imagem cedida por Free Digital Photos |
Por doutor David Redwine
Tradução: Dr Alysson Zanatta
Edição: Caroline Salazar
Adenomiose:
uma causa comum de sintomas uterinos após os 30 anos de idade
Adenomiosis
Uteri
é um desarranjo glandular do músculo uterino. É uma causa comum de
dores uterinas após os 30 anos de idade. Ao invés de simplesmente
lançar esta definição clínica sem explicações adicionais, acho
que faz sentido abordar alguns de seus principais aspectos. Por
Pronúncia:
a-de-no-mi-o-se
A
primeira coisa a se saber sobre a adenomiose é como pronunciá-la. O
primeiro “a” é curto, como o “a” de “amor”. O “deno”
é pronunciado como “dente”. Em outras palavras, o “e” é
curto. O restante da palavra é pronunciado como se escreve, com
acentos no “a” e no segundo “o”.
Definição
A
segunda coisa a se saber sobre a adenomiose é o que ela significa. O
termo médico adenomiose
uteri
é sucinto e descritivo caso você se lembre do seu Latim do segundo
grau (tudo bem, eu posso estar entregando a minha idade aqui). A
parte “adeno-” da palavra é um termo médico que indica algo que
tem glândulas. A parte “mio” refere-se a músculo. O “ose” é
um sufixo genérico que implica desarranjo (irregularidade) do órgão
ou tecido que precede o sufixo. Em outras palavras, adenomiose é uma
irregularidade de glândulas em um tecido muscular. Em Latim, uteri
é
a palavra para útero. Coloque tudo isso junto e você terá
Adenomiose
Uteri:
um desarranjo glandular do músculo do útero.
Anatomia
do Útero:
O
útero é um órgão estruturalmente simples que tem basicamente
apenas dois tipos de tecido: o endométrio e o miométrio.
1.
O endométrio:
Este
é o revestimento interno do útero que produz o fluxo menstrual e no
qual o óvulo fertilizado se implanta no início da gravidez. As
camadas mais superficiais do endométrio descamam-se e são
eliminadas a cada mês com o fluxo menstrual, para então se
regenerarem a partir das camadas profundas. O endométrio contém
glândulas em sua estrutura.
2.
O miométrio:
Este
é o músculo relativamente espesso que dá ao útero sua forma
semelhante à uma pera. A atividade muscular é importante para
expelir o bebê do útero durante o parto. Essa atividade muscular
pode também ser dolorosa quando o útero estiver expelindo grandes
coágulos que podem ocorrer durante um ciclo menstrual.
Normalmente,
esses dois tecidos não se misturam. Na condição da adenomiose, a
parede muscular uterina é invadida por tecido de seu revestimento.
Há duas teorias para explicar como o músculo é invadido pelo
revestimento endometrial. Considera-se que muitos casos possam ser
explicados pela invasão direta do endométrio no miométrio logo
adjacente. Essa teoria é suportada pelo fato que durante o exame
microscópico da adenomiose no laboratório, é possível acompanhar
o endométrio formando uma camada contínua e ininterrupta desde a
sua localização habitual e observá-lo invadindo o músculo.
Uma
segunda possibilidade é que por algum motivo o músculo uterino pode
se transformar em um tecido que se parece com o endométrio. A
mudança de um tipo de tecido em outro é chamada de metaplasia. A
metaplasia é suportada pelo fato que algumas “ilhas” de
adenomiose podem existir no interior do músculo uterino sem nenhum
contato aparente com o revestimento endometrial.
Nós
não sabemos porque algumas mulheres desenvolvem adenomiose, mas ela
se torna mais comum com o envelhecimento. Ela é mais comumente
diagnosticada na faixa dos 30 aos 45 anos de idade. Alguns autores
acreditam que a doença esteja relacionada à gestação, sob a
hipótese que o stress do parto e o subsequente reparo uterino possam
permitir que células endometriais invadam a parede muscular.
Entretanto, a adenomiose também pode ocorrer em mulheres que nunca
engravidaram.
Sintomas:
Dor
uterina e sangramento são os principais sintomas da adenomiose. Os
sintomas costumam aparecer após os 25 anos de idade, mas a
adenomiose pode ocorrer em mulheres mais jovens. Não causa surpresa
a presença de dor se você considerar que glândulas hormonalmente
ativas que invadem o músculo secretam algo que o irrita. Imagine
como o seu bíceps (músculo do braço) doeria se você tivesse
pequenas fábricas de glândulas em seu interior produzindo suco de
limão ou algum outro líquido irritativo.
A
dor uterina pode ocorrer por várias maneiras. A mais óbvia seriam
as cólicas uterinas com o fluxo menstrual, mas algumas mulheres
podem ter essas cólicas dias ou mesmo semanas antes do fluxo
menstrual. Algumas poucas mulheres podem ter cólicas uterinas
durante todo o mês, com piora durante a menstruação. É como se o
útero estivesse sendo queimado por carvão quente em seu interior. A
irritação crônica pode levar a outros tipos de dor. Se o útero
dói como um tornozelo torcido, então qualquer coisa que atinja o
útero pode causar dor. O útero repousa diretamente sobre a porção
final da vagina e é tocado durante o ato sexual. Se o útero está
irritado por adenomiose, pode haver dor durante a relação sexual,
particularmente próximo ao período menstrual.
Em
sua parede posterior, o útero também pode ser tocado por fezes que
passam pelo reto, e isso pode gerar dor associada aos movimentos
intestinais.
A
expansão e a contração da bexiga também podem afetar o útero, e
algumas pacientes também podem ter dor durante à micção.
Em
algumas raras pacientes, a analogia do “carvão quente” pode ser
ainda mais clara do que você poderia esperar. Eu pude observar casos
ocasionais de diarreia, distensão e náusea que se resolveram após
a remoção do útero com adenomiose.
A
adenomiose não é tida como causa de redução da fertilidade,
apesar de que é virtualmente impossível saber o real efeito sobre a
fertilidade, já que é difícil diagnosticar a doença nas mulheres
que não retiraram o útero. A adenomiose costumava ser chamada de
“endometriose interna”, pois ela pode se parecer de alguma
maneira com a endometriose quando é analisada sob o microscópio.
Porém, a adenomiose ocorre na parede muscular do útero, e não
sobre superfícies pélvicas como ocorre com a endometriose.
Não
parece que a adenomiose seja mais comum em pacientes que têm
endometriose. Entretanto, ambas são causas frequentes de dor, e
portanto algumas mulheres podem ter dor por endometriose em fases
iniciais de sua vida, e mais tarde devido à adenomiose.
Diagnóstico:
A
história clínica é claramente importante para o diagnóstico de
qualquer doença. Infelizmente, os sintomas da adenomiose (dor
durante o ciclo menstrual, dor durante a relação sexual, dor com os
movimentos intestinais durante a menstruação, etc.) podem se
parecer com os sintomas da endometriose. O questionamento e a escuta
cuidadosos podem ajudar a distinguir entre as duas doenças.
Eventualmente,
a paciente irá relatar sua dor como sendo igual às cólicas do
trabalho de parto. Isso pode nos ajudar a direcionarmos para o útero,
ao invés de pensarmos em endometriose.
Muitas
pacientes apontarão para o centro do osso púbico como a origem da
dor e podem estar convencidas que elas identificam o útero como a
causa da dor. O médico deve escutar essas pacientes e acreditar
nelas.
Enquanto
as pacientes com endometriose podem relatar uma sensação de cólica
por sua doença, elas raramente relatam que essas cólicas sejam
causadas definitivamente pelo útero.
Outro
ponto importante da história das pacientes é que a dor da
adenomiose parece começar mais tardiamente do que a dor da
endometriose. As pacientes com endometriose descrevem a dor como se
iniciando praticamente com o início dos ciclos menstruais, e dores
adicionais podem ser relatadas após os 20 anos de idade. As
pacientes com adenomiose parecem relatar a dor iniciando-se após os
30 anos de idade.
O
útero está preso fisicamente à região lombar baixa pelos
ligamentos útero-sacros, à região superior da coxa pelos
ligamentos redondos, e à região umbilical através do úraco e
artérias umbilicais obliteradas que se originam a partir das
artérias uterinas. Portanto, muitas pacientes que tenham dor de
origem uterina podem relatar dor nessas regiões. Isso pode ajudar a
diferenciar a dor uterina da dor da endometriose.
A
dor da endometriose pode se irradiar à região lombar baixa quando
há doença invasiva nos ligamentos útero-sacros, mas raramente se
irradia às regiões superiores das pernas ou da região umbilical.
O
exame físico pode ser útil já que o útero pode ser doloroso
devido à adenomiose, enquanto sua porção posterior pode ser
dolorosa devido à endometriose. Infelizmente, nem todas as pacientes
são examinadas com uma palpação individual do útero para ver se
este ou ambas as áreas são dolorosas. Muitos médicos estão
interessados principalmente no tamanho, forma e posição do útero e
tamanho dos ovários, mas não se interessam sobre pontos dolorosos
específicos.
Não
há teste sanguíneo para o diagnóstico da adenomiose, e ela é
apenas eventualmente detectável à ultrassonografia, tomografia
computadorizada ou ressonância magnética, já que a densidade do
tecido pode não diferir o suficiente da parede muscular
circunjacente. Às vezes o útero pode ser descrito como levemente
aumentado e de modo simétrico, com um padrão sombreado visto na
musculatura uterina.
Algumas
formas de adenomiose podem ser vistas como nódulos ou ilhas de
doença como pequenas pérolas na musculatura uterina, apesar que
algumas lesões de adenomiose nodular podem alcançar o tamanho de
uma bola de pingue-pongue. Quando há uma adenomiose deste tamanho
detectável ao exame de imagem, ela é geralmente confundida com
miomas uterinos, outra condição benigna que pode estar associada
com dor e sangramento.
A
mensagem é que muitos casos de adenomiose não serão diagnosticados
por exames complementares, e permanecerá a impressão médica de que
ela esteja presente. Os exames têm apenas dois resultados possíveis:
será completamente normal ou identificará alguma anormalidade (que
pode nem estar relacionada ao útero).
Se
o resultado for normal, a paciente ainda terá dor. Se houver
alteração, a paciente ainda terá dor. Portanto, nós voltamos à
opinião médica que será baseada quase completamente na história
clínica e no exame físico. Enquanto isso possa parecer arcaico,
lembre-se que você está pagando seu médico para exercitar seu
julgamento baseado nas evidências disponíveis, e você
frequentemente terá que acreditar nele ou nela.
A
aparência visual do útero durante a cirurgia nem sempre ajuda no
diagnóstico da adenomiose. Em muitos casos, o útero pode parecer
completamente normal. Nesse caso, a adenomiose estará localizada
inteiramente no interior da parede uterina e pode não estar
associada a um aumento do volume uterino.
Ocasionalmente,
o médico pode palpar (tocar) o útero com uma pinça durante a
laparoscopia ou com os dedos durante a laparotomia e descrevê-lo
como “amolecido”, indicando que o útero é mais esponjoso do que
a média. “Amolecimento” é impreciso, já que o útero pode
estar um pouco aumentado e amolecido em mulheres que já tiveram
filhos, mesmo que não haja adenomiose.
Em
algumas pacientes, podem haver nódulos de adenomiose, porém que se
parecem com miomas, e então o diagnóstico pode ser confuso. A
questão volta à opinião clínica do médico.
É
possível realizar uma biópsia do útero, seja por laparoscopia ou
histeroscopia. Entretanto, geralmente não há um local óbvio a ser
biopsiado, e a biópsia será realizada às cegas. Assim como os
exames de imagem e a aparência visual do útero, uma biópsia às
cegas terá dois resultados possíveis: será inteiramente normal ou
poderá mostrar alguma anormalidade, como a adenomiose. Se a biópsia
for normal, a paciente ainda terá dor e poderá ter adenomiose
oculta em algum outro local do útero. Dessa forma, a biópsia poderá
confundir e não ajudar no tratamento da dor da paciente. Se a
biópsia mostrar adenomiose, a paciente ainda terá dor e a presunção
que será feita é que o restante do útero tem adenomiose.
Seja
um exame de imagem, a aparência visual do útero durante a cirurgia,
ou uma biópsia às cegas, o médico deve se perguntar “O que eu
farei com o resultado desse exame?”. Se os resultados forem
normais, seria dito à paciente que não há nada de errado e que
seus sintomas não são reais? Tomara que não.
Se
os resultados forem anormais, eles apontam para algo específico que
possa ser tratado com uma alta probabilidade de resolução da dor e
que não envolva a remoção do útero? Geralmente não.
Em
muitos casos, a única maneira para o diagnóstico de certeza da
adenomiose será a remoção do útero seguido do exame microscópico
para checar se existe adenomiose. Mesmo assim, até 15% das pacientes
que têm sangramento e dor claramente de origem uterina não terão
achados significativos à biópsia. Isso não significa que essas
pacientes passaram por histerectomias desnecessárias, já que elas
estarão finalmente curadas de seus sintomas. Significa apenas que
não somos inteligentes o suficiente para sabermos todas as maneiras
que o útero pode se comportar.
Tratamento:
O
diagnóstico final e o tratamento definitivo da adenomiose requerem a
histerectomia. Se a paciente tiver sintomas e sinais de adenomiose e
já tiver completado a sua prole, então a remoção do útero trará
as maiores chances de alívio dos sintomas uterinos com as menores
chances de nova cirurgia futura para estes sintomas.
Dada
a incapacidade dos exames de imagem diagnosticarem a doença, e já
que os resultados dos exames ou das biópsias não trarão novas
opções de tratamento para dores uterinas significativas, é
claramente mais comum e aceitável que o ginecologista recomende a
histerectomia baseado apenas na história clínica e no exame físico,
sem outros testes adicionais.
A
remoção do útero não trata a endometriose, portanto a
endometriose deve ser removida caso seja encontrada durante a
histerectomia por adenomiose. Mulheres com importantes dores uterinas
ficam claramente surpresas pela maneira como se sentem após a
remoção do útero.
A
remoção dos ovários não é necessária, já que a adenomiose
afeta apenas o útero. Obviamente, algumas mulheres têm a
infelicidade de terem problemas ovarianos como cistos ou dor. Em
algumas situações, tais mulheres podem se beneficiar da remoção
concomitante dos ovários.
O
tratamento médico pode ser uma opção para as mulheres que ainda
não tiveram todos os filhos que desejam, ou que não estejam
preparadas para a remoção do útero. Como nenhum remédio erradica
a adenomiose, o tratamento médico é frustrante para ambos médico e
paciente, pois o melhor que fazem é mascararem os sintomas, e
eventualmente com efeitos colaterais.
Como
o útero é um órgão responsivo a hormônios, os hormônios são a
base do tratamento médico. Seu médico pode prescrever pílulas
anticoncepcionais, ou pílulas ou injeções de progesterona. Apesar
do fato que agonistas do hormônio liberador de gonadotrofinas como o
Lupron terem demonstrado redução dos sintomas uterinos ou da
adenomiose, os sintomas retornam rapidamente após o término do
efeito da medicação.
Analgésicos,
sejam com ou sem prescrição médica, podem ser usados para ajudarem
as pacientes nos momentos mais difíceis. Eles podem mascarar
sintomas, e os narcóticos podem causar problemas de tolerância a
longo prazo, ou mesmo dependência química.
Resumo:
A
adenomiose é uma causa comum de dores uterinas em mulheres acima dos
30 anos de idade. Em última análise, o diagnóstico da adenomiose
depende primariamente de uma completa revisão e do entendimento da
história clínica da mulher, além de informações do exame físico.
Atualmente, a remoção do útero é o melhor tratamento para essa
doença.
Nota
do Tradutor: Assim como a endometriose, a adenomiose pode ser
importante causa de dor pélvica e sangramento uterino irregular,
como bem destacado neste artigo do Dr. Redwine. Porém,
diferentemente da endometriose, nós não temos a opção de
tratamento cirúrgico conservador (manutenção do útero) para
aquelas mulheres que ainda não tiveram todos os filhos desejados. E
isso pode ser muito frustrante.
Felizmente,
as situações extremas e avançadas de adenomiose que
inviabilizariam uma gestação são incomuns, especialmente na mulher
jovem. Em boa parte das vezes, a doença é suspeitada pela
ultrassonografia ou pela ressonância magnética, e merecerá
acompanhamento periódico. Em mulheres com diagnóstico precoce da
doença e que ainda não gestou, o uso do dispositivo intrauterino
(DIU) hormonal (Mirena®)
pode ser uma boa opção para controle dos sintomas, e possivelmente,
para controle da evolução da doença. E, como mencionado, a
histerectomia é uma ótima opção para aquelas mulheres que já
gestaram e que sofram de sintomas intensos.
Sobre
o doutor Alysson Zanatta:
Graduado
e com residência médica pela Universidade Estadual de Londrina,
doutor Alysson Zanatta tem especializações em uroginecologia e
cirurgia vaginal pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),
cirurgia laparoscópica pelo Hospital Pérola Byington de São Paulo
e doutorado pela Universidade de São Paulo, USP. Suas principais
áreas de atuação são a pesquisa e o tratamento da endometriose,
com ênfase na cirurgia de remoção máxima da doença. Seus
interesses são voltados para iniciativas que promovem a
conscientização da população sobre a doença, como forma de
tratar a doença adequadamente. É diretor da Clínica
Pelvi Uroginecologia e Cirurgia Ginecológica em
Brasília, no Distrito Federal, onde atende mulheres com
endometriose, e Professor-adjunto de Ginecologia da Universidade de
Brasília (UnB). (Acesse
o currículo lattes do doutor Alysson Zanatta).
Muito obrigada ao Dr. Redwine e ao Dr. Zanatta por compartilharem seu inestimável conhecimento. Apreciei muitíssimo este artigo.
ResponderExcluirPriscilla, muito obrigado nós. Vocês são o motivo de tudo o que fazemos. O Dr. Zanatta foi uma benção que surgiu para nós, que apesar da pesada agenda que tem para gerir consegue disponibilizar o tempo para as traduções mais técnicas, nos ajudando a expandir o blog e colocando ao vosso dispor essas informações. Um beijo pra você e que o Sol sorria sempre para todas as pessoas que sofrem nesse mundo, trazendo esperança e fé que a vida vai melhorar. Não sabemos quando, mas vai.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSem palavras....apenas muitíssimo obgd, muito esclarecedor....Fiz uma histeroscopia e tenho focos de Adenomiose, fiz uso do Cerazette por 6 meses, porém tendo vários escapes...a médica resolveu suspender semana passada e deixar o corpo agir naturalmente....mas a menstruação não pára Dr. moro em Ribeirão Preto e meu convenio é Sta Casa...Vou cogitar mais uma vez a retirada do útero com a minha Ge, visto que tenho 42 anos e uma filha de 13....ando sem paciência com essas hemorragias que acabam com meu dia-a-dia...obgd mais uma vez!
ResponderExcluirSilvia, uma questão que não posso deixar de colocar: qual é o motivo da remoção do útero? Existe algum problema com ele que necessite dessa intervenção? Pondere bem pois se for uma tentativa de travar a endometriose apenas isso não irá resolver o seu problema. Está mais que demonstrado que a menopausa não é solução para a endometriose. Uma coisa são os sintomas, outra é a doença e o estrago que ela pode causar. A remoção do útero irá obrigar a uma reconstrução do soalho pélvico. O útero segura a bexiga no lugar e sem a sua presença ela poderá descair. Podem existir ainda outras complicações que desconheço e no momento não tenho como explicar, mas um bom médico poderá explicar as alterações anatómicas e as correções necessárias. A remoção do útero não deve ser feita de ânimo leve nem por cansaço da situação que vive. Ela só é justificável se existir um problema grave com o útero que não possa ser tratado por outro meio. Procure informar-se bem.
ExcluirDescobri a doença no mês 07 de 2014, tenho 28 anos, nunca tive sintomas muito fortes, só passei mal apenas 2 vezes. Estou tomando Allurene há 5 meses, fiquei 3 meses e meio com sangramento e quase 2 meses sem sangrar, pensei que fosse regularizar, pois isso nunca me ocorreu, mas o sangramento voltou já tem 1 mês e tive um pouquinho de cólica, estou muito assustada com isso, minha médica não me orientou em nada apenas disse pra eu tomar o remédio durante 1 ano e repetir os exames. Meu útero tem 191cm³ não tenho filhos estou com muito medo de ter que retirar meu útero devido ao sangramento e ao tamanho. Obs: em outubro de 2014 fiz um ultrassom foi a primeira vez que passei muito mal e meu útero era 238,8cm³
ResponderExcluirDescobri que tenho adenomiose,sinto muitas dores na barriga e na bexiga, estou um pouco preocupada pq o médico já cogita a possibilidade de retirada do útero, já tenho filhos então esse não é a minha maior preocupação,fico preocupada com o depois como vai ser ....
ResponderExcluirTenho adenomiose , descoberta no inicio deste ano ( janeiro 2016) , fiz laparoscopia ( ja usava o diu mirena a 7meses) e retirei um foco proximo a bexiga e um cisto no ovario, mesmo depois da laparoscopia as dores sao as mesmas e ja to com outro cisto, resolvi tirar o DIU ja que nao esta me ajudando em nada e me causando entre outras coisas ( capas capilar, retenção de liquido, espinhas , cistos, queda de cabela itensa) ... Vou aguardar para ver agora 5 dias depois q retirei o diu mirena e sinto dores forte e o sangue veio daquele jeito , aguardar para vê no que vai dar.
ResponderExcluirBoa noite!! Me chamo :Ivana Luiza, Me ajudemmmmm por favor!! 😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢 tenho 34anos, Não tenho filhos e vivo com essa dor insuportável.FUI diagnosticada com adenomiose. Não tenho mais vida social, sexual..... etc... Me ajudem.
ResponderExcluirTomé água inglesa durante 3 meses depois mais 3 de saúde da mulher depois sempre tome unhacde gato e unxi amarelo poder chá ou cápsulas. Boa sorte
ExcluirPor favor,me ajudem, estou pedindo Socorro, so quem tem sabe o que estou falando... é muita dor só ando na emergência.. Me sinto depressiva. Pois cada dia só piora. 😢😢😢 yvannaluiza@hotmail.com. obrigada
ResponderExcluirMe ajudem.... aguardo respostas.
ResponderExcluirOlá, Ivana Luiza! Eu também tive essas dores e estou em tratamento. Você deve procurar um ginecologista. No meu caso, o uso contínuo (sem paradas para menstruação) de anticoncepcional está contendo o problema. Esse é o tratamento. Não tenho mais dores. Porém, não é sinal de cura. Tenho que fazer o acompanhamento com o médico. Boa sorte e se cuida!
ExcluirTomem água inglesa por ter meses e depois mais três de saúde da mulher, tome depois uxi amarelo e unha de gato, óleo de primula e vitamina E.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa noite, muito bom o artigo principalmente onde diferencia a endo da adenomiose, tenho esse problema é e realmente de enlouquecer mas aconselho a procurarem um bom ginecologista se o seu não explica ou não da opções, mude de médico. Deus abençoe a todos.
ResponderExcluirBom dia, o artigo é muito esclarecedor , sendo que fui diagnosticada agora com adenomiose e tenho 20 anos , passo por um sofrimento desde dos meus 16 anos de idade , quando foi a minha primeira menstruação , so que antes era endometriose profunda , depois só endometriose nos ovarios e agora apareceu a adenomiose uterina , quer dizer não quero ter filho , tenho dores horriveis , de não conseguir andar , quero fazer a remoção , mais nenhum medico aceita fazer por questão da idade , sendo que estou sofrendo demais e os medicos falam que sou infertil pela adenomiose , os remedios não ajudam em nada , pois sempre menstruo , mesmo tomando diariamente , essa publicação me ajudou bastante pois estou mais determinada a fazer uma remoção cirurgica.
ResponderExcluirBom dia, o artigo é muito esclarecedor , sendo que fui diagnosticada agora com adenomiose e tenho 20 anos , passo por um sofrimento desde dos meus 16 anos de idade , quando foi a minha primeira menstruação , so que antes era endometriose profunda , depois só endometriose nos ovarios e agora apareceu a adenomiose uterina , quer dizer não quero ter filho , tenho dores horriveis , de não conseguir andar , quero fazer a remoção , mais nenhum medico aceita fazer por questão da idade , sendo que estou sofrendo demais e os medicos falam que sou infertil pela adenomiose , os remedios não ajudam em nada , pois sempre menstruo , mesmo tomando diariamente , essa publicação me ajudou bastante pois estou mais determinada a fazer uma remoção cirurgica.
ResponderExcluirEstou com o mesmo problema..quero muito fazer a histerectomia, mas os médicos ficam reticentes porque não tenho filhos. Faz 7 meses que estou sangrando, nenhum anticoncepcional adianta, estou 15 quilos mais gorda, minha auto estima está lá em baixo, não tenho mais vida social e trabalho mesmo com dores. Li que o Mirena pode ser uma solução,porém li muito comentário de pessoas com adenomiose que usaram e não adiantou. Estou com medo de fazer a cirurgia e vir a óbito.
ResponderExcluirTambém tenho adenomiose, infelizmente o mirena não funcionou comigo, depois de 10 meses tendo sangramentos menores do que a menstruação, mas por mais tempo ,tive hemorragia duas vezes e meu corpo expulsou o mirena.Como não posso usar anticoncepcionais e já tenho 2 filhos , provavelmente farei a histerectomia, pois sangro muito e vivo com anemia.
ExcluirJá tive é fiquei boa! Tome três meses água inglesa depois mais três saúde da mulher é tomando direto uxi amarelo e unha de fato óleo de primula vitamina E é nunca deixar de tomar vitaminas e sempre tratamento de vermes.
ExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirÉ sem dúvida alguma, a melhor explicação lida por mim que sofro de Adenomiose.
O especialista em útero descobriu no mês passado meu diagnóstico após 10 meses de muito sofrimento.
Estou tomando PIETRA ED há exatos 30 dias.
Ele me disse que minha menstruação diminuiria, mas já estou menstruada com fluxo médio a intenso nos últimos 16 dias.
Além de alguns efeitos colaterais chatos, estou tendo sudorese noturna. É normal?
Já faz uns 10 dias que não consigo dormir direito devido a isso.
Muito obrigada pelos esclarecimentos e Parabéns pela dedicação.
Helena
Boa noite!
ResponderExcluirGostaria de saber se há um tempo indicado pra saber se o DIU está solucionando o problema no caso de adenomiose associada a endometriose ou se é indicado mesmo assim fazer a histerectomia com a remoção dos ovários e colo do útero?