Ontem, terça-feira, dia 26, foi dia de retorno com o Dr. Hélio Sato, no Hospital Nipo-Brasileiro. Na verdade, eu não queria falar isso, mas sei que muitas portadoras passam pelo mesmo problema. Quantas de vocês já ouviram que, as suas dores são psicológicas? Ontem, eu ouvi isso. Mas também falei. Como diz o ditado: “Fala o que não deve, escuta o que não quer.”. Eu sei que, a endo, tem também o X da questão emocional. Mas, daí, uma mulher inventar uma dor horrorosa, eu achei um absurdo! Até porque, eu nunca estive tão bem psicologicamente, quanto agora. Eu sei que, um acompanhamento de um psiquiatra ou psicólogo, é de extrema importância para uma endomulher, mas daí achar que inventamos dor. O Dr. Hélio acha que, por eu ter o blog, eu vivo para a doença. Eu achei mais absurdo ainda!! Não sei quem falou isso para ele. Aí eu pergunto: “Quem quer viver para alguma doença. Ainda mais para algo que destruiu completamente a minha vida, deixou-me sem trabalaho e cheia de dívidas que, até hoej, não consegui quitar?”. Desculpa, se doença fosse algo bom, não teria esse nome.
Mas, aí, eu falei um monte pra ele. Desde pequena, eu aprendi com a minha mãe, a não levar desaforo para a casa. Agora, eu pergunto: “Quem é a louca que vai inventar uma dor como essa gente?”. Eu acho que, uma pessoa que inventa isso, deve ser internada com uma camisa de força imediatamente. Porque é muita loucura, uma mulher inventar a dor horrorosa da endometriose. Mas foi bom, porque eu expliquei a ele sobre a minha função e a do blog. Não sei o que ele pensava antes sobre o blog. Falei que o blog é fruto de um pedido de Deus. Eu não criei o blog porque eu quis ou porque eu queria fazer apologia à doença ou porque eu queria aparecer. Muito pelo contrário. Hoje, eu tenho a consciência que o A Endometriose e Eu está ajudando a salvar muitas vidas. Seja pelos meus relatos ou por minhas indicações médicas.
A única coisa que eu sei é que, ninguém vai atrapalhar a missão nessa vida. Não viemos à Terra a passeio, porém, muitas pessoas fazem de suas vidas um parque de diversões, mas eu não. Acredito na reencarnação, na vida após a passagem, mas como Caroline Salazar, a vida é uma só. E, na verdade, lendo e estudando sobre o espiritismo descobri que fui eu mesma, antes de encarnar, que escolhi a minha missão: ser portadora de endometriose, e assim, com o meu conhecimento ajudar a muitas mulheres. Na verdade, eu falei em nome de todas as portadoras que já ouviram isso de seus médicos. Não sei quem falou isso do blog pra ele, pois, provavelmente, ele nunca acessou o blog. Uma pena! Pelo menos, eu tenho a certeza que ele vai refletir um pouco sobre o que conversamos ontem. O meu conselho: “Não julga a dor do outro. Porque não é vc quem está sentindo. ”. Beijos com carinho!!
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Agente ouve cada coisa... Eu também ja ouvi isso e até tomei remédios para depressão pq o médico achava que era SII. A dor so quem passa é que sabe, nada como mulher para entender a outra. Vc foi corajosa, se fosse eu acho que sairia chorando rsrsrsr . Mas vc colocou ele no seu devido lugar,espero que ele não faça isso com outras pacientes.
ResponderExcluirParabéns!!!
Bjs
Na verdade, pacientes que sofrem de dor crônica, podem se "acostumar" com a dor. É como se o corpo não soubesse ficar sem a dor, mesmo quando não há o que doer. Sou portadora de endometriose grau IV e já ouvi isto de um médico muito respeitado. Após fazer meu exame de ultrassom com preparo intestinal e constatar que eu havia ficado ótima pós cirurgia, ele disse que as dores que sinto podem ser uma resposta do meu corpo para tantos anos sentindo dores. É como se meu corpo precisasse aprender a não sentir dor! Muito doido isto! Mas, talvez faça sentido.
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