Hoje
é um dia muito especial, pois celebramos a marca de dois milhões de acessos do A Endometriose e Eu. Esse feito inédito
é ainda mais especial por termos conseguido 1 milhão de acessos em apenas 11
meses. Eu e toda equipe do A
Endometriose e Eu agradecemos a todos pela preferência, pela confiança e,
sobretudo, pela audiência conquistada. Sem nossos queridos leitores, essa marca
não seria alcançada. Nosso trabalho em informar sobre uma doença que ainda é
pouco conhecida e quando abordada é falada de forma equivocada está caminhando
cada vez mais acelerado.
Cada texto é pensado e repensado para levar informação de qualidade
às endomulheres, aos endomaridos e à toda família das portadoras de
endometriose. A mensagem de fé, de esperança e de perseverança que o blog passa
faz o sucesso de cada artigo postado aqui. Quando comecei timidamente este
espaço, quatro anos e oito meses atrás, nunca imaginei que o A
Endometriose e Eu poderia ser lido por alguém e muito menos que ele
iria consolar e acalentar corações aflitos e desesperançosos. Por isso, cada
comentário, cada compartilhamento é uma grande emoção para todos nós. Nunca
imaginei que este trabalho despretensioso, acalentaria tantos corações, que
renovaria a esperança e a fé de muitas mulheres. Agradeço a Deus por esta
oportunidade, por Ele ter me dado a sabedoria das palavras e por ter encontrado
no meio do caminho pessoas maravilhosas que hoje são colaboradores fundamentais
no blog. Hoje, a homenagem é para todos que fazem do blog, o mais lido do mundo
sobre endometriose.
Nossa missão: educar e conscientizar a família da portadora e
toda a sociedade acerca da endometriose. Dar suporte, acolher, aconselhar e
acalentar as pessoas que nos procuram, seja portadora, como também seus
familiares. E nossa principal missão além de passar a informação correra sobre
a doença é tornar a endometriose uma doença reconhecida como social e de saúde pública
pelos nossos governantes. Vamos
continuar com fé, caminhando juntos, com bondade, com generosidade e muita
honestidade. Porque tudo que é honesto dá certo, vai pra frente. Agradeço a
Deus e a todos pelo blog ser hoje referência mundial em endometriose! Beijo carinhoso!! Caroline Salazar e equipe!
Parabéns!
ResponderExcluirNão sei se vou conseguir alguma resposta, mas vamos lá... Fui diagnosticada com a endometriose há poucos dias, pra mim foi um pouco estranho, ainda estou na dúvida se é isso que tenho. Minhas dores são fortes, mas não são constantes, sinto até o terceiro dia da menstruação, e elas vão e voltam, mas a dor que mais incomoda é a que sinto quando vou evacuar, meu fluxo também aumentou bastante, à cada ciclo se torna mais intenso, comecei a sentir isso há aproximadamente dois anos, confesso que não procurei um médico, porque não me incomodava, começou com uma cólica leve e gradativamente a dor foi aumentando, e mais sintomas surgindo. Fiz uma transvaginal e deu apenas aumento dos ovários. Apenas com isso o médico fez o diagnóstico. Li depoimentos de mulheres que relatavam dores muito piores que as minhas, na grande maioria dor crônica, e os médicos sempre demoravam para descobrir a doença, no meu caso, em uma consulta e com uma ecografia o médico soube o que era, será que devo procurar um outro médico ou começo o tratamento? Se vou suspender minha menstruação, acredito que não vou sentir mais nada disso, já que as dores só aparecem quando estou menstruada, então sendo endometriose ou não, os sintomas vão parar. Meu pouco conhecimento sobre a doença me deixa sem saber o que fazer também, gostaria muito que alguém me esclarecesse. Meu medo é se com o tratamento não vou estar camuflado alguma outra doença.
ResponderExcluirO problema poderá ser até estar camuflando a endometriose. Vários casos mostram evolução dos focos apesar da toma da pílula contínua. Recomendo a leitura e acompanhamento de novas traduções do Dr. Redwine, muitas respostas podem ser encontradas lá.
ExcluirAproveito para lhe dar os parabéns por dois fatores: o primeiro é reconhecer que sabe pouco sobre a doença. Mesmo nós aqui no blog mantemos esse sentimento vivo, pois é o que nos permite continuar a buscar mais informação de qualidade e com sentido crítico. Isso deixa espaço para a motivação de aprender cada vez mais.
O segundo fator é a lógica que emprega, a sua preocupação sobre se o tratamento não poderá ocultar outros problemas. Esse tipo de pensamento é extremamente positivo. Poderá ter dentro de si uma pesquisadora, quem sabe?
Seria bom que todos os profissionais de saúde se colocassem esse tipo de questão, ao invés de em muitos casos, engolirem a propaganda médica sem a questionarem, ficando o risco no lado do paciente.
Não saia do consultório do seu médico com perguntas que não tenham sido respondidas. Não olhe para um médico como um Deus que estudou e sabe tudo, em contraste com a paciente tipica, com pouco ou nenhum estudo, sem condição e que fica com vergonha sequer de estar na presença do médico. Cada um de nós tem o direito à dignidade e ao respeito, independentemente de classe social, poder econômico, cor da pele, altura, peso, estudo... o que quiser imaginar.
O médico está lá para ajudar os pacientes a entenderem o que acontece com eles, e a prestar os cuidados adequados para restabelecer a saúde.
Ele não é mais importante que o pedreiro que constroi a casa onde ele mora, o mecânico que repara o carro dele, o metalúrgico que produz as ferramentas que ele usa para operar, ou a faxineira que limpa a sujeira que ele faz para que tudo esteja limpo e saudável.
Todos somos importantes, cada um no seu canto, contribuindo para o bem estar social. E colocar perguntas chave como essa que acaba de escrever, mostra uma coragem que seria muito bom que todas os pacientes tivessem, fosse qual fosse a enfermidade.