O
que é ser mãe pra você? E o que é ser pai? Em 2010, na primeira coletiva de
imprensa que fui como jornalista do A Endometriose e Eu conheci uma leitora do
blog. Assim que cheguei na sala, ela logo me disse: “Você é a do blog de
endometriose?” Respondi: “Sim.” Vou chamá-la de D. A D. disse que já tinha
conversado comigo algumas vezes por email e que queria contar sua história após a coletiva. Durante o almoço sentamos juntas, e estava curiosa para
ouvir sua história. Um jornalista adora ouvir casos e histórias, ainda mais no
meu caso que sou do interior de Goiás!.
Portadora
de endometriose grau III, a D. disse que estava tentando engravidar, e como não
conseguiu, ela resolveu ser mãe independente de ela gestar ou não a criança. A
frase que ela me disse em 2012 até hoje está fresca em minha memória. “Eu sempre quis
ser mãe, e ser mãe pra mim, não é apenas gerar uma criança, é dar amor, criar, educar. Já que não
consegui gerar, não vou deixar meu sonho de ser mãe para trás, por isso resolvi adotar e ser mãe”. Ela
adotou uma bebê recém-nascida e, poucos meses depois, descobriu que estava
grávida. Ela engravidou naturalmente sem planejar! Quando a conheci ela estava de quase 6 meses, e com uma filha de pouco mais de 8 meses. Isso me emocionou tanto! Imediatamente falei a ela: "Minha querida, você fez a maior gentileza, a maior nobreza que um ser humano pode fazer. Com isso, Deus te retribuiu."
Deus
é realmente incrível! E é por isso (e por sugestão do nosso endomarido Alexandre) que coloco este emocionante vídeo, que retrata muito bem a emoção de um casal
quando vai ao encontro de seu filho gerado no coração. O vídeo fará todos refletirem a respeito do verdadeiro sentido "o que é ser mãe ou pai?" Seja no ventre ou não, o
primeiro lugar que um filho precisa ser gerado é no coração. A emoção do primeiro encontro com o filho é a mesma. Espero que esta
história de final feliz alimenta ainda mais a fé de quem está tentando gerar
seu filho, e que leva mais esperança e perseverança para que vocês não desistem nunca. E lembre-se: se nós fomos adotados pelo nosso
grande Pai e Mestre, por que nós não podemos seguir seu exemplo? Preparem os lenços! Beijo carinhoso!!
Nossa, me que emoção, que lindo video, que lindo gesto, quanto amor pra dar.... que coisa mais linda, essa será minha opção em muito breve caso não consiga engravidar.Tenho endo 4, fiz video e tentando...
ResponderExcluirMaria Angélica, essa é uma opção que sempre assiste a cada casal. Um filho adotado pode amar e ser amado tanto quanto um que nasça com a sua carga genética. No resto não é diferente também, todos os cuidados, toda a responsabilidade, todas as alegrias e travessuras. A portadora no entanto deve dar atenção para alguns detalhes extra:
ExcluirTendo dor crônica e muitas vezes não conseguindo cuidar da casa, ir no trabalho, fazer as atividades normais do dia a dia, coisa que em si já é um desafio, ter um filho adotivo ou não, aumenta ainda mais a fasquia. Não estou falando para não adotar ou ter filhos, mas tudo precisa ser muito bem gerido em casa, contando que a mulher terá periodos em que ela mesma precisa de apoio, e existirá mais uma pessoa totalmente dependente nos primeiros anos. Isso vai exigir muito de todos. Será bom que a familia se reuna para uma conversa calma, de coração aberto, em que se identificam as principais dificuldades e onde cada um assume um compromisso bem longo, e que é para cumprir. Criança não é um lixo para ser devolvida se a barra pesar demais. Eu peço a todos que se não tiverem certeza de que vão se manter firmes para criar esse novo elemento, levem mais um tempo para clarear a cabeça. Somente quando tiverem a certeza de que está preparado, deve o casal adotar uma criança. Com a adoção existe uma pressão que desaparece, o fator idade. Como a mulher não correrá risco por uma gravidez tardia, o tempo deixa de pressionar tanto e será mais facil lidar com a questão da adoção. Porque amor sem responsabilidade não dá uma família equilibrada e funcional.
Desejo a maior sorte para você, espero que tudo dê certo.