa fosse assim tão fácil, será que estava existindo todo esse sofrimento e esforço para convencer as mulheres a fazer o que já fazem desde que existe a espécie humana, engravidar?
    Será que tinha mulheres tirando útero e ovários, pagando do seu bolso valores bem elevados pelas cirurgias onde vão ser mutiladas?
    Só essa sugestão chega a ser ofensiva, como se as mulheres não quisessem engravidar por frescura. Porque preferem ter dor, que desculpa perfeita para ter a vida familiar, social e profissional destruídas, ser demitida e ainda ter que enfrentar censura de quem não entende nada do que é essa doença.
    Se você perguntar para o seu obstetra agora o que deu errado, ele vai encolher os ombros e falar que não tá entendendo; e essa é a primeira vez que ele estará falando a verdade.
    Procure outro médico, alguém que pelo menos faça sentido. Se informe através dos artigos do blog, isso vai lhe dar pelo menos algumas dúvidas.
    Não se deixe levar por promessas, atualmente a endo NÃO TEM CURA. Existem tratamentos, e a escolha do tratamento depende do tipo de endometriose e do estágio da doença. Um bom médico é fundamental, não apenas alguem que trabalhe na área da ginecologia, mas sub-especializado em endometriose. E não tenha dúvidas, tem muito ginecologista por aí que não sabe mais de endometriose do que clinico geral. Muito cuidado com quem escolher.
    Não quero lhe assustar, mas a sua endo pode ter progredido enquanto tentou essas medidas que foram recomendadas pelos médicos que a senhora consultou.
    A endo castiga muito o lado emocional, por isso registre os seus sintomas para os poder relatar ao médico. Um registro contendo data, sintomas, dor em escala de 1 a 10... isso dará um histórico ao médico que ele não consegue ter exceto se a senhora estiver internada para observação, com todos os custos que isso acarreta.

    Leia o comentário da Nina, no final ela denuncia algo muito importante. A responsabilidade profissional do médico não é igual à de um meia-colher. Quando médico fala ele está influenciando a vida dos pacientes de uma forma muito intensa.

    Desejo que para além de uma quadra natalícia feliz, 2014 seja um ano melhor e que traga as soluções para os problemas que a apoquentam.
    E no que pudermos ajudar, disponha. Existimos para isso mesmo.

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  4. Engraçado... Nn tenho vida sexual ativa,pra falar a verdade sou virgem. Alguns meses após minha menarca (que ocorreu quando eu tinha 11 de idade) passei a sentir dores terríveis que queimavam as entranhas de minha região pélvica esquerda... Achei que fosse apenas algum tipo de cólica e que não seria frequente... Tolice! Hoje aos 19 sinto que a cada mês ( visto que só sinto as dores por volta do segundo, terceiro e quinto dia do período menstrual) as coisas só pioram. A dor cresceu e se estendeu da pélvis para toda a minha perna esquerda e útero, com direito à participações especiais como náuseas, calafrios e delírios. Por um milagre não sinto alguns dos citados acima como a ardência ao urinar e ... Bem,não sei se ao iniciar uma vida sexual sentiria as dores,mas enfim, a TPM é garantida, sou uma verdadeira bomba de stress ( que muitos em tom de brincadeira,entretanto com aquele "Q" de sinceridade dizem ser consequência da falta de "namorado". Aff's! Sou hétero sim, mas poxa! Este pensamento me parece tão primitivo! Não tenho tempo nem paciência para namoros agora, um namorado nesta fase seria apenas mais um no meu pé me cobrando uma atenção que muito provavelmente não poderei dar,então sem chance. Em suma, só tenho saúde fora do período menstrual... E sinceramente:perdi as esperanças de levar uma vida mais digna faz tempos... Vejo muitas amigas casadas,mães de família fazendo o maior charme devido à uma cólicazinha que aparece alguma vez perdida, do tipo tradicional que não pode "sentir o cheiro" de um buscopan ou atroveran qualquer que já é eliminada. Secretamente inconformada me questiono como não valorizam a saúde que possuem... Quem me dera sentir apenas essas "cólicas saudáveis"... Mas é assim...Cada qual com o fardo que suporta carregar.

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  5. Engraçado... Nn tenho vida sexual ativa,pra falar a verdade sou virgem. Alguns meses após minha menarca (que ocorreu quando eu tinha 11 de idade) passei a sentir dores terríveis que queimavam as entranhas de minha região pélvica esquerda... Achei que fosse apenas algum tipo de cólica e que não seria frequente... Tolice! Hoje aos 19 sinto que a cada mês ( visto que só sinto as dores por volta do segundo, terceiro e quinto dia do período menstrual) as coisas só pioram. A dor cresceu e se estendeu da pélvis para toda a minha perna esquerda e útero, com direito à participações especiais como náuseas, calafrios e delírios. Por um milagre não sinto alguns dos citados acima como a ardência ao urinar e ... Bem,não sei se ao iniciar uma vida sexual sentiria as dores,mas enfim, a TPM é garantida, sou uma verdadeira bomba de stress ( que muitos em tom de brincadeira,entretanto com aquele "Q" de sinceridade dizem ser consequência da falta de "namorado". Aff's! Sou hétero sim, mas poxa! Este pensamento me parece tão primitivo! Não tenho tempo nem paciência para namoros agora, um namorado nesta fase seria apenas mais um no meu pé me cobrando uma atenção que muito provavelmente não poderei dar,então sem chance. Em suma, só tenho saúde fora do período menstrual... E sinceramente:perdi as esperanças de levar uma vida mais digna faz tempos... Vejo muitas amigas casadas,mães de família fazendo o maior charme devido à uma cólicazinha que aparece alguma vez perdida, do tipo tradicional que não pode "sentir o cheiro" de um buscopan ou atroveran qualquer que já é eliminada. Secretamente inconformada me questiono como não valorizam a saúde que possuem... Quem me dera sentir apenas essas "cólicas saudáveis"... Mas é assim...Cada qual com o fardo que suporta carregar.

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