domingo, 13 de outubro de 2013

VÍDEO-HISTEROSCOPIA GRATUITA EM SÃO PAULO, DOS DIAS 4 A 6 DE NOVEMBRO!! INSCREVA-SE!!!

Referência em pós-graduação em medicina reprodutiva, o  IMSP (Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo), que oferece tratamento de infertilidade de baixo-custo, abre vagas para a realização do exame de vídeo-histeroscopia gratuitamente à comunidade, nos dias 04 a 06 de novembro. O procedimento será realizado por médicos renomados no Brasil e no exterior.

O IMSP promove cursos de atualização e extensão e atendimento de qualidade exemplar a pacientes que necessitam de exames e tratamentos especializados (histeroscopia/ fertilização in vitro). Nesta data, será realizado o curso de vídeo-histeroscopia, e por isso, mulheres terão a oportunidade de realizar exames gratuitamente. Os laudos deverão ser entregues no mesmo dia (exceto se houver alguma necessidade de entrega posterior). 

Para realizar gratuitamente o exame de vídeo-histeroscopia é preciso fazer inscrição prévia  pelo telefone: 11-32895209. Acesse www.medicinareprodutiva.org. Local de atendimento: Rua Peixoto Gomide, n° 515 conjunto 15, na capital paulista. Se ficou interessada, não se esqueça de fazer a inscrição prévia para atendimento. 

OBS: É preciso fazer agendamento prévio por telefone para realizar o exame nesta data. Dúvidas e mais informações no telefone do IMSP: 11-32895209. 

Entre para a nossa campanha: "Seja do bem vote pelo reconhecimento da endometriose como doença social”. Vote no A Endometriose e Eu, no prêmio TopBlog Brasil 2013. Neste ano, cada pessoa tem duas chances de voto. É um voto por e-mail e outro com o facebook. Se você tiver email e facebook, vote com os dois, pois assim teremos mais chances. Clique no link (http://bit.ly/18wANh9) e dê o seu voto. A primeira opção é o voto por e-mail, onde no primeiro espaço você vai colocar seu nome e sobrenome e, no segundo, seu e-mail. Você clica na seta votar, que está à direita na cor laranja. É necessário validar seu voto em seu próprio e-mail, que você vai receber do prêmio TopBlog Brasil. Basta clicar no link que estará em seu email, e pronto, seu voto foi validado com sucesso! Na sequência aparece o F, em azul, do facebook. Clica na seta laranja, faça seu login e pronto. Voto validado com sucesso! Conto com a ajuda de todos vocês em votar e, em especial, em compartilhar meu pedido entre seus amigos. Afinal, como eu sempre disse: "a união faz a força e juntos somos mais fortes". O primeiro turno vai até o dia 9 de novembro. Aproveite para conhecer a linha de camisetas exclusivas que acabamos de lançar para espalhar a conscientização da endometriose. É a nossa conscientização fashion! Beijo carinhoso!! Caroline Salazar

                Vídeo-Histeroscopia: saiba o que é e para que serve?

Por Doutor Joji Ueno

A vídeo-histeroscopia (VH) ou simplesmente histeroscopia (H), como era conhecida antes da incorporação do sistema de vídeo a essa via de acesso, passou a ter seu campo de atuação muito difundido e ampliado, devido à possibilidade de se observar em monitores as imagens do interior do útero. Uma óptica é introduzida através da vagina e chega à cavidade uterina, que é iluminada propiciando imagens nítidas em alta definição. Assim, pode-se proceder a gravação ou a obtenção de fotos. A VH pode ser diagnóstica (HD) ou cirúrgica (HC).

Histeroscopia diagnóstica:

A HD é realizada no âmbito ambulatorial, sem a necessidade de anestesia. Por outro lado, a sedação oferece maior conforto, alta imediata e a possibilidade de realização de pequenos procedimentos, como a retirada de pequenos pólipos, lise de sinéquias pequenas, retirada de DIU. Alguns centros europeus defendem a realização desses pequenos procedimentos no âmbito ambulatorial, sem qualquer tipo de anestesia; no Brasil, tem-se optado pela sedação. Além disso, muitas pacientes solicitam a anestesia para a realização da HD. Logicamente, a sedação aumenta os custos do procedimento.

A HD estaria indicada toda vez que haja necessidade de se examinar o interior do útero, como na investigação de causas de infertilidade feminina. Nesses casos, mesmo diante de normalidade de ultrassonografia, podem ser encontrados diversos fatores que dificultam a fertilidade, tais como a presença de pequenos pólipos ou miomas (tumores benignos), que podem estar localizados na entrada do útero (canal cervical), o que dificulta a passagem de espermatozoides para o seu interior. Outra possibilidade é a presença de endometrites (infecção ou inflamação), que tornam o meio hostil a espermatozoides e pré-embriões (PE). Isso poderia explicar muitas falhas de implantação embrionária (falta de gravidez, mesmo transferindo PE de boa qualidade).  Apesar da sua realização ser defendida por muitos centros de reprodução humana há décadas, em publicações científicas, muitos não a realizam. Outros diagnósticos são: sinéquia intrauterina (aderências decorrentes de agressão no interior do útero, como curetagem pós-aborto), mal formações uterinas.

Outra grande indicação da HD é o sangramento uterino anormal (SUA).  O SUA pode ser causado por alterações hormonais ou anatômicas. Nesta eventualidade, a ultrassonografia ou ressonância magnética podem ajudar muito. Mas, a HD é preferível por possibilitar a identificação precisa de causas intrauterinas do SUA. O câncer de endométrio pode ser uma possibilidade diagnóstica.

Histeroscopia cirúrgica:

A HC é realizada em centro cirúrgico com anestesia (raque ou sedação), pois são utilizados instrumentais mais calibrosos e os procedimentos são mais complexos que na HD, mas são seguros e rápidos, desde que o ginecologista tenha experiência. Isso é importante. Para realizar a cirurgia, introduz-se líquido de distensão uterina em alta pressão para permitir a visibilidade.  Esse líquido é absorvido e, quando em excesso, pode produzir complicações. Além disso, a cavidade uterina é pequena e há possibilidade da perfuração de sua parede, o que levaria à interrupção  da cirurgia e ao risco de lesões de estruturas intra-abdominais.  A vantagem é a ausência de cicatrizes, de ser praticamente sem dor e de a recuperação e volta às atividades habituais ser quase imediata. As cirurgias mais realizadas são a polipectomia, miomectomia, lise de sinéquias intrauterinas, septoplastia, ablação ou redução endometrial.

Os pólipos do útero e miomas intrauterinos, tumores benignos, podem ser causas de infertilidade ou SUA. Assim, a polipectomia e a miomectomia estariam indicadas. Diâmetros acima de 3 cm exigem maior experiência e habilidade do profissional.  Nessas cirurgias, os tumores são retirados por fatiamento dos mesmos.

Sinéquias e septos uterinos são semelhantes em sua aparência, apesar de serem diferentes na origem. Encontram-se no interior do útero, ligando as paredes e diminuindo o espaço, o que pode levar à infertilidade, indicando-se a lise de sinéquias e septos. As sinéquias são decorrentes de agressões intrauterinas (curetagem uterina) e os septos são congênitos (as pacientes já nascem com eles).

O SUA pode ser decorrente de alterações endometriais que não respondem a tratamento clínico, sendo indicada a sua retirada ou redução (ablação ou redução endometrial). Isto leva à parada dos sangramentos genitais em quase totalidade dos casos, evitando a histerectomia (retirada do útero).

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