Como jornalista, eu amo uma notícia! Como a função do blog é a de informar o maior número de pessoas possíveis sobre o que é a endometriose e, o quanto ela pode ser perigosa, se não for controlada, ou melhor, bem tratada. Por isso, para unir as duas coisas, passei a agregar no A Endometrios e Eu, mais informações as portadoras de endo, com notícias relacionadas ao assunto, de diversas partes do mundo.
Hoje, achei uma bastante interessante. Aí, para complementar, vou fuçando e pesquisando até achar algo para completar. Interessante, eu digo, porque é algo que eu e, muitas portadoras já sabemos: falta médico especializado e, a meu ver, falta também interesse de muitos ginecologistas em conhecer a doença. Eu fui vítima de um, que, por sinal, tem consultório em uma região nobre de São Paulo. Já a minha querida leitora e amiga Hosana Santana, foi vítima de muitos, cerca de uns dez profissionais que, se vestem de branco e se fazem de médico.
Nessa minha 'andança' pela net, achei a notícia que comprova que, esse meu pensamento, não está tão errado assim: Conhecimento sobre endometriose precisa ser expandido. De acordo com as matérias, no último encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a nova diretoria defendeu a necessidade de ampliar os estudos e pesquisa sobre a endometriose. Na verdade, sabemos e, já postei aqui, o link do programa Medicina & Saúde, onde diz que a maior parte dos estudos e pesquisas feitas atualmente no mundo é sobre a endo.
Mas é preciso mais, sempre mais. Aliás, o conhecimento é a base para tudo na vida, principalmente, quando se trata da medicina e de uma doença enigmática. Aí, pesquisando mais sobre essa notícia, achei o blog Medicina Reprodutiva. Lá, junto com essa notícia, achei algo muito interessante, um curso para médicos ginecologistas sobre Endometriose e Infertilidade, orgnizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo, o GERA, fundada pelo Prof. Dr. Joji Ueno.
Parabenizo aqui, essa iniciativa, que é de extrema importância para nós, portadoras de endo. Mais feliz ainda eu fiquei, quando vi que, no corpo docente, estão os médicos Dr. Eduardo Schor e Dr. Hélio Sato. Hoje, eu me trato com o Dr. Hélio, mas tudo o que sei sobre a endo aprendi com o Dr. Schor, quando eu estava na UNIFESP. Nunca vou me esquecer da atenção que o Dr. Schor me dava, todas as vezes que chegava lá desesperada. Além de grandes especialistas, eles são dois seres humanos incríveis, com um lado humano, que nunca conheci antes em um ginecologista. Para mim, o lado humano de um médico, conta mais do que o próprio conhecimento. Aliás, o primeiro e, até então, único médico que conheci e preenchia todos esses requisitos foi o Dr. Roberto Hiroshi Ieiri, que cuida da minha família há mais de 20 anos.
Por isso, reproduzo aqui, na íntergra, mas com o link e crédito, a matéria e mais informações sobre o curso Endometriose e Infertilidade. Espero que gostem! Já estou preparando o meu segundo artigo do Muriaé na Web, que deve entrar ao ar até o meio da semana. Beijos com carinho!!
Conhecimento sobre endometriose precisa ser expandido
Durante o último encontro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, nova a diretoria da entidade defendeu a necessidade da ampliação de estudos e pesquisas sobre a endometriose. Segundo o presidente da entidade, “a endometriose é uma doença que atrapalha o estilo de vida de diversas mulheres no mundo todo. É um desafio encontrar o melhor método para tratá-la. São necessários muitos estudos visando atualizar o conhecimento dos ginecologistas sobre os tratamentos existentes e as novas possibilidades terapêuticas”.
Novas possibilidades terapêuticas
Um dos estudos apresentados sobre a endometriose, durante o evento americano, revelou que a terapia hormonal parece reduzir o tamanho dos nódulos da endometriose retovaginal. Em um estudo prospectivo, pesquisadores italianos descobriram que diversas terapias hormonais administradas por um ano foram eficazes em diminuir o volume, em aproximadamente 24%, dos nódulos de endometriose infiltrados no reto, em 41, das 46 pacientes incluídas no estudo. Os nódulos das pacientes foram avaliados por exames de imagem no início do estudo. Os resultados foram comparados com medições realizadas seis meses e 12 meses, após o início da terapia hormonal. No início do estudo, o volume médio do nódulo de endometriose foi 4,3 cm3. Após seis meses de tratamento, o volume do nódulo nos grupos de pacientes recebendo acetato de noretisterona triptorelina, tibolona, acetato de noretisterona e letrozol foi reduzido. Para as pacientes que tomavam anticoncepcionais orais ou desogestrel não houve redução no tamanho dos nódulos, após seis meses. Como conclusão, após 12 meses de tratamento, o volume de nódulos foi significativamente reduzido, uma média de 24%, em todos os grupos de tratamento. Não houve diferença significativa na redução do volume de nódulos em função do tipo de tratamento hormonal administrado. “Este foi o primeiro estudo a demonstrar que a administração de terapias hormonais, por um ano, reduz significativamente o volume de nódulos da endometriose retovaginal. Organizamos o Curso Endometriose e Infertilidade especialmente para os ginecologistas que buscam mais informações e dados para aprimorar o atendimento prestado às suas pacientes que sofrem com endometriose”, explica o Prof. Dr. Joji Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
Informações sobre o Curso Endometriose e Infertilidade:
GERA-Instituto de Medicina Reprodutiva São Paulo
Telefone: 11-3289-5209
E-mail: instituto@medicinareprodutiva.org
Mais informações: http://medicinareprodutiva.wordpress.com
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domingo, 3 de abril de 2011
É NECESSÁRIO AMPLIAR O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS SOBRE A ENDOMETRIOSE!!
Postado por
A Endometriose e Eu
às
20:59
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Olá Caroline, tdo bem?
ResponderExcluirTambém conheci seu blog através da novela, e desde então acompanho sempre.
Tenho 25 anos e tbm tenho endo (descoberta em 2007), ja te mandei em e-mail contando minha história e da minha mãe.
Parei com a pílula e estou tentando engravidar, assim que obter um resultado positivo vou postar pra vcs.
Por favor, assim que puder responda meu e-mail!
Que Deus abençõe você e todos que necessitarem de sua graça.
Olá Carol! Em primeiro lugar parabéns pela manifestação, carinho e respeito que vc trata suas leitoras abordando esse assunto! Vc é um verdadeiro exemplo para mts pessoas com certeza, obrigada!
ResponderExcluirBju, Sheila
Olá Priscila, como vai?
ResponderExcluirAcabei de ver e, não recebi o seu e-mail. Em qual nome está? Peço a gentileza de encaminhá-lo novamente para carolinesalazar7@gmail.com Favor, não esquecer o número 7, e sem o br. Eu respondo a todos os e-mails que recebo, assim como os comentérios no blog. Às vezes demoro um pouco, pq recebo muitos e-mails diários e, respondo a todos, com o mesm carinho. Manda de novo, por favor. Beijos com carinho!!
Sheila, querida!
ResponderExcluirVocê não precisa agradecer por nada, não. Eu faço aquilo que o meu coração e a minha consciência mandam: alertar o quanto a endo pode ser perigosa, se não for controlada e bem tratada. Com a ressonância em mãos, eu passei por um ‘erro médico’. É uma pena que a doença é completamnete desconhecida de muitos ginecologistas e dos nossos governantes. Vamos lutar em prol da endo. Beijos com carinho!!