Junho
é o mês de conscientização da infertilidade. Em homenagem às tentantes, o A
Endometriose e Eu fala sobre uma técnica revolucionária de
fertilização in vitro. Por enquanto, a Eeva – Early Viability Assessment
(Avaliação Precoce de Viablidade) – nova técnica onde um computador, uma câmera
de vídeo e um software trabalham juntos para prever a chance de um embrião
vingar e se tornar em um bebê saudável. Por ora, essa revolução na medicina
reprodutiva está disponível apenas no Reino Unido, ainda não chegou aos Estados
Unidos, muito menos no Brasil. O preço também é salgado. No Reino Unido chega a 800
libras , porém, não dá para converter porque tudo aqui é
mais caro. Mas o importante é ter fé. Já contamos histórias no blog a respeito
de mulheres que não poderiam engravidar naturalmente ou onde a gravidez natural
tinha mínimas chances de acontecer. Como a fé move montanhas, ela move sonhos e
a nossa vida. A história contada no jornal inglês britânico Daily Mail é do
casal Ruth Carter e John Traverse. Ruth é psicóloga e tem 42 anos e foi a
primeira mulher a conceber um bebê por meio desta técnica que monitora o
crescimento dos embriões. Sinto que é mais uma esperança para quem tem a idade
mais avançada e quer ter filhos. Em breve mais informações sobre a marcha mundial idealizada por um médico americano, a Marcha para Um Milhão de Mulheres para Endometriose. Beijo carinhoso! Ah, e em breve, o A Endometriose e Eu estará com parceria com um instituto de fertilização de baixo-custo. Tudo para realizar o sonho das mulheres com endometriose. Beijo carinhoso!!! Caroline Salazar
Nasce no Reino Unido, o primeiro bebê do mundo após
tratamento revolucionário utilizando a tecnologia fotográfica time-lapse, que
permite escolher o melhor embrião na fertilização in vitro
Tradução
por Jorge Francisco, especialmente para o blog
Edição:
Caroline Salazar
A
maioria das mães enxerga pela primeira vez o seu bebê, após algumas semanas da
gestação, através de ecografia, ultrassons. Mas Ruth Carter teve o privilégio
de ver enquanto não era mais do que uma pequena colução de células crescendo. A
parturiente de 42 anos deu à luz um bebê “milagre” por cesariana no Hospital da
Mulher de Liverpool, na Inglaterra, após ter se tornado a primeira mãe no mundo
a conceber através dessa tecnologia pioneira.
Primeira mundial: Ruth Carter e John Traverse celebram o nascimento da sua bebê que foi concebida usando a tecnologia Eeva para FIV, acompanhados pela doutora Leane Bricker |
Tecnologia: Cientistas usaram fotografia time-lapse para verem como os embriões estavam crescendo e prever quais teriam as melhores chances de conduzir a uma gravidez saudável. |
Ao
capturar imagens em intervalos de 1 minuto, os cientistas foram capazes de
verificar pela primeira vez como os diferentes embriões estavam se
desenvolvendo e escolher quais os melhores para a FIV (fertilização in vitro).
A Eeva permite que os embriões sejam observados sem a sua remoção da
incubadora, portanto, condições similares ao útero continuam sendo experimentadas
pelo bebê, sem qualquer interrupção.
Menina saudável: Com |
Família feliz: O casal que antes teve um filho através de FIV, mas tinha
sofrido com vários abortos. A bebê saudável, que ainda não tinha nome, nasceu
com 2,34Kg.
|
O pai, John Traverse, disse: “Estamos encantados por ser os pais
orgulhosos dessa menina saudável. Gostaríamos de agradecer à equipe do Hospital
da Mulher de Liverpool pela ajuda na concretização desse milagre.”
Professor Kingsland, diretor clínico do centro de fertilidade: “Enquanto unidade clínica, nunca estivemos mais orgulhosos por estar à frente de uma tecnologia tão pioneira. Ao investir em investigação e tecnologia, fomos capazes de estrear a técnica Eeva na Europa, e iniciar o processo da imagem time-lapse.
Professor Kingsland, diretor clínico do centro de fertilidade: “Enquanto unidade clínica, nunca estivemos mais orgulhosos por estar à frente de uma tecnologia tão pioneira. Ao investir em investigação e tecnologia, fomos capazes de estrear a técnica Eeva na Europa, e iniciar o processo da imagem time-lapse.
A doutora Bricker, consultora em
Medicina Fetal e Maternal no Hospital de
Liverpool disse: “Ver o nosso trabalho árduo na pesquisa e inovação resultar em
uma bebê real e saudável é o principal motivo para fazermos o que fazemos.”
“É por isso que trabalhamos tanto, para tornar realidade os sonhos
das famílias.”
O teste “revolucionário” para testar a
chance de sobrevivência de um bebê
Existe
a esperança de que o sistema reduza os custos para casais fazendo tratamento
para FIV, além de fazer a repetição de ciclos menos provável. Um teste de Eeva
custa atualmente £800 libras, moeda inglesa. No passado, os médicos usavam
microscópios para estudar embriões enquanto estes se desenvolviam. Quando foi
introduzido o embrioscópio quatro anos atrás, batia fotos a cada 20 minutos
para que os médicos pudessem estudar. A diferença da Eeva é que ela bate uma
foto a cada 5 minutos e automaticamente indica qual é o embrião mais forte.
Esse
sistema também significa que os médicos não necessitam de remover os embriões
das incubadoras para estudá-los. O professor Charles Kingsland afirma: “Nunca é
possível prever se alguém vai ter um bebê saudável. O que conseguimos fazer
agora é prever com 85% de certeza qual embrião poderá resultar em uma gravidez
sem tocar nele.”
A
empresa que criou o sistema, Auxogyn, recebeu autorização para uso na União
Europeia em Julho de 2012. Ainda não teve autorização para usar nos Estados
Unidos.
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