Em cada relato que recebo percebo o quanto a endometriose é cruel e que realmente a doença não tem idade para acometer a mulher. Após contar a história da adolescente Clara Flaviane, basta ler o segundo parágrafo do testemunho da paulista Fernanda Silviera Odorizzi de Oliveira para termos a certeza que a doença não atinge apenas mulheres em idade reprodutiva, como a maioria dos médicos diz, para não dizer quase todos. Fernanda tem cólicas fortes desde sua menarca, aos 11 anos. Aos 11 anos ainda somos meninas, algumas mais crianças que outras, outras já na pré-adolescência, e a doença maltrata tanto como uma mulher adulta. O pior é a mulher sentir dor, saber que tem algo errado com ela e o médico achar normal a cólica forte, as dores durante a menstruação e mais absurdo ainda é a mulher sofrer assédio moral por parte do chefe pelo fato dela ter de ir ao hospital para tentar conter as dores. Pior ainda é seu superior ser uma mulher e te dizer que você pode ser demitida por conta das faltas. Só quem sofre com as dores fortes da endometriose sabe como é não conseguir levantar da cama e ter uma vida normal. Isso acaba com a gente.
Infelizmente a falta de informação e o preconceito ainda imperam quando o assunto é endometriose. Como sabem eu não só sofri preconceito, como fui demitida do meu trabalho por conta do meu tratamento. Um grande absurdo isso acontecer em pleno século XXI. Realmente precisamos nos unir para mudar esta triste realidade a qual convivemos diariamente no Brasil e a EndoMarcha é um meio para isso. No dia 25 de março de 2017 junte-se a nós, acesse a coluna da EndoMarcha e faça seu cadastro. Ainda bem que Fernanda encontrou, após anos de sofrimento, uma médica humana, competente e que ajudou a realizar seu grande sonho. Mais uma história com final feliz que vai levar muita fé, esperança e perseverança às endomulheres, especialmente, àquelas que lutam contra a infertilidade. Beijo carinhoso! Caroline Salazar
“Meu nome é Fernanda Silveira Odorizzi de Oliveira, sou de Osasco, mas
atualmente moro em Pedreira, interior de São Paulo onde tenho uma loja de
artigos de decoração. Tenho 33 anos, sou casada há 13 anos com o
Ranieri, um marido mega compreensivo.
Lembro-me como se fosse hoje quando tive minha primeira
menstruação. Faltava um mês para eu completar 11 anos e quando vi aquela borra
marrom, seguida de sangue e dores, pensei: “Não acredito que menstruar é isso?”
E por incrível que pareça, nunca mais parei de sentir dores. Até o ponto de
sair da escola gritando de cólicas, mal-estar e as únicas coisas que me receitavam
eram Ponstan e Vioxx, que aliviavam por algumas horas, mas logo as dores
retornavam ainda mais fortes.
A minha mãe me levava a vários ginecologistas e todos diziam a
mesma coisa: quando casar sara ou ouvia que é normal ter cólicas. Normal porque
não eram elas (es) que sentia as dores absurdas que sentia. Perdi a conta de
quantos compromissos, festas, aulas que perdi por conta das dores.
Passaram-se os anos e eu sempre com as cólicas. Em 2003, aos 20
anos me casei, pois já namorava meu marido desde os 11 anos de idade. Na época meu
ginecologista optou por cessar minha menstruação e me receitou o
anticoncepcional Cerazette, mas a minha endometriose era tão chata que mesmo
sem a menstruação eu ainda sentia cólicas. Fui levando nesse banho-maria até
2005 e de tanto insistir, pois eu sempre pesquisava o assunto e trocava
informações com outras pessoas, meu médico me encaminhou para um cirurgião
gastro que fazia videolaparoscopia para ver se eu tinha a tal da endometriose
ou não.
Lembro bem desse dia. Fui toda esperançosa e aflita para o
Hospital Santa Catarina, na capital paulista, crendo que tudo seria resolvido.
E para a minha surpresa o médico só encontrou um cisto grande no ovário, fez a
cauterização e pronto. Mas eu ainda não entendia como isso? E quais eram as
causas das dores? Por um momento achei que eu estava ficando louca, mas não
desisti, até porque as cólicas seguidas de diarreia, náuseas e mal-estar
persistiam.
Em 2006, como uma válvula de escape, meu novo médico (troquei de
ginecologista), sugeriu que eu tentasse engravidar, pois as cólicas cessariam e
tudo de ruim que estava em meu útero sairia no momento do parto. Ok, começamos
a tentar e descobrimos que meu marido tinha varicoceles (varizes nos
testículos). Ele precisou operar, pois as varizes esquentavam os
testículos e matavam os espermatozoides. O urologista pediu repouso e disse que
poderíamos voltar às tentativas dois meses depois, pois o que estava nas mãos
dele foi feito e que deveríamos aguardar que Deus fizesse o melhor pra nós.
Foram mais alguns anos de tentativas, dores e assédio moral por
parte do meu gerente, pois a cada menstruação, mesmo com dores, eu ia
trabalhar, mas em seguida precisava ir ao hospital para tomar medicação venosa
(era a única coisa que aliviava). Ele achava um absurdo que em pleno século
XXI uma mulher se ausentasse do trabalho por conta de cólicas, pois a esposa e
filha dele nunca tiveram cólicas menstruais. Chegou um ponto que a gerente
superior a ele me chamou numa sala para "conversar", dizendo que
se eu não parasse com as faltas, provavelmente eu seria demitida. Falavam como
se eu pudesse controlasse as dores e ainda é um absurdo ter escutado isso de uma
MULHER.
Em 2011 por uma série de fatores resolvemos mudar nossa vida. Sai
do meu emprego de 10 anos (trabalhava em um banco em Osasco), mudamos para
Pedreira, no interior, abri uma loja de artigos de decoração e iríamos seguir a
vida, mas... a endometriose me acompanhava em qualquer lugar, ao ponto de eu
precisar fechar a loja nos dias que eu estava menstruada de tanto que eu
passava mal e chegava ao ponto de quase desmaiar por conta das dores.
Em 2012 me indicaram o doutor Edson da Fonseca, em Campinas,
e só de ouvir meus relatos ele solicitou uma videolaparoscopia e o resultado
eram aderências para todos os lados. Bom, sofri com o pós-operatório, pois
não tinha minha família por perto, meu esposo trabalhava, dependia da ajuda de
quem quisesse fazer uma caridade por mim, mas passei com a cabeça erguida.
Em 2014, já super habituada às dores e aos coquetéis de remédios que
eu mesmo inventava (Toragesic, Profenid, Ibuprofeno, Dramim) para evitar ir ao
hospital que é super precário, comecei a ter dores no lado direito da
barriga e pensei que fosse o apêndice. Mas como não tinha febre, não me
preocupei. Como a dor foi ficando intensa, resolvi procurar um especialista em
endometriose em São Paulo. Passei no Hospital Nove de Julho com o doutor
Ricardo Lourenço e, pela primeira vez, me pediram uma ressonância magnética da
pelve e do abdômen, que por sinal tem um o preparo muito chato, pois foi
necessário fazer a limpeza intestinal. Levei cerca de 1h e meia para fazer o
exame. E no diagnostico: ovário direito com 30 % de aderências, útero com
aderências. Minha única solução: enfrentar a terceira videolaparoscopia.
Fui operada no dia 30 de junho de 2015 e já fui preparada para
perder um pedaço do meu ovário, mas quando acordei da anestesia, tive
tantas dores que me aplicaram morfina. Quando cheguei ao quarto do
hospital, pedi ao meu esposo para me levar ao banheiro, pois estava muito
apertada. E ali mesmo, sentada no vaso sanitário, perguntei como tinha sido a
cirurgia e ele me contou sobre a perda do meu ovário direito (que
estava tomado de aderências). Ele me abraçou e choramos, e confesso que
foi como uma punhalada, pois parecia que a cada vídeo, o nosso sonho de ter
filhos se distanciava ainda mais.
Voltamos para Pedreira e o doutor Ricardo me aconselhou que encontrasse
um especialista, pois ele era cirurgião com especialização em endometriose, mas
não era ginecologista para me indicar um tratamento. Cheguei a passar em dois
ginecologistas em Jaguariuna, e um deles me receitou Allurene, pois era uma medicação
nova e poderia me dar tréguas nas dores. E foi horrível minha experiência com
esse remédio, pois meu cabelo caiu muito, meu humor se alternava em risos e
choros no mesmo minuto, e as cólicas continuavam. Parei com o remédio e decidi
que não ia mais tomá-lo, e então o medico orientou que eu tomasse Gestinol de
uso contínuo. Usei um mês e detestei, pois era para ele parar com o
sangramento, mas eu continuava menstruando e com cólicas, e se meu
objetivo era ter um filho, eu não deveria usar anticoncepcional. E optei por
continuar com a endometriose e tudo o que vem junto com ela.
Fernanda matando se desejo após
sua quarta cirurgia.
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A essa altura já era meados de novembro de 2015, e além das
cólicas, voltei a ter dores na barriga. Então, mais uma vez, sai em busca de um
especialista no site Doctoralia e lá encontrei a doutora Graciela Morgado e lá
fui eu de novo com todos os exames para São Paulo. Levei tudo que eu tinha,
inclusive, um ultrassom de preparo intestinal, dois exames
de histerossalpingografia (radiografias das trompas e do
útero), ressonância da pelve dentre outros.
No primeiro momento já amei o atendimento dela, pois ela realmente
se importa com sua dor, acredita no seu sonho de ser mãe, é bem gabaritada
no assunto endometriose, mas... meus exames apontavam para uma quarta
videolaparoscopia, pois como haviam muitas aderências no fundo de saco
de Douglas, bem perto do intestino, ela me orientou a passar com
um cirurgião gastro da equipe dela, o doutor Victor Bruscagin, um médico
maravilhoso, educadíssimo, que me explicou todos os detalhes da parte
intestinal e também das hérnias. Eu estava com uma na virilha e outra no umbigo
(essa decorrente das outras vídeos que fiz).
Marcamos a cirurgia para o dia 31 de março de 2016 no Hospital São
Luiz, na capital, e fiz todo o preparo intestinal, pois já sabia que seria
retirada uma parte dele. Confesso que nas outras videos não tive
tanto medo e receio quanto dessa vez, porque só o fato de pensar que
ficaria hospitalizada cinco dias e faltando
um pedaço do intestino, nossa eu começava a ter
calafrios. Mas se era preciso, eu iria encarar mais essa como sempre fiz.
Fui para o centro cirúrgico e minha operação demorou
2h30, mas ao voltar para o quarto, meu marido me deu a ótima notícia
que meu intestino estava intacto e que a endometriose era
profunda, localizada na bexiga, no útero, no ovário esquerdo, no
fundo de saco de Douglas. foram retiradas as hérnias e no dia seguinte a
doutora Graciela passaria para me dar a alta. Foi um alívio. E quando eu estava
voltando da anestesia, a doutora perguntou se eu estava com fome e o que
eu gostaria de comer, respondi um lanche do Burguer King, e não é que
meu pedido foi atendido? Na hora da visita meu pai foi autorizado a levar o
lanche, a batata e o suco ao hospital!
Depois da cirurgia fiz tratamento com injeções de Lupron
Depot 3,75 mg e a doutora Graciela passou a me acompanhar mês a mês nessa jornada
da endometriose e na nossa saga de ter um filho, pois além de
tudo, ela também é especialista em reprodução humana. Confesso que
ela foi um anjo em nossas vidas e agradecemos a Deus por tê-la colocado em
meu caminho. Ela transmite tanta segurança e confiança, que
parece que é da nossa família.
Fernanda e seu marido, Ranieri, felizes da vida
à espera de Olívia, após nove anos de tentativas.
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Quero também
registrar que em todos os momentos, em cada dor, em cada lágrima, meu querido
Ranieri esteve comigo, dando apoio, me encorajando nas cirurgias, me ajudando a
tomar banho, aprendendo a fazer sopinhas, purês, aprendendo a lavar roupas,
(porque a endometriose te impede de fazer até as tarefas mais simples do
dia-a-dia). Mas principalmente por ter a certeza que ele me amou e me ama como
se fosse a primeira vez, independente do quão cruel e dura é a endometriose.
Depois de nove anos
tentando engravidar, estamos em estado de graça. Pela graça de Deus estou
grávida e consegui realizar este grande sonho. Depois de duas fertilizações in
vitro com a doutora Graciela tivemos conseguimos o nosso tão sonhado BetaHcg
positivo!! A emoção foi tão grande que não conseguíamos nos conter e assim que
passaram os de dois meses de repouso (tive bastante hemorragia), realizei o
exame de sangue de sexagem fetal e agora já sabemos que a Olívia está a
caminho!
Apesar de tudo que passei esse ano podemos dizer que tivemos a melhor notícia do mundo e em 2017 nossa filha que foi tão desejada estará em nossos braços! Estou de 16 semanas e o parto está previsto para 20 de maio de 2017. Realmente temos que confiar em Deus, pois no momento certo tudo se resolve! Quero dizer a todas (os) que lerem minha história que não desistam dos seus sonhos, principalmente, quando tudo desmoronar em nossas cabeças e que esse sonho parecer distante, mantenha a fé e corra atrás daquilo que você sente. Pois se eu não tivesse ido atrás daquilo que meu corpo falava comigo (minhas dores) eu não estaria presenciando este milagre. Um beijo carinhoso, Fernanda”.
Não vejo a hora de poder contar minha história feliz também. Parabéns
ResponderExcluirOi
ExcluirTuod bem?
Tenha certeza que em breve vc contará sua história de vitória? Não perca a fe! Deus tudo pode! Um abraço
Parabéns, minha irmã! Por sua garra, determinação, coragem e fé! Logo nossa princesa estara em nossos braços, nos enchendo de muitas alegrias!
ResponderExcluir😍😉 obrigada minha irmã!
ExcluirTe agradeço por sempre ter se diposto a me acompanhar a diversos médicos, exames não medindo esforcos pra que tivéssemos essa vitória!
Amo vc😉
Sua história e a minha São exatamente a mesma!! Me emocionei ao ler, pq passei por tudo isso e ainda estou passando vou enfrentar nova cirurgia possivelmente para remover útero o resto dos ovários pois já foi removido metade de cada um, a trompa direita pq a esquerda já foi, e uma parte do intestino, mts aderências tb!!! As dores são diária ainda, que bom que vc tem um companheiro e uma médica Boa eu infelizmente não tenho mais marido, por conta também da endomentriose pois as dores me imediam de ter uma vida normal a qual não foi entendida pelo mesmo,me resta Deus e meus pais e irmãs, que são meus maiores tesouros. E qnto a médicos ainda estou desesperada sem ter um que consiga me mostrar uma luz no fim do túnel, filhos já não São mais meus sonhos meu maior sonho eh ter minha vida de volta eh viver sem dor. Obrigada por compartilhar seu caso isso nos ajuda a ser mais fortes.
ResponderExcluirOi Josi, tudo bom?
ExcluirSério? Então imagino o quanto vc já sofreu e enfrenta as barreiras dessa triste doenca.
Não desanime, pois sua família está ao seu lado junto do nosso Deus!
Ele tudo pode, ele tudo faz...não perca as esperanças!
Vou apresentar vc em minhas orações, pois nos momentos da minha angústia, eu clamava e rogova misericórdia de Deus!
Caso vc queira ter a opinião da minha médica, eu a indico de olhos fechados, porque até hoje ela foi a única que realmente teve empatia de me ajudar.
Ela se chama Graciela Morgado Folador ( atende em Moema, SP), um anjo em minha vida.
Fique bem!
Bjos
Me identifiquei muito com a sua história, passamos por várias coisas parecidas. Espero de coração ter um final feliz como o seu!
ResponderExcluirGrande abraço, e desejo que a Olívia venha com muita saúde!
Oi Karin tudo joia?
ExcluirAs histórias se repetem e ainda assim a endometriose não é levada a sério ne? Pior que nos somos as mais afetadas?
Vc terá um início de vitórias e regozijos sim, tenha fé e esperança!
Muito obrigada pelo carinho e aguardo notícias suas!
Bjao
Olá Fernanda
ResponderExcluirComo pode ser ignorada uma doença tao seria que compromete uma das melhores fase de nossas Vidas!
Em cada relato de uma mulher com essa doença me vejo nela!
Como podem ignormos se nos consultórios médicos os sintomas se repetem ,as estórias de vida sao as mesmas!Algumas com desfechos melhores por condição financeira e outras piores por ate mesmo de não encontrar seu anjo da Guarda como vc encontrou Fernanda ,Graças a Deus a sua medica Humana !
Eu passei por coisas terríveis ;médicos desumanos e quase morri por causa dessa doença!Hoje ao completar 40 anos ,do qual me encinteei na cama com dores terrível no meu aniversário! Graças a Deus tenho meu filho amado de 4 anos !
Mais ainda nesta quinta feira fiz mais uma ressonacia na procura de uma solução para essa doença que ainda me faz perder tantos compromissos e as vezes ate cuidar do meu Filho!
Ainda verei essa doença ser olhada por todos com outros olhos !
Feliz por voce minha querida!
E feliz por saber que existem anjo da Guarda como sua doutora!
Beijos e que Deus abençoe sempre ��������
Parabéns pela sua perseverança e pelo seu final feliz. A um mês atrás conheci um casal onde ele tinha varicoceles e ela tinha endo, e tbm tiveram o seu final feliz. Descobri a endo por acaso, mas enfim. Que Deus a abençoe, e traga a sua bebê com muita saúde.
ResponderExcluirPuxa que coincidência...E graças a Deus estão bem tb!
ExcluirDesejo sorte e muita sabedoria na condução do seu tratamento! Aguardo notícias de vitórias!
Agradeço o carinho!
Bj
Fer, Muito lindo o seu testemunho, confesso que fiquei emocionada ao ler.
ResponderExcluirVocê é uma guerreira, e logo estaremos prestigiando a querida Olivia.
Que Deus continue te abençoando e concedendo os desejos do seu coração!
Um forte Abraço.
Oiii
ExcluirVc bem sabe do meu sofrimento né? Participou ativamente ao longo desses 3 anos!
É realmente uma benção inestimável pra todos nós!
Chega logo maio!!
Bjao
Tenho uma situação muito parecida com a sua. Ainda não tenho filhos, mas para Deus nada é impossível. Q Deus abençoe sua família.
ResponderExcluirElisângela, como vc está?
ExcluirDeus sabe a hora certa de tudo, fica em paz! Eu mesma já não acreditava que depois de 13 anos de casada teria essa benção!
Mas Ele sempre sabe o melhor momento! Logo vc que nos contará sua vitória! Bjao
A gente se emociona ao ler a sua história e em todos os momentos "me senti na sua pele".
ResponderExcluirTambém tenho endometriose profunda e hoje completa 1 mês que fiz a videolaparoscopia e histeroscopia (para remover a sinequia). Não senti dores insuportáveis como você, mas também tenho dores emocionais insuportáveis por sonhar tanto com o "POSITIVO".
Mesmo depois de passar por tudo que passou, vc ainda nos motiva para seguir adiante e ir em busca do nosso sonho.
Logo irei compartilhar também a minha história e o meu relato do POSITIVO.
Vc é uma mulher iluminada, tem um marido iluminado e também terá uma filha iluminada.
Obrigada e que Deus esteja SEMPRE com vc e sua família!!!
Oi Mayara, tudo bem?
ExcluirFeliz 2017 pra vc esta família!!
Como está a sua recuperação? Tudo caminhando bem?
Sei exatamente o que vc esta sentindo com relação ao esperado positivo, mas nunca desista, pois de alguma forma Deus nos entrega as vitórias no momento certo! Ele têm poder de nos surpreender e logo vc terá essa benção!
Agradeço o carinho e desejo sinceramente que vc fique recuperada e seja imensamente feliz!
Deus abençoe!
Bjao
Também sofri por muitos anos e se posso dar um concelho a quem tem endo é que caso suas dores não diminuam com tratamentos hormonais passe imediatamente a tomarem genérico do Allurene como Dine e Alurax pois só depois deles tive qualidade de vida se preciso façam a cirurgia mais jamais desistam bjsss carinhosos e muita fé.
ResponderExcluirA chave pra a endometriose é a fé mesmo! Pq devido ao sofrimento que passamos quase diariamente, consequentemente vamos perdendo as forças, mas temos que acreditar que tudo pode mudar!
ExcluirTudo de bom pra vc! Bjao
Parabéns Fernanda! Que DEUS abençoe muito a chegada desse anjo. Tenho endometriose tb e hj estou com 37 anos. Como não estou em nenhum relacionamento, fico pensando se terei tempo de ter um bebê. Mas a FÉ remove montanhas e, se essa for minha missão, DEUS dará um jeito para que tudo aconteça.
ResponderExcluirAMEI SUA HISTÓRIA. ADMIRO SUA PERSISTÊNCIA, GARRA E FÉ!!! QUE VOCÊS TRÊS SEJA IMENSAMENTE FELIZES!