Ane ao lado de seu esposo, Paulo e do filho, Danilo, quatro meses antes de iniciar nosso desafio do programa online "Exercício e Endometriose". |
Alguns meses atrás percebi que a autoestima da nossa colaboradora-voluntária e autora da coluna "Gestação do Coração", Ane, estava bem baixa por conta do aumento de peso. Eu me lembro bem de como ela estava magra na "EndoMarcha 2016", mas por conta das dores, que voltaram a todo vapor, Ane parou de malhar e o sedentarismo aliado ao tratamento hormonal não poderia ter outro resultado: o ponteiro da balança subiu. E subiu bastante. Por ser uma pessoa muito querida, aquela que posso contar sempre que eu precisar e a qualquer hora, eu precisava pelo menos tentar dar um novo ânimo para ela. Por isso não pensei duas vezes: vou desafiá-la a testar o programa online "Exercício e Endometriose", desenvolvidos pelo educador físico Renato Trevisan. Ela não pensou duas vezes e aceitou na hora. Eu avisei o Renato e deixei por conta dela, já que os exercícios são feitos em casa e é preciso disciplina e muita força de vontade. Ane tem um filho, trabalha fora e chega muito, mas muito tarde em casa. E ainda está com dores, um grande agravante, mas como o programa tem os exercícios regenerativos, desenvolvido especialmente para quem sofre com dor crônica, achei que seria uma boa ideia fazê-la mexer o esqueleto. Porém, não imaginava que o resultado de 30 dias seria impressionante. Ao mesmo tempo ela começou a fazer acupuntura, e em 30 dias, ela perdeu cinco quilos. As fotos não mentem! E esse foi apenas o primeiro mês. A meta de Ane é chegar nos 54 quilos. Tenho certeza que a força de vontade de Ane irá inspirar muitas endomulheres a se exercitarem. Deixo para ela contar tudo para vocês, mas já posso dizer que estou ansiosa para o próximo texto dela. Se você está como Ane estava, a mudança só depende de você. Leia o texto, inspire-se e comece a fazer alguma atividade física hoje mesmo. Beijo carinhoso! Caroline Salazar
Por Ane Bulcão
Edição: Caroline Salazar
Olá
meninas, tudo bem com vocês?
Hoje
escrevo para compartilhar uma nova etapa de minha vida. Como vocês já me
acompanham em outros textos da coluna “Gestação do Coração” sabem que
pouco tempo depois da minha cirurgia realizada em fevereiro de 2015, as dores retornaram
e os exames comprovaram que ainda tem focos de endometriose no meu corpo. E eu
que já tinha retornado à rotina normal e com muito esforço havia conquistado o
peso ideal e estava super feliz, de repente me vi numa situação em que não mais
conseguia treinar por conta das dores. E, como resultado, comecei a engordar de
novo, uma vez que meu metabolismo, segundo minha endocrinologista, estava
estagnado e os hormônios que tomo para conter os sintomas da doença foi a cerejinha
do bolo: pulei de 54 quilos para 72 em apenas um ano.
Ane se exercitando em sua casa. A felicidade estampada no rosto após perder cinco quilos. Foto de junho 2017 |
A
depressão bateu à porta, mas o apoio incondicional de meu esposo e a chegada de
nosso filho era mais que uma razão para não desistir de lutar. E muitas foram
as vezes que também desabafei com minha querida amiga Caroline Salazar e ela
sempre solícita em me ouvir me colocava pra cima. Foi aí que certo dia ela me
fez uma proposta, na verdade um desafio: participar do programa online
“Exercício e Endometriose”, desenvolvido pelo educador físico Renato Trevisan
que também é colunista do blog. Ele desenvolveu um excelente trabalho de
reabilitação para mulheres portadoras de endometriose, onde os exercícios
propostos minimizam e até podem eliminar as dores das endoguerreiras, além de
eliminar também o inchaço e o excesso de peso que muitas de nós acabamos
adquirindo por causa do sedentarismo forçado (já que a dor nos impede de nos
exercitar) e dos hormônios que tomamos.
Confesso
que no começo hesitei um pouco em aceitar o desfio muito mais por medo de
decepcionar a mim mesma, como também as leitoras se não conseguisse resultados
positivos. Mas eu resolvi aceitar o desafio, pois pensei que esta seria uma
excelente oportunidade de ter apoio não só da minha família e dos meus amigos,
como também de muitas endoirmãs que sofrem com a dor crônica como eu, mas que
sempre enxergam uma luz no fim do túnel.
Uma
vez aceito desafio de Caroline de participar desse “reality show”, comecei meu
treino. Primeiro expliquei toda minha situação ao Renato, como me sentia
física, psicológica e emocionalmente, as minhas possibilidades de se exercitar,
principalmente, em relação ao tempo, pois hoje tenho um filho e também trabalho
fora. Paralelamente comecei a fazer acupuntura e a tomar um remédio para dor neuropática
receitado pela minha psiquiatra, e depois de algumas conversas com Renato (ele
me orientou por whatsapp), no dia 14 de maio iniciei o treino regenerativo. Eu
estava com muitas dores, então, nesse primeiro momento comecei com caminhadas
bem leves, no ritmo do meu corpo, sem forçar muito. Esses primeiros dias foram
muito difíceis, mas estava determinada a alcançar meu objetivo. Além do mais,
consegui um parceiro tão determinado quanto eu: meu filho, que disse que também
caminharia comigo para me dar apoio.
Assim
segui, nas caminhadas e com a acupuntura, teve dias que realmente não deu para
caminhar, pois tive que repousar por conta das dores muito fortes, porém,
devagar e sempre, aos poucos fui percebendo os resultados. Cerca de 20 dias após o início já percebi que minhas roupas começaram a ficar mais folgadas, um sapato que antes estava apertado no pé já
não incomodava mais, e quando dei por mim em menos de um mês eu havia
emagrecido cinco quilos! Pulei do 72 quilos para 67.
Foi
uma grande alegria, e ainda tem muito mais para fazer, pois estou apenas
começando o meu treino do programa online “Exercício e Endometriose”.
A esperança voltou a brilhar em meus olhos e, em pouco tempo, minha autoestima,
que estava quase no pé já está nas alturas. Este é apenas o primeiro texto de
um longo processo. Ficarei muito feliz em poder compartilhar com vocês essa
experiência, pois sei que com certeza, iremos ajudar muitas endomulheres a começarem
a se exercitar e a saírem da inércia e, consequentemente, a melhorar sua
autoestima assim como está acontecendo comigo. E por hoje é só, aguardem o
próximo texto. Beijo carinhoso.
QUERIDA ANE....... Me emociono em ver seu depoimento, pois quando atendo Endomulheres aqui na clínica, ou quando recebo relatos como esse, tenho a certeza que minha missão de tentar ajudar Endomulheres, ou Endoguerreiras como você chama a acreditar que é possível buscar qualidade de vida, é possível e indispensável buscar o movimento e a motivação para vender os desafios desta patologia. Muito Obrigado por acreditar em nosso PROGRAMA, e nos dar a oportunidade de contribuir com sua mudança e luta.
ResponderExcluirparabéns amada es uma pessoa linda por dentro e por fora , desejo - lhe saúde para alcançar seus objetivos, bjs
ResponderExcluirFico muito feliz Ane, sou portadora da doença,e fui orientada a 2 anos atrás a me exercitar. Comecei a fazer Zumba em casa, me apaixonei, perdi 13 kg,as dores melhoraram muito. Fiz uma pág no face para ajudar outras portadoras, se chama Zumba em casa. E a paixão foi tanta que hj sou instrutora de Zumba e estudante de Educ.Física.
ResponderExcluirFico muito feliz Ane, sou portadora da doença,e fui orientada a 2 anos atrás a me exercitar. Comecei a fazer Zumba em casa, me apaixonei, perdi 13 kg,as dores melhoraram muito. Fiz uma pág no face para ajudar outras portadoras, se chama Zumba em casa. E a paixão foi tanta que hj sou instrutora de Zumba e estudante de Educ.Física.
ResponderExcluirParabéns, guerreira. Que maravilha. Se Deus quiser, em breve, volto à me exercitar, também. Força!!!
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