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Será a gravidez a cura para a endometriose? Mais um artigo do doutor David Redwine para educar as
mentes ignorantes a respeito da doença. Se a infertilidade é tida como uma das
consequências da doença, por que muitas mulheres descobrem ter a doença após o
parto? Por que a maioria das portadoras tem filhos? Há tempos que tenho escutado algumas baboseiras quando falo a
palavra "endometriose". É comum escutarmos quando somos questionadas
por pessoas que não sabem o que é de fato a endo, a frase: "Engravida que
você fica curada". Escutar isso de pessoas leigas, ainda vai, agora
escutar isso de médico? Oi? Em que mundo o doutor vive? Num reino encantado?
Antes fosse assim mesmo! Bem que eu realmente gostaria. Já pensou, uma profusão
de crianças no mundo e suas mamães felizes e livre da endometriose? A gravidez,
assim como os anticoncepcionais, é um tipo de tratamento para a endo.
Há 3 anos e meio acompanhando histórias reais das leitoras, tenho percebido que muitas mulheres realmente melhoram neste período tão sublime, mas outras tantas pioram. Muitas não conseguem criar seus filhos, como toda mãe deveria fazer. Estudos de inúmeros cientistas, como citados no texto do doutor David Redwine, comprovam o que falei acima (não, nada saiu da minha cabeça), e dizem que existem mais mulheres férteis com endo, do que o contrário, como a maioria pensa. Daí vem a pergunta que não quer calar entre os cientistas: a gravidez causa a endometriose ou a endometriose causa fertilidade? Você leu correto, "a fertilidade". O resto deixo com o doutor Redwine e os outros cientistas que ele cita.
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Por doutor David Redwine
Tradução: Alexandre Vaz
Edição: Caroline Salazar
Será a
gravidez a cura para a endometriose?
Nunca foi demonstrado por nenhum estudo
controlado e nem por biópsia, que a gravidez é cura para a endometriose. De
fato, existem vários estudos que mostram a predominância de mulheres
previamente férteis entre as pacientes diagnosticadas com endometriose.
Haydon descobriu que 58% das suas
pacientes com endometriose haviam dado à luz anteriormente. Conselllor
descobriu que 61,8% das 737 mulheres que fizeram parte do seu estudo haviam
sido mães. Bennet descobriu que 88% das suas pacientes que já haviam sido mães
tinham como sua única patologia ginecológica a endometriose. Dougherty
descobriu que 87% das suas pacientes haviam dado à luz uma ou mais vezes.,
levando o autor a se questionar se a gravidez poderia ser causa da
endometriose, tão elevada era a taxa. Andrews e Larsen descobriram que uma taxa
bruta de 72% de gravidez nas suas pacientes com endometriose. Redwine descobriu
que 65% das suas pacientes recém diagnosticadas com endometriose haviam estado
grávidas, e 51% haviam dado à luz.
Essas taxas iriam parecer muito mais
elevadas se fossem incluídas as pacientes que não tentaram engravidar. Deve ser
também referido que muitas das mulheres hoje têm partos de cesariana, o que
deixa cicatrizes que já causa os seus problemas, mas pode ainda espalhar ou
causar endometriose pós-natal.
Certamente, se a gravidez fosse uma cura
para a endometriose, nenhuma dessas mulheres férteis teriam a doença. Em vez
disso, é óbvio através da referida literatura foram observadas centenas de
mulheres com endometriose que estiveram grávidas antes de descobrirem que
tinham endometriose. A questão foi levantada porque os estudos mencionados
acima não foram os primeiros a falar sobre a questão da fertilidade anterior ao
diagnóstico da endometriose.
Estudos prévios por Sampson e Meigs
encontraram uma taxa bruta de 40% de fertilidade prévia em mulheres casadas com
endometriose (não mencionando sobre outros fatores de fertilidade, ou se os
casais estavam tentando conceber). Falta mencionar que os dados sobre o estado
da endometriose dessas mulheres anteriores à gravidez, não são claros e ninguém
sabe se tiveram endometriose antes e sobre outros fatores envolvidos que
pudessem ter tido influência.
A conclusão tirada desses estudos iniciais
foi que a gravidez parece ser um fator protetor contra a endometriose e, o
corolário (nota da editora: decorrência imediata de uma teoria) seguiu que a infertilidade era causada pela endometriose. Tudo isso
ocorre como resultado da falácia de Berkson – a observação de pacientes
hospitalizadas e o estabelecimento de uma tênue relação entre os estados ou
sintomas da doença, seguido da conclusão de que essa relação seria causa e
efeito.
O conceito foi proposto, pareceu lógico e
foi aceito como fato consumado, tendo passado sem ser questionado até
recentemente. Isso foi agora reconhecido como um caso clássico de desorientação
que pode ser apresentado como preconceito de seleção.
Com a publicação de tantos estudos que
mostram uma predominância da fertilidade sobre a endometriose nessas pacientes,
é razoável perguntar, tal como fez Dougherty, se a gravidez causa a
endometriose, ou se a endometriose causa fertilidade?
Enquanto essas questões podem parecer
absurdas, considerar o seu oposto (que a infertilidade causa endometriose ou
que a endometriose causa infertilidade) não foi apenas proposto, mas também
aceito como fato científico e oferecido como tratamento viável durante gerações
de mulheres com endometriose.
Atribuir a causa apenas com base em uma
relação que foi observada é um abuso ultrajante do processo científico que não
seria aceite em um curso de introdução à epidemiologia. A eletrocoagulação da endometriose é realizada tocando com um
eletrodo metálico no foco da doença, destruindo-o totalmente a partir desse
ponto. A desvantagem é que o cirurgião não tem forma de saber se a doença foi
completamente eliminada.
Essa abordagem pode também arriscar lesões
em estruturas vitais próximas. Eletroexcisão da endometriose, por outro lado,
separa a endometriose dessas estruturas vitais, fazendo uso de dissecação pura
e dura, e pulsos de corrente elevada que podem cortar o tecido rapidamente.
As pílulas anticoncepcionais parecem ser
uma terapia lógica que pode duplicar o imaginado efeito protetor da gravidez. A
terapia de pseudogravidez (nota da editora: gravidez psicológica) com as pílulas teve o seu impulso com uma paciente
que não teve endometriose diagnosticada e que se pensou ter sido curada da sua
“doença” após sua gravidez.
Ironicamente, estudos subsequentes que relatam terem considerado o tratamento cirúrgico ligeiramente mais eficazes do que os anticoncepcionais orais ou que observaram a resposta do revestimento uterino, não endometriose, foram usados para defender o o uso de PCN para a endometriose, outro abuso científico.
Ironicamente, estudos subsequentes que relatam terem considerado o tratamento cirúrgico ligeiramente mais eficazes do que os anticoncepcionais orais ou que observaram a resposta do revestimento uterino, não endometriose, foram usados para defender o o uso de PCN para a endometriose, outro abuso científico.
A noção de um “fato assumido” usado no
processo científico foi inicialmente mencionado no estado inicial de
desenvolvimento da terapia com pílulas. É agora reconhecido que para se estudar
uma terapia específica, é incorreto combiná-la com outra terapia e ignorar a
presença dessa segunda terapia. Além disso, a imprecisão introduzida ao
estudar qualquer processo de doença estudando qualquer outra coisa que a
própria doença, deveria ser óbvia.
Tudo isso pode parecer confuso, e é
confuso, mas o importante é que a pesquisa foi e continuará a ser manipulada
para influenciar o resultado em favor de uma opção de tratamento que esteja a ser
estudada.
Por NINA - Meu especialista me disse que gravidez não cura a endo. A mulher sente uma melhora apenas durante o período que está grávida. Mais ou menos 3 meses depois do parto os hormônios vão se regularizando e a endo volta com tudo. O certo é a mulher iniciar o tratamento da endo (inibindo a menstruação) 3 meses depois de parir. Ele disse que muito médico fala muita besteira sobre a endo e gravidez e acaba impedindo muitas mulheres de criarem seus filhos por conta das dores.
ResponderExcluirMeu obstetra falou que a mulher que tem a endometriose depois q engravida fica curada.Fiquei super feliz porque pensei que estava livre,mas não foi bem isso que aconteceu,comecei tomar o cerasete quando estava amamentando,procurei outros médicos e todos me aconselharam a continuar tomando,mais só que ele não segura nem contrala minha menstruação engordei 35 kg na gravides,depois perdi 27,hj estou acima do peso,fui a outro médico e ele me aconselhou ficar um tempo sem tomar anticocepcional,minha menstruação diminiu um pouco mais as dores aumentaram,ele me passou o buscopan mais outro em caso de dor,mais sinto dor quase todos os dias,fraqueza,a barriga muito inchada,não sei mais o que faço,isso atrapalha minha vida pessol e profissional..
ResponderExcluirOi Bianca. Seu obstetra deve saber muito bem do que está falando, e você tem a prova disso. Esse mito precisa ser erradicado de uma vez. Se a coisa fosse assim tão fácil, será que estava existindo todo esse sofrimento e esforço para convencer as mulheres a fazer o que já fazem desde que existe a espécie humana, engravidar?
ResponderExcluirSerá que tinha mulheres tirando útero e ovários, pagando do seu bolso valores bem elevados pelas cirurgias onde vão ser mutiladas?
Só essa sugestão chega a ser ofensiva, como se as mulheres não quisessem engravidar por frescura. Porque preferem ter dor, que desculpa perfeita para ter a vida familiar, social e profissional destruídas, ser demitida e ainda ter que enfrentar censura de quem não entende nada do que é essa doença.
Se você perguntar para o seu obstetra agora o que deu errado, ele vai encolher os ombros e falar que não tá entendendo; e essa é a primeira vez que ele estará falando a verdade.
Procure outro médico, alguém que pelo menos faça sentido. Se informe através dos artigos do blog, isso vai lhe dar pelo menos algumas dúvidas.
Não se deixe levar por promessas, atualmente a endo NÃO TEM CURA. Existem tratamentos, e a escolha do tratamento depende do tipo de endometriose e do estágio da doença. Um bom médico é fundamental, não apenas alguem que trabalhe na área da ginecologia, mas sub-especializado em endometriose. E não tenha dúvidas, tem muito ginecologista por aí que não sabe mais de endometriose do que clinico geral. Muito cuidado com quem escolher.
Não quero lhe assustar, mas a sua endo pode ter progredido enquanto tentou essas medidas que foram recomendadas pelos médicos que a senhora consultou.
A endo castiga muito o lado emocional, por isso registre os seus sintomas para os poder relatar ao médico. Um registro contendo data, sintomas, dor em escala de 1 a 10... isso dará um histórico ao médico que ele não consegue ter exceto se a senhora estiver internada para observação, com todos os custos que isso acarreta.
Leia o comentário da Nina, no final ela denuncia algo muito importante. A responsabilidade profissional do médico não é igual à de um meia-colher. Quando médico fala ele está influenciando a vida dos pacientes de uma forma muito intensa.
Desejo que para além de uma quadra natalícia feliz, 2014 seja um ano melhor e que traga as soluções para os problemas que a apoquentam.
E no que pudermos ajudar, disponha. Existimos para isso mesmo.
Engraçado... Nn tenho vida sexual ativa,pra falar a verdade sou virgem. Alguns meses após minha menarca (que ocorreu quando eu tinha 11 de idade) passei a sentir dores terríveis que queimavam as entranhas de minha região pélvica esquerda... Achei que fosse apenas algum tipo de cólica e que não seria frequente... Tolice! Hoje aos 19 sinto que a cada mês ( visto que só sinto as dores por volta do segundo, terceiro e quinto dia do período menstrual) as coisas só pioram. A dor cresceu e se estendeu da pélvis para toda a minha perna esquerda e útero, com direito à participações especiais como náuseas, calafrios e delírios. Por um milagre não sinto alguns dos citados acima como a ardência ao urinar e ... Bem,não sei se ao iniciar uma vida sexual sentiria as dores,mas enfim, a TPM é garantida, sou uma verdadeira bomba de stress ( que muitos em tom de brincadeira,entretanto com aquele "Q" de sinceridade dizem ser consequência da falta de "namorado". Aff's! Sou hétero sim, mas poxa! Este pensamento me parece tão primitivo! Não tenho tempo nem paciência para namoros agora, um namorado nesta fase seria apenas mais um no meu pé me cobrando uma atenção que muito provavelmente não poderei dar,então sem chance. Em suma, só tenho saúde fora do período menstrual... E sinceramente:perdi as esperanças de levar uma vida mais digna faz tempos... Vejo muitas amigas casadas,mães de família fazendo o maior charme devido à uma cólicazinha que aparece alguma vez perdida, do tipo tradicional que não pode "sentir o cheiro" de um buscopan ou atroveran qualquer que já é eliminada. Secretamente inconformada me questiono como não valorizam a saúde que possuem... Quem me dera sentir apenas essas "cólicas saudáveis"... Mas é assim...Cada qual com o fardo que suporta carregar.
ResponderExcluirEngraçado... Nn tenho vida sexual ativa,pra falar a verdade sou virgem. Alguns meses após minha menarca (que ocorreu quando eu tinha 11 de idade) passei a sentir dores terríveis que queimavam as entranhas de minha região pélvica esquerda... Achei que fosse apenas algum tipo de cólica e que não seria frequente... Tolice! Hoje aos 19 sinto que a cada mês ( visto que só sinto as dores por volta do segundo, terceiro e quinto dia do período menstrual) as coisas só pioram. A dor cresceu e se estendeu da pélvis para toda a minha perna esquerda e útero, com direito à participações especiais como náuseas, calafrios e delírios. Por um milagre não sinto alguns dos citados acima como a ardência ao urinar e ... Bem,não sei se ao iniciar uma vida sexual sentiria as dores,mas enfim, a TPM é garantida, sou uma verdadeira bomba de stress ( que muitos em tom de brincadeira,entretanto com aquele "Q" de sinceridade dizem ser consequência da falta de "namorado". Aff's! Sou hétero sim, mas poxa! Este pensamento me parece tão primitivo! Não tenho tempo nem paciência para namoros agora, um namorado nesta fase seria apenas mais um no meu pé me cobrando uma atenção que muito provavelmente não poderei dar,então sem chance. Em suma, só tenho saúde fora do período menstrual... E sinceramente:perdi as esperanças de levar uma vida mais digna faz tempos... Vejo muitas amigas casadas,mães de família fazendo o maior charme devido à uma cólicazinha que aparece alguma vez perdida, do tipo tradicional que não pode "sentir o cheiro" de um buscopan ou atroveran qualquer que já é eliminada. Secretamente inconformada me questiono como não valorizam a saúde que possuem... Quem me dera sentir apenas essas "cólicas saudáveis"... Mas é assim...Cada qual com o fardo que suporta carregar.
ResponderExcluirI never thought that they will be a miracle on the internet until i came in contact with Priest Babaka, finally i made it with the help with his spiritual power which was recommended by a lady in baby center he help before, i never believe it was real until i confirm it now because i have tried so many things to make sure i get pregnant but no luck, immediately i contact him. he did some spiritual prayers and send me a medicine which i took, i got pregnant three weeks after, and i now have a son to show. thank you so much priest and i recommend Priest Babaka for everyone out there that is willing to have a child of her own out there. contact him for help too he is real and powerful, i have confirmed it, contact him on email: babaka.wolf@gmail.com or visit his website: priestbabakatemple.webs.com
ResponderExcluirMeu parceiro e eu estamos tentando por um bebê há mais de sete anos, nós estávamos indo para uma clínica de fertilidade por anos antes de alguém ter me contado para entrar em contato com esse conjurador de feitiços que é tão poderoso chamado Templo de Agbazara para ele me ajudar a obter o prenant, E eu Fico feliz por termos contatado DR.AGBAZARA, porque a magia da gravidez dele nos colocou à vontade, e honestamente acredito nele, e seus poderes realmente nos ajudaram também, agradeço por tudo o que ele fez. entre em contato com ele por e-mail em: ( agbazara@gmail.com ) ou ( WHATSAPP; +2348104102662 ) se você está tentando obter um bebê, ele tem poderes para fazê-lo.
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