A NOSSA ENDOMAMÃE VOLTOU!!! O NASCIMENTO DA HADASSA!!! VEM SABER COMO TUDO ACONTECEU!!

Tatiana e a Hadassa, logo após o nascimento

Olá meninas! Estava morrendo de saudades!!!

Hoje é o primeiro post após o nascimento da Hadassa, e quero compartilhar tudo como foi e como está sendo minha vida, após seu nascimento. Isso mesmo tive uma menina, veio ao mundo pesando 4 quilos, medindo 50 cm. Fernanda Hadassa foi o nome que escolhemos para ela. Mas aqui em casa e os amigos mais próximos chamamos pelo segundo nome, que é hebraico e significa “Mulher Guerreira, Influente”.

O parto foi tranquilo, foi cesáreo e minha pequena nasceu às 13h50 do dia 23 de maio. Com apgar 9 e 10. Apgar é a nota que se dá avaliando as condições que o bebê nasce e logo alguns minutos depois também é avaliado. Levam para ser aspirado, limpam e se estiver tudo bem, colocam no colo da mãe, o primeiro contato  é mágico, nessa hora esquecemos tudo que passamos, dores, medos, azia, etc.

Hadassa, então, foi levada ao berçário onde ficou num berço aquecido por 6 horas, sendo observada e avaliada pelos pediatras. Logo depois é dado seu primeiro banho. Nesse momento os familiares podem assistir. Enquanto isso, eu estava no centro cirúrgico na ala de recuperação. O médico após o parto, nos dá um remédio onde ficamos mais calma e relaxada. Ficamos em torno de duas horas por lá, sendo monitoradas de perto. Tudo estava correndo bem até o momento que ia ter alta para subir para meu quarto. Ao me colocarem na maca, senti algo descer pelas pernas, imediatamente chamei a enfermeira que levantou o lençol. Meninas, foi sangue para todo lado, estava com hemorragia grave. Foi uma correria e, na mesma hora, minha alta foi suspensa.

Me medicaram, mas não melhorava. Então, chamaram uma enfermeira obstétrica. Ela fez uma massagem no meu útero, para ajudá-lo a contrair, mas sem sucesso. Ligaram para o meu médico, ele pediu para me darem um medicamento bem mais forte. Depois de 3 horas, graças a Deus, conseguiram conter a hemorragia. Ainda bem, pois já estavam pensando em me levar novamente ao centro cirúrgico para retirar meu útero. Mas Deus, mais uma vez, olhou por mim e não permitiu. Tive problemas de anemia profunda, precisei de transfusão de sangue e tomei ferro na veia. Depois de dois dias melhorei.

Mas a dor física que senti, não chega nem perto da dor emocional quando fiquei sabendo que minha pequena ainda estava na U.T.I. neonatal, pois ela não respirava sozinha, apenas com ajuda de aparelhos. Naquele momento meu mundo desabou, apenas pedi a Deus para não levar minha pequena e para Ele cuidar dela.

Foram dias de angústia! Eu passava o dia ao lado dela, vendo minha princesa que gerei em meu ventre toda cheia de aparelhos, dentro de uma incubadora. Não podia pegá-la e muito menos dar de mamar. Apenas tocar em suas mãos tão pequeninas e roxinhas. Como ela tinha de fazer vários exames diariamente, as mãozinhas dela ficavam assim. Exames e mais exames, e os médicos não me dava uma resposta do que estava acontecendo. Eu só tinha forças, pois o Senhor estava ao meu lado e cuidando da nossa guerreira Hadassa, já nasceu sendo uma guerreira, não desistia nunca.

Foram oito dias nessa angústia. Após esses dolorosos dias minha pequena foi desmamando dos aparelhos, e cada dia que passava era uma novidade. Ela foi liberada para mamar no meu peito, e posso dizer que foi a melhor sensação que uma mulher pode sentir: amamentar sua cria. Tomou banho de verdade, pela primeira vez, após seu nascimento na banheira, já que até então, era apenas banho de algodão. Foram mais alguns dias naquela U.T.I., mas Deus esteve sempre ao nosso lado.

Hadassa nasceu com uma imaturidade na laringe (Laringomalácia), onde dificultava sua respiração. Não tem o que fazer, apenas aguardar até ela completar de cinco a seis meses. Quando ela respira faz um barulhinho. E, assim, foi o começo de vida de mais uma guerreira. Nos próximos posts vou contar como foi sua chegada em casa, como os irmãos a receberam...

Obrigada a todas que acompanharam minha gravidez, o parto, nossa coluna aqui não vai parar. Afinal, como mãe de uma prole acho que tenho muito a ajudar as endomamães. Um beijo carinhoso!!