Olá, meus queridos!
A vida está muito corrida. Ufa! Graças a Deus consegui um frila nessas últimas duas semanas, pois não está fácil o desemprego no Brasil. Lembro-me muito bem que, no dia 20 de dezembro, quando a revista em que eu trabalhava fechou, ouvi de algumas pessoas: “Não vamos ficar desempregados. O mercado está ótimo e muito aquecido”. Bom, eu já sabia que isso não era verdade, afinal, fiquei desempregada um tempão e não foi fácil conseguir um trabalho. Mas tenho fé, que em breve estarei recolocada novamente, mas o único problema é que as contas não esperam por uma recolocação, elas chegam todos os dias. Mas, sei que Deus está preparando algo muito bom pra mim. Enquanto isso, vamos ao que interessa. Outro dia, pesquisando na net sobre o assunto endometriose, me deparei com um programa sobre o assunto no programa “Hoje em Dia”, da TV Record, exibido em fevereiro de 2011. Pela emissora que é, e por ter o intuito de um dia ser a número um do Brasil, o programa deixou muito a desejar. Já disse aqui e repito, o melhor programa sobre endometriose até hoje que eu vi foi o “Medicina e Saúde”, da TV Tarobá, afiliada da Band em Cascavel, no Paraná. Um programa maravilhoso e com especialistas maravilhosos!
No programa da Record faltou muita coisa. Foi entrevistada apenas duas portadoras, ambas mais velhas, nenhuma jovem, e apenas duas médicas, uma que estava no programa ao vivo e outra no VT que passou. As duas eram ginecologistas. Não teve nenhum outro médico das especialidades que precisamos a chamada equipe multidisciplinar, falando sobre a doença. Foi um programa que considero ‘meia boca’, com pouquíssimas informações úteis. Faltou empenho da produção em pesquisar, em tentar entender sobre a doença. Lembro-me que quando eu produzia o “O Cotidiano e Você”, fazia um programa noticioso para a população. E, muitos dos temas, tinham a ver com doenças, como câncer de mama, por exemplo. Nele, eu e a produção nos empenhávamos tanto em querer fazer o melhor programa sobre aquele tema, que extraíamos tudo e mais um pouco de quem passava pelo problema. Meu lema é agregar informações e curiosidades para quem passa por esse problema, mas também àquelas que não passam por isso. Isso é muito importante! Usaram também dados velhos, como 6 milhões de brasileiras têm endo. Já são mais de 10, de 15 milhões. Não entrevistaram nenhum médico-cientista para saber sobre os estudos que estão sendo realizados, pois é a doença ginecológica mais estudada nos últimos 10 anos.
Confesso que fiquei feliz por encontrar em todo o programa, uma informação que acho muito importante e quero dividir com vocês. Segundo ginecologista dra. Maria Rosa Neme, especialista em endo, mas só atende particular, que aquela mulher que toma anticoncepcional contínuo, não está bloqueando a endo em seu corpo, mas sim está deixando a doença crescer numa velocidade menor. Logo pensei: “Uma vez a Lia me disse isso, mas não levei tão sério. Esse é o meu caso. Eu tomo pílula contínua e mesmo assim morro de dores.” “Depois não acreditam nas minhas dores! E ainda me passo por louca!”. Preciso ver isso.
Outra coisa que me deixou bem chateada foi o fato de não falarem sobre a dispareunia. Todos os programas, exceto o da minha querida Soraia David, o “Medicina e Saúde”, que abordou este tema tão delicado, e ao mesmo tempo, tão doloroso para a mulher. É uma pena! Mas espero que minhas observações servem de alerta para os próximos programas. Não podemos tratar como normal, um tema tão delicado, e também, tão desconhecido e ainda tão enigmático para a medicina. Afinal, até hoje nenhuma doença foi tão enigmática para a medicina como a endo. Deixo o link do vídeo e pedindo novamente, que todas as leitoras que ainda não tiveram suas histórias contadas aqui, que me reenviem novamente, pois fiquei sem os meus arquivos antigos. Na última semana, recebi a história da leitora Sabrina Petermann. Confesso a vocês que fiquei horrorizada com o estrago que a doença fez nela. Ela estava tão tomada por dentro, que ela teve que reaprender a fazer as tarefas mais simples e naturais do nosso corpo, como a fazer xixi, a sentar, a andar, e a sua vagina também que ser toda refeita. No caso dela, Sabrina já desconfiava que poderia ter endo, mas os médicos não davam devida atenção às suas queixas e à sua suspeita. Ainda bem que deu tudo certo, e deu tempo de ela conseguir ter uma vida normal. Beijos com carinho!!
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Olá, Adriana como vai?
ResponderExcluirSeja muito bem-vinda. Assim que eu tiver um tempo, dou um pulinho em seu blog. Obrigada por seu carinho!! Beijos com carinho!