Por Caroline Salazar
Edição: doutor Alysson Zanatta
Além do nosso Março Amarelo – que conscientiza sobre a endometriose - existe também o Setembro Amarelo, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o suicídio. O mês foi escolhido, pois o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Resolvi escrever sobre este assunto delicado, além de também ajudar a espalhar a importância do Setembro Amarelo, pois, infelizmente, este já foi e ainda poderá ser o trágico fim de muitas endomulheres. Já postamos no A Endometriose e Eu em maio de 2013 o alerta da mãe da nossa endoirmã Kristi An Rose sobre o suicídio da filha "Até onde a dor da endometriose pode levar uma mulher?" . Contamos também a triste notícia do suicídio da atriz Leila Lopes, que o cometeu logo após sofrer horrores com dores abdominais e o diagnóstico? Endometriose!
Edição: doutor Alysson Zanatta
Além do nosso Março Amarelo – que conscientiza sobre a endometriose - existe também o Setembro Amarelo, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o suicídio. O mês foi escolhido, pois o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Resolvi escrever sobre este assunto delicado, além de também ajudar a espalhar a importância do Setembro Amarelo, pois, infelizmente, este já foi e ainda poderá ser o trágico fim de muitas endomulheres. Já postamos no A Endometriose e Eu em maio de 2013 o alerta da mãe da nossa endoirmã Kristi An Rose sobre o suicídio da filha "Até onde a dor da endometriose pode levar uma mulher?" . Contamos também a triste notícia do suicídio da atriz Leila Lopes, que o cometeu logo após sofrer horrores com dores abdominais e o diagnóstico? Endometriose!
Em fevereiro de 2014 eu recebi a triste notícia de uma
adolescente de 15 anos, do interior do Rio de Janeiro, que tirou sua própria
vida pelo fato de que ela não era compreendida pelos familiares, por seus
amigos, por faltar à escola e por não ter um médico em sua cidade que a compreendesse
e a entendesse. Por tudo isso, que era o mínimo que ela teria de ter, perdemos
esta menina que tinha uma vida inteira pela frente. Este caso eu fiquei sabendo
pelas redes sociais, mas e os outros que não fiquei sabendo? Quantas
endomulheres já perderam suas vidas, e quantas ainda irão perder por conta da
ignorância da sociedade?
Realmente precisamos falar mais sobre o suicídio e sua
prevenção. Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2014, a
cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. Cerca de 804 mil pessoas
tiram suas vidas todos os anos. O Brasil vem em oitavo lugar e apenas 28 países
possuem plano de prevenção ao suicídio. Assim como a endometriose, o suicídio também
é caso de saúde pública e precisa ser levado a sério pela sociedade, pelo
governo e pelos médicos.
Geralmente os suicidas dão alguns sinais de que vão
cometer o ato e ou apresentam algum sintoma de alguma doença (psiquiátrica ou
não) ou algum distúrbio. Dentre os sinais estão as seguintes frases, segundo o Ministério da Saúde:
- "Essa é a última vez que você me vê";
- "Eu preferia estar morto (a)";
- "Eu não aguento mais";
- "Eu não posso fazer nada";
- "Eu sou um empecilho e um peso para todos";
- "Os outros serão mais felizes sem mim";
- "Sou um estorvo e não presto para nada".
Quantas endomulheres já proferiram as frases acima? A depressão também é um passo para o suicídio. Quantas endomulheres não vivem com esta doença chamada depressão? Precisamos ficar atentos a quem está a nossa volta. Quem está ao lado desta pessoa, é que precisa estender a mão e ajuda-la a sair dessa. Muitas endomulheres entram em depressão pelo fato de não serem compreendidas pela sociedade, seja familiares, amigos e médicos, e porque quando passamos a entender sobre a doença e passamos a saber que a doença é grave, muitas não querem entender e aceitar. Eu mesma passei por essa dificuldade de aceitação e compreensão que é portar uma doença grave e desconhecida. Muitos casos precisam de uma ajuda especializada, mas em outros tantos o carinho e a compreensão bastam. É preciso haver mais amor e compaixão e menos julgamento. Que possamos fazer a diferença na vida dessas pessoas que tanto necessitam de nossa ajuda. Mais amor, por favor. Beijo carinhoso!
- "Essa é a última vez que você me vê";
- "Eu preferia estar morto (a)";
- "Eu não aguento mais";
- "Eu não posso fazer nada";
- "Eu sou um empecilho e um peso para todos";
- "Os outros serão mais felizes sem mim";
- "Sou um estorvo e não presto para nada".
Quantas endomulheres já proferiram as frases acima? A depressão também é um passo para o suicídio. Quantas endomulheres não vivem com esta doença chamada depressão? Precisamos ficar atentos a quem está a nossa volta. Quem está ao lado desta pessoa, é que precisa estender a mão e ajuda-la a sair dessa. Muitas endomulheres entram em depressão pelo fato de não serem compreendidas pela sociedade, seja familiares, amigos e médicos, e porque quando passamos a entender sobre a doença e passamos a saber que a doença é grave, muitas não querem entender e aceitar. Eu mesma passei por essa dificuldade de aceitação e compreensão que é portar uma doença grave e desconhecida. Muitos casos precisam de uma ajuda especializada, mas em outros tantos o carinho e a compreensão bastam. É preciso haver mais amor e compaixão e menos julgamento. Que possamos fazer a diferença na vida dessas pessoas que tanto necessitam de nossa ajuda. Mais amor, por favor. Beijo carinhoso!
Adorei o texto, Caroline! Sofri tanto com a endo, que, no final, quando saía para trabalhar dirigindo, tinha vontade de atirar o meu carro contra o poste. Fui fazer terapia e, graças ao seu blog, encontrei o Dr. Alysson Zanatta, após ler uma entrevista com ele publicada aqui. Operei há um mês e 21 dias e estou me sentindo bem melhor! A recuperação é lenta, mas estou sendo paciente. O principal é que eu, finalmente, encontrei uma explicação para todas as dores que eu sentia! Parabéns pelo seu trabalho!
ResponderExcluir