Nossa! Senti um grande alívio ao ler isto! E,
este artigo, vai de encontro com o que sempre falo no blog, a fé move montanhas, e
eu tenho fé de que a cura para a endo virá. Este estudo nos dá ainda mais esperança, assim como os outros, de que a cura desta terrível doença, que atinge 176 milhões de
mulheres no mundo todo, segundo a ONU (Organizações das Nações unidas), está próxima. Para
quem tem endometriose, esta fantástica descoberta é uma luz no fim de nosso túnel.
O estudo explora uma mutação do gene KRAS (pronuncia-se Kay -rass), que leva o
endométrio a um crescimento anormal dentro de nosso corpo. Já sabemos que a endometriose
é genética e que atinge de 10 a 15% das mulheres no mundo todo. Vale lembrar
que a endometriose pode começar tanto na primeira menstruação (menarca), como
no meu caso, quanto na última. Eu fico triste quando leio os cientistas dizerem
que a endo só acomete mulheres em idade reprodutiva. A minha não começou na idade reprodutiva, mas, sim, aos 13 anos. Entende-se por idade reprodutiva mulheres de 19 aos 49 anos. Mas tudo bem, em breve vamos mudar estas palavras para desde a
menarca. Por isso, muitas mães não acreditam nas cólicas absurdas que suas
filhas têm. O primeiro sinal da doença. Temos de mudar este quadro para que
haja um diagnóstico precoce.
A endometriose se dá a partir do crescimento
do endométrio - camada que reveste o útero e expelido durante a menstruação –
em outras partes do corpo, tais como, em órgãos da cavidade abdominal e de toda
a pelve. Em casos raros, mas já relatado, este tecido pode acometer órgãos
externos, como nariz, orelha e olhos, dentre muitos outros. Liderado pelo
professor e doutor Hugh S. Taylor, chefe da Divisão de Endocrinologia
Reprodutiva e Infertilidade do Divisão de
Endocrinologia Reprodutiva e Infertilidade do Departamento de Obstetrícia,
Ginecologia e Ciências Reprodutivas, os médicos-cientistas da Yale School of
Medicine estudaram os genes de 132 mulheres diagnosticadas com endometriose e
avaliaram uma mutação recém-identificados na região do gene KRAS. Este gene é o
responsável pelo nosso crescimento celular. Até então, era atribuído a ele
apenas o desenvolvimento de muitos tipos cânceres, tais como, de pulmão, colo
de útero, de reto, dentre muitos outros. A proteína
do gene KRAS normal, executa uma função essencial na sinalização dos tecidos
normais, e a mutação desse um passo essencial no desenvolvimento de cânceres.
Eu não gosto de comparações, mas se tomamos o veneno do Zoladex, que também
trata câncer, será a endometriose o câncer do século XXI? Aquele que não vai
tirar a vida da mulher, mas que vai maltratá-la até seus últimos dias, como já
acontece com muitas mulheres.
De acordo como estudo, esta
mutação foi previamente ligada a um risco maior de câncer de ovário e pulmão pela
coautora Joanne Weidhaas, professora- assistente e doutora de radiologia terapêutica
da universidade. "Descobrimos que 31% das mulheres com endometriose no
estudo desta mutação, em comparação com apenas 5,8% da população em
geral", disse Taylor. "A
presença desta mutação também foi associado a níveis mais elevados de proteína
KRAS e associado a um aumento da capacidade de essas células a se espalharem.
Também pode explicar o maior risco de câncer de ovário em mulheres que têm endometriose”, afirma o médico-cientista. Esta é a primeira equipe a identificar
uma das causas desta doença comum e pouco compreendida anteriormente. "Esta mutação representa
potencialmente um novo alvo terapêutico para a endometriose, bem como uma base
de métodos de rastreio potenciais para determinar quem está em risco de desenvolver
endometriose", disse Taylor. Uau! Este estudo da Universidade de Yale pode
alavancar o diagnóstico precoce e salvar muitas vidas. Outros autores do estudo
são Olga Grechukhina, Rafaella Petracco, Shota Popkhadze, Trupi Paranjape,
Elcie Chan, Idhaliz Flores e Joanne Weidhaas. Beijos com carinho!!
Fonte: Science Daily
Fonte: Science Daily
muito bom o blog, adorei!
ResponderExcluiradorei o post, muito bom , adorei o blog .. beijo
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