"Desde a minha primeira menstruação, aos 13 anos, sentia dores insuportavéis. Todo mês eu ficava internada. Até que, em um dia, eu entrei em choque. Estava a caminho do colégio, em frente de casa, e passei muito mal. Meus pais me levaram ao hospital e fui operada na hora. Nessa cirurgia foi constado que o meu apêndice havia supurado (estourou dentro da barriga). Além do apêndice tirei o meu ovário e a trompa, ambos do lado direito. Na biópsia foi constado que o meu ovário estava necrosado por conta de uma infecção, e com isso, acabou inflamando minha trompa e também o meu apêndice, que estavam ao lado do ovário. Mas, isso, eu só descobri há pouco tempo, quando levei o laudo para o meu atual médico. Um horror!!! Porém, mesmo após a cirurgia, as minhas dores não cessaram. Continuei com as cólicas horríveis e sempre ficava internada. Falavam que eu tinha uma dismenorréia muito forte (e bota forte nisso!!!). Até que comecei a tormar a pílula anticoncepcional Ginera e as cólicas diminuiram. O problema é que havia períodos em que as cólicas sumiam e outros onde elas pioravam, mesmo com a pílula. Mesmo assim, continuei tomando o remédio por longos anos até que as cólicas fortes voltaram. O ginecologista que eu ia apontou a possibilidade de endometriose, mas muito vagamente. A essa altura, eu já tinha 22 anos. Ele pediu um CA125 (Nota do editor: exame de sangue que pode detectar a endometriose, assim como alguns tumores de mama, ovários, útero, entre outros, mas para a endometriose, esse exame não é 100% seguro). O resultado deu negativo, e então, o médico pediu para eu tormar pílula sem interrupção durante seis meses. Acabaram-se as cólicas! Neste mesmo período começaram as dores do lado direito do meu corpo, dores musculares horríveis, incapacitante, que começavam do nada e iam embora do nada. Procurei todo o tipo de especialista e fiz diversos exames para saber o que eu tinha, entre eles, a ressonância magnética, o eletroneuromiografia, acupuntura, entre muitos outros. E, nada! Com isso vem também a descrença da família e no trabalho. Todo mundo achava que eu era fresca, que a dor não era tanto assim e que eu somatizava os meus problemas. Resultado? Fui parar na terapia. Ali fiquei por três anos e as minhas dores continuavam. Já não aguentava mais, quando, aos 27 anos, descobri o Instituto da Dor da UNIFESP. Lá, me indicaram uma reumatologista, que na epóca aceitava o meu convênio. Ela foi a minha salvação. Fiz o tratamento durante um ano e fiquei curada das dores. A dor que tratei no Instutitudo da Dor foi por causa da fibromialgia, mas depois ela foi diagnosticada como dor miofacial, uma espécie de ‘mini-fibromialgia’ e nunca mais voltaram!!! Mas, na saga da ‘sempre com dor', começaram as dores na barriga de novo. Mas elas não coincidiam com a menstruação. A dor começava fraca e em questão de horas ficava insuportável, distendia o meu abdômen e eu parecia que estava grávida de cinco meses. O meu intestino parava de funcionar e, após dois ou três dias, eu ficava com diarréia. Não tinha nenhum analgésico que eu tomava que fazia parar a dor. Às vezes, estes sintomas apareciam dias após a mestruação. Como acontecia antes, às vezes eu tinha cólica, outras não, e outras eram controláveis. Porém, as dores que eu chamava de 'no intestino' continuavam com frequência e a cada dia, elas pioravam. A minha dor era forte e constante e não era muito bem dor de cólica. A minha barriga ficava inchada e dura. Nesse período, fui regularmente ao ginecologista. Por conta do plano de saúde, o médico não era sempre o mesmo, mas eu sempre contava o que ocorria comigo. Eles mandavam fazer CA125, que sempre dava negativo, e falavam que o meu problema era no intestino. Procurei diversos gastrologistas e fiz inúmeros exames como colonoscopia, endoscopia, tomografia, radiografia com contraste, etc. Nas tomografias aparecia um espessamento em parte do meu intestino delgado, e assim, o médico gastro da época falou que eu tinha Síndrome de Crohn (Nota do editor: doença crônica inflamatória intestinal autoimune, que pode causar a perda de parte do intestino). Imagina como fiquei ao receber o diagnóstico. Entrei em pânico e só chorava. Tomei um monte de medicação, mas as distenções no intestino e as dores lancinantes (Nota do edior: dores que parecem pontadas de agulhas) continuavam. Nessa luta de passar de médico em médico e fazer todos os tratamentos que falei aqui, passaram-se quase cinco anos até que minha irmã descobriu uma médica, que era referência no tratamento de síndrome de Crohn, e atendia nosso plano de saúde. Então passei com a bendita doutora e levei todos os meus exames. Mais uma vez contei toda a minha história. Ela, de pronto, pediu outros exames e disse que não parecia ser síndome de Crohn, mas sim, endometriose. Aí, ela pediu a ressonância magnética do abdômen e da pelve (eu não sabia que dava para diagnosticar a endometriose por meio da ressonância). E não deu outra, o laudo da ressonância apontou endometriose e, apesar do espessamento no intestino, não eram sintomas de doença de Crohn. Assim, a Dra. Sylvia 'minha salvação' me indicou um médico com quem trabalha na Santa Casa, e me falou que ele era um expert no tratamento de endometriose, e lá fui eu! Passei em consulta com o especialista em março de 2010 e, de fato, além dos focos apontados na ressonância haviam também outros lidos por ele. Marquei a cirurgia para julho de 2010. A querida coloproctologista participou da cirurgia para ver a situação do meu intestino e do espessamento no intestino delgado (que não era nada demais -fisiológico, e não interferiu nos meus quadros de dor). Mas a coisa estava pior do que imaginava. Eu tinha muita aderência, muitos focos de endometriose que era de Grau III (a endometriose é classificada de grau I até IV - eu não sabia disso!). Na semana seguinte da cirurgia, retornei ao especialista. Como a minha endometriose era de grau III, e eu sentia muita dor, ele me perguntou se eu queria aplicar Zoladex (induzir a menopausa), ou se preferia tomar pílula. Para prevenir, eu preferi tomar o Zoladex (para nunca mais!!!!). Mal sabia eu o que me esperava. Pouco tempo depois, comecei a ter sintomas horríveis da menopausa. Além dos calores e dos suores noturnos, tive dores no corpo e muita dor de cabeça. Com isso, o médico receitou outro hormônio, o Tibolona, que minimiza os efeitos colaterais do Zoladex. Mas, para o meu desespero, a minha barriga começou a inchar novamente e, voltei a sentir as dores tão fortes quanto antes da operação, só que em maior frequência. Fui examinada pelo ginecologista, fiz a ultrassonografia e, segundo o exame, problemas ginecológicos por conta da cirurgia estavam afastados. Passei mais uma vez com a coloproctologista que falou da possibilidade de ter voltado alguma aderência. Após isso, tive uma crise de dor tão forte e fui correndo para o consultório da doutora, que na hora, levou-me para o hospital e de pronto me internou. Lá, fiz uma tomografia que foi acompanhada por ela e foi diagnosticada uma sub-oclusão no intestino por conta da aderência. Fique internada por três dias, mas no já no segundo o meu intestino funcionou e eu consegui fugir da cirurgia. Mas, segundo a médica, é provavel que farei nova cirurgia. Isso, se a dor continuar com a frequência em que ela está. Mas como a minha cirurgia é recente, apenas cinco meses, ela está agindo com cautela porque da próxima vez, a cirurgia vai ter que ser aberta, ou seja, igual à cirurgia de cesárea. O pior é que a chance de aumentar os focos, ou de as aderências voltarem, nesse tipo de cirurgia,a aberta, é muito alta. Depois da doutora, passei também com o especialista em endometriose. Ele também pediu novas ressonâncias para afastar qualquer possibilidade de a doença ter voltado. Nos exames apareceram várias fibroses (cordões de cicatrização) e/ou endometriose do lado direito. O doutor leu as chapas e disse que dificilmente é endometriose, mesmo porque, diante de tão pouco tempo da cirurgia e tomando Zoladex, não seria possível a endo ter voltado. Ele foi muito sincero e honesto, disse que se fosse endometriose algum foco teria ficado, mas que pela leitura é mesmo fibrose. Então, agora, eu tenho dois sintomas: 1) dores constantes por conta das fibroses; por exemplo, se eu ando demais ou carrego peso fico com uma dor muito forte na parte baixa da barriga e, também, do lado direito. Parece que repuxa tudo. Uma loucura! 2) crises de distenção e dor na barriga por conta da aderência, que, durante três dias ficam mais ou menos três dias bem forte. Com isso, o ginecologista receitou Amitriptilina para tratar as dores, e recomendou também a fisioterapia para 'soltar' essas fibroses. Segundo o especialista, eu devo tentar esses tratamentos antes de operar de novo. E, eu também acho! Já estou tomando a Amitriptilina há 20 dias e, até agora, as dores diminuíram um pouco. O único efeito colateral do remédio é o sono. Ele dá muito sono, e também fiquei bastante constipada por conta do remédio. Pra não forçar demais o intestino, e para que as fezes não fiquem muito ressecadas, faço uma dieta recomendada pela proctologista. Não posso comer coisas muito fibrosas, como por exemplo, bagaço de laranja, ou alimentos que fermentam muito, como derivados de leite e grãos em casca, como o feijão. Também não devo ingerir muita carne por conta da difícil digestão. Tudo isso porque pode dificultar a passagem no intestino, onde está semiobstruído. Porque daí pode causar inflamação ou bloqueio total do intestino. Até agora, essa é a minha história com endometrirose. A doença é triste porque cada pessoa tem um sintoma diferente, e isso, torna o diagnóstico ainda mais complicado. Mas ainda tenho FÉ e ESPERANÇA, que um dia teremos a cura.”.
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
A HISTÓRIA DA LEITORA LILIAN PADILHA E SUA ENDOMETRIOSE!
Hoje, o A Endometriose e Eu conta a história da leitora Lilian Padilha, de 33 anos, de São Paulo. Assim como eu, Sirlene e Beth, Lilian também colocou em segundo plano a sua profissão, a advocacia, para viver em função da endo. Graças a Deus, assim como nós três, ela também tem um companheiro, ou melhor,um marido maravilhoso, o Patrick, que lhe dá todo o apoio necessário. Lilian também teve a sorte (o que acontece com poucas) de ter o apoio de toda a família. A cada história das leitoras que posto aqui, fico pasma de como a endometriose é perigosa e séria. A Lilian, por exemplo, tirou um ovário e uma trompa aos 13 anos. E, o pior, só há pouco tempo descobriu que o motivo de retirar esses órgãos, foi que o seu ovário estava necrosado e, foi isso que causou sua apêndicite e a retirada desses órgãos. Será que já era a endo dando o sinal de vida? Eu também me pergunto se, aos 15 anos quando retirei um cisto hemorrágico de um dos meus ovários (nem me lembro qual, mas acho que foi do esquerdo, o lado que dói sempre), se esse era o início da minha endo? Nos dois casos, a minha resposta é SIM! Mas como agora, não dá para ter certeza, o que passou, passou, temos que ter FÉ que um dia a cura para a doença virá. Lilian e eu operamos na mesma época. Ela, no dia 20 de julho, e eu, no dia 26 (minha segunda data de nascimento), a primeira é 15 de julho. A nossa cirurgia foi quase idêntica: tanto eu, quanto ela tínhamos aderências em todos os nossos órgãos abdominais, ou seja, eles estavam todos grudados, uns por cima de outros. Aliás, o meu intestino sufocava vários órgãos abdominais e, segundo o Dr. Hélio, ele não sabia como eu ainda estava viva, pois alguns deles já não tinham mais funções. Mesmo tendo histórias parecidas, a endo da Lilian foi muito pior do que a minha. Ela sofreu muito, e a sua foi de grau III, em uma tabela que vai até IV. Beijos com carinho!
"Desde a minha primeira menstruação, aos 13 anos, sentia dores insuportavéis. Todo mês eu ficava internada. Até que, em um dia, eu entrei em choque. Estava a caminho do colégio, em frente de casa, e passei muito mal. Meus pais me levaram ao hospital e fui operada na hora. Nessa cirurgia foi constado que o meu apêndice havia supurado (estourou dentro da barriga). Além do apêndice tirei o meu ovário e a trompa, ambos do lado direito. Na biópsia foi constado que o meu ovário estava necrosado por conta de uma infecção, e com isso, acabou inflamando minha trompa e também o meu apêndice, que estavam ao lado do ovário. Mas, isso, eu só descobri há pouco tempo, quando levei o laudo para o meu atual médico. Um horror!!! Porém, mesmo após a cirurgia, as minhas dores não cessaram. Continuei com as cólicas horríveis e sempre ficava internada. Falavam que eu tinha uma dismenorréia muito forte (e bota forte nisso!!!). Até que comecei a tormar a pílula anticoncepcional Ginera e as cólicas diminuiram. O problema é que havia períodos em que as cólicas sumiam e outros onde elas pioravam, mesmo com a pílula. Mesmo assim, continuei tomando o remédio por longos anos até que as cólicas fortes voltaram. O ginecologista que eu ia apontou a possibilidade de endometriose, mas muito vagamente. A essa altura, eu já tinha 22 anos. Ele pediu um CA125 (Nota do editor: exame de sangue que pode detectar a endometriose, assim como alguns tumores de mama, ovários, útero, entre outros, mas para a endometriose, esse exame não é 100% seguro). O resultado deu negativo, e então, o médico pediu para eu tormar pílula sem interrupção durante seis meses. Acabaram-se as cólicas! Neste mesmo período começaram as dores do lado direito do meu corpo, dores musculares horríveis, incapacitante, que começavam do nada e iam embora do nada. Procurei todo o tipo de especialista e fiz diversos exames para saber o que eu tinha, entre eles, a ressonância magnética, o eletroneuromiografia, acupuntura, entre muitos outros. E, nada! Com isso vem também a descrença da família e no trabalho. Todo mundo achava que eu era fresca, que a dor não era tanto assim e que eu somatizava os meus problemas. Resultado? Fui parar na terapia. Ali fiquei por três anos e as minhas dores continuavam. Já não aguentava mais, quando, aos 27 anos, descobri o Instituto da Dor da UNIFESP. Lá, me indicaram uma reumatologista, que na epóca aceitava o meu convênio. Ela foi a minha salvação. Fiz o tratamento durante um ano e fiquei curada das dores. A dor que tratei no Instutitudo da Dor foi por causa da fibromialgia, mas depois ela foi diagnosticada como dor miofacial, uma espécie de ‘mini-fibromialgia’ e nunca mais voltaram!!! Mas, na saga da ‘sempre com dor', começaram as dores na barriga de novo. Mas elas não coincidiam com a menstruação. A dor começava fraca e em questão de horas ficava insuportável, distendia o meu abdômen e eu parecia que estava grávida de cinco meses. O meu intestino parava de funcionar e, após dois ou três dias, eu ficava com diarréia. Não tinha nenhum analgésico que eu tomava que fazia parar a dor. Às vezes, estes sintomas apareciam dias após a mestruação. Como acontecia antes, às vezes eu tinha cólica, outras não, e outras eram controláveis. Porém, as dores que eu chamava de 'no intestino' continuavam com frequência e a cada dia, elas pioravam. A minha dor era forte e constante e não era muito bem dor de cólica. A minha barriga ficava inchada e dura. Nesse período, fui regularmente ao ginecologista. Por conta do plano de saúde, o médico não era sempre o mesmo, mas eu sempre contava o que ocorria comigo. Eles mandavam fazer CA125, que sempre dava negativo, e falavam que o meu problema era no intestino. Procurei diversos gastrologistas e fiz inúmeros exames como colonoscopia, endoscopia, tomografia, radiografia com contraste, etc. Nas tomografias aparecia um espessamento em parte do meu intestino delgado, e assim, o médico gastro da época falou que eu tinha Síndrome de Crohn (Nota do editor: doença crônica inflamatória intestinal autoimune, que pode causar a perda de parte do intestino). Imagina como fiquei ao receber o diagnóstico. Entrei em pânico e só chorava. Tomei um monte de medicação, mas as distenções no intestino e as dores lancinantes (Nota do edior: dores que parecem pontadas de agulhas) continuavam. Nessa luta de passar de médico em médico e fazer todos os tratamentos que falei aqui, passaram-se quase cinco anos até que minha irmã descobriu uma médica, que era referência no tratamento de síndrome de Crohn, e atendia nosso plano de saúde. Então passei com a bendita doutora e levei todos os meus exames. Mais uma vez contei toda a minha história. Ela, de pronto, pediu outros exames e disse que não parecia ser síndome de Crohn, mas sim, endometriose. Aí, ela pediu a ressonância magnética do abdômen e da pelve (eu não sabia que dava para diagnosticar a endometriose por meio da ressonância). E não deu outra, o laudo da ressonância apontou endometriose e, apesar do espessamento no intestino, não eram sintomas de doença de Crohn. Assim, a Dra. Sylvia 'minha salvação' me indicou um médico com quem trabalha na Santa Casa, e me falou que ele era um expert no tratamento de endometriose, e lá fui eu! Passei em consulta com o especialista em março de 2010 e, de fato, além dos focos apontados na ressonância haviam também outros lidos por ele. Marquei a cirurgia para julho de 2010. A querida coloproctologista participou da cirurgia para ver a situação do meu intestino e do espessamento no intestino delgado (que não era nada demais -fisiológico, e não interferiu nos meus quadros de dor). Mas a coisa estava pior do que imaginava. Eu tinha muita aderência, muitos focos de endometriose que era de Grau III (a endometriose é classificada de grau I até IV - eu não sabia disso!). Na semana seguinte da cirurgia, retornei ao especialista. Como a minha endometriose era de grau III, e eu sentia muita dor, ele me perguntou se eu queria aplicar Zoladex (induzir a menopausa), ou se preferia tomar pílula. Para prevenir, eu preferi tomar o Zoladex (para nunca mais!!!!). Mal sabia eu o que me esperava. Pouco tempo depois, comecei a ter sintomas horríveis da menopausa. Além dos calores e dos suores noturnos, tive dores no corpo e muita dor de cabeça. Com isso, o médico receitou outro hormônio, o Tibolona, que minimiza os efeitos colaterais do Zoladex. Mas, para o meu desespero, a minha barriga começou a inchar novamente e, voltei a sentir as dores tão fortes quanto antes da operação, só que em maior frequência. Fui examinada pelo ginecologista, fiz a ultrassonografia e, segundo o exame, problemas ginecológicos por conta da cirurgia estavam afastados. Passei mais uma vez com a coloproctologista que falou da possibilidade de ter voltado alguma aderência. Após isso, tive uma crise de dor tão forte e fui correndo para o consultório da doutora, que na hora, levou-me para o hospital e de pronto me internou. Lá, fiz uma tomografia que foi acompanhada por ela e foi diagnosticada uma sub-oclusão no intestino por conta da aderência. Fique internada por três dias, mas no já no segundo o meu intestino funcionou e eu consegui fugir da cirurgia. Mas, segundo a médica, é provavel que farei nova cirurgia. Isso, se a dor continuar com a frequência em que ela está. Mas como a minha cirurgia é recente, apenas cinco meses, ela está agindo com cautela porque da próxima vez, a cirurgia vai ter que ser aberta, ou seja, igual à cirurgia de cesárea. O pior é que a chance de aumentar os focos, ou de as aderências voltarem, nesse tipo de cirurgia,a aberta, é muito alta. Depois da doutora, passei também com o especialista em endometriose. Ele também pediu novas ressonâncias para afastar qualquer possibilidade de a doença ter voltado. Nos exames apareceram várias fibroses (cordões de cicatrização) e/ou endometriose do lado direito. O doutor leu as chapas e disse que dificilmente é endometriose, mesmo porque, diante de tão pouco tempo da cirurgia e tomando Zoladex, não seria possível a endo ter voltado. Ele foi muito sincero e honesto, disse que se fosse endometriose algum foco teria ficado, mas que pela leitura é mesmo fibrose. Então, agora, eu tenho dois sintomas: 1) dores constantes por conta das fibroses; por exemplo, se eu ando demais ou carrego peso fico com uma dor muito forte na parte baixa da barriga e, também, do lado direito. Parece que repuxa tudo. Uma loucura! 2) crises de distenção e dor na barriga por conta da aderência, que, durante três dias ficam mais ou menos três dias bem forte. Com isso, o ginecologista receitou Amitriptilina para tratar as dores, e recomendou também a fisioterapia para 'soltar' essas fibroses. Segundo o especialista, eu devo tentar esses tratamentos antes de operar de novo. E, eu também acho! Já estou tomando a Amitriptilina há 20 dias e, até agora, as dores diminuíram um pouco. O único efeito colateral do remédio é o sono. Ele dá muito sono, e também fiquei bastante constipada por conta do remédio. Pra não forçar demais o intestino, e para que as fezes não fiquem muito ressecadas, faço uma dieta recomendada pela proctologista. Não posso comer coisas muito fibrosas, como por exemplo, bagaço de laranja, ou alimentos que fermentam muito, como derivados de leite e grãos em casca, como o feijão. Também não devo ingerir muita carne por conta da difícil digestão. Tudo isso porque pode dificultar a passagem no intestino, onde está semiobstruído. Porque daí pode causar inflamação ou bloqueio total do intestino. Até agora, essa é a minha história com endometrirose. A doença é triste porque cada pessoa tem um sintoma diferente, e isso, torna o diagnóstico ainda mais complicado. Mas ainda tenho FÉ e ESPERANÇA, que um dia teremos a cura.”.
"Desde a minha primeira menstruação, aos 13 anos, sentia dores insuportavéis. Todo mês eu ficava internada. Até que, em um dia, eu entrei em choque. Estava a caminho do colégio, em frente de casa, e passei muito mal. Meus pais me levaram ao hospital e fui operada na hora. Nessa cirurgia foi constado que o meu apêndice havia supurado (estourou dentro da barriga). Além do apêndice tirei o meu ovário e a trompa, ambos do lado direito. Na biópsia foi constado que o meu ovário estava necrosado por conta de uma infecção, e com isso, acabou inflamando minha trompa e também o meu apêndice, que estavam ao lado do ovário. Mas, isso, eu só descobri há pouco tempo, quando levei o laudo para o meu atual médico. Um horror!!! Porém, mesmo após a cirurgia, as minhas dores não cessaram. Continuei com as cólicas horríveis e sempre ficava internada. Falavam que eu tinha uma dismenorréia muito forte (e bota forte nisso!!!). Até que comecei a tormar a pílula anticoncepcional Ginera e as cólicas diminuiram. O problema é que havia períodos em que as cólicas sumiam e outros onde elas pioravam, mesmo com a pílula. Mesmo assim, continuei tomando o remédio por longos anos até que as cólicas fortes voltaram. O ginecologista que eu ia apontou a possibilidade de endometriose, mas muito vagamente. A essa altura, eu já tinha 22 anos. Ele pediu um CA125 (Nota do editor: exame de sangue que pode detectar a endometriose, assim como alguns tumores de mama, ovários, útero, entre outros, mas para a endometriose, esse exame não é 100% seguro). O resultado deu negativo, e então, o médico pediu para eu tormar pílula sem interrupção durante seis meses. Acabaram-se as cólicas! Neste mesmo período começaram as dores do lado direito do meu corpo, dores musculares horríveis, incapacitante, que começavam do nada e iam embora do nada. Procurei todo o tipo de especialista e fiz diversos exames para saber o que eu tinha, entre eles, a ressonância magnética, o eletroneuromiografia, acupuntura, entre muitos outros. E, nada! Com isso vem também a descrença da família e no trabalho. Todo mundo achava que eu era fresca, que a dor não era tanto assim e que eu somatizava os meus problemas. Resultado? Fui parar na terapia. Ali fiquei por três anos e as minhas dores continuavam. Já não aguentava mais, quando, aos 27 anos, descobri o Instituto da Dor da UNIFESP. Lá, me indicaram uma reumatologista, que na epóca aceitava o meu convênio. Ela foi a minha salvação. Fiz o tratamento durante um ano e fiquei curada das dores. A dor que tratei no Instutitudo da Dor foi por causa da fibromialgia, mas depois ela foi diagnosticada como dor miofacial, uma espécie de ‘mini-fibromialgia’ e nunca mais voltaram!!! Mas, na saga da ‘sempre com dor', começaram as dores na barriga de novo. Mas elas não coincidiam com a menstruação. A dor começava fraca e em questão de horas ficava insuportável, distendia o meu abdômen e eu parecia que estava grávida de cinco meses. O meu intestino parava de funcionar e, após dois ou três dias, eu ficava com diarréia. Não tinha nenhum analgésico que eu tomava que fazia parar a dor. Às vezes, estes sintomas apareciam dias após a mestruação. Como acontecia antes, às vezes eu tinha cólica, outras não, e outras eram controláveis. Porém, as dores que eu chamava de 'no intestino' continuavam com frequência e a cada dia, elas pioravam. A minha dor era forte e constante e não era muito bem dor de cólica. A minha barriga ficava inchada e dura. Nesse período, fui regularmente ao ginecologista. Por conta do plano de saúde, o médico não era sempre o mesmo, mas eu sempre contava o que ocorria comigo. Eles mandavam fazer CA125, que sempre dava negativo, e falavam que o meu problema era no intestino. Procurei diversos gastrologistas e fiz inúmeros exames como colonoscopia, endoscopia, tomografia, radiografia com contraste, etc. Nas tomografias aparecia um espessamento em parte do meu intestino delgado, e assim, o médico gastro da época falou que eu tinha Síndrome de Crohn (Nota do editor: doença crônica inflamatória intestinal autoimune, que pode causar a perda de parte do intestino). Imagina como fiquei ao receber o diagnóstico. Entrei em pânico e só chorava. Tomei um monte de medicação, mas as distenções no intestino e as dores lancinantes (Nota do edior: dores que parecem pontadas de agulhas) continuavam. Nessa luta de passar de médico em médico e fazer todos os tratamentos que falei aqui, passaram-se quase cinco anos até que minha irmã descobriu uma médica, que era referência no tratamento de síndrome de Crohn, e atendia nosso plano de saúde. Então passei com a bendita doutora e levei todos os meus exames. Mais uma vez contei toda a minha história. Ela, de pronto, pediu outros exames e disse que não parecia ser síndome de Crohn, mas sim, endometriose. Aí, ela pediu a ressonância magnética do abdômen e da pelve (eu não sabia que dava para diagnosticar a endometriose por meio da ressonância). E não deu outra, o laudo da ressonância apontou endometriose e, apesar do espessamento no intestino, não eram sintomas de doença de Crohn. Assim, a Dra. Sylvia 'minha salvação' me indicou um médico com quem trabalha na Santa Casa, e me falou que ele era um expert no tratamento de endometriose, e lá fui eu! Passei em consulta com o especialista em março de 2010 e, de fato, além dos focos apontados na ressonância haviam também outros lidos por ele. Marquei a cirurgia para julho de 2010. A querida coloproctologista participou da cirurgia para ver a situação do meu intestino e do espessamento no intestino delgado (que não era nada demais -fisiológico, e não interferiu nos meus quadros de dor). Mas a coisa estava pior do que imaginava. Eu tinha muita aderência, muitos focos de endometriose que era de Grau III (a endometriose é classificada de grau I até IV - eu não sabia disso!). Na semana seguinte da cirurgia, retornei ao especialista. Como a minha endometriose era de grau III, e eu sentia muita dor, ele me perguntou se eu queria aplicar Zoladex (induzir a menopausa), ou se preferia tomar pílula. Para prevenir, eu preferi tomar o Zoladex (para nunca mais!!!!). Mal sabia eu o que me esperava. Pouco tempo depois, comecei a ter sintomas horríveis da menopausa. Além dos calores e dos suores noturnos, tive dores no corpo e muita dor de cabeça. Com isso, o médico receitou outro hormônio, o Tibolona, que minimiza os efeitos colaterais do Zoladex. Mas, para o meu desespero, a minha barriga começou a inchar novamente e, voltei a sentir as dores tão fortes quanto antes da operação, só que em maior frequência. Fui examinada pelo ginecologista, fiz a ultrassonografia e, segundo o exame, problemas ginecológicos por conta da cirurgia estavam afastados. Passei mais uma vez com a coloproctologista que falou da possibilidade de ter voltado alguma aderência. Após isso, tive uma crise de dor tão forte e fui correndo para o consultório da doutora, que na hora, levou-me para o hospital e de pronto me internou. Lá, fiz uma tomografia que foi acompanhada por ela e foi diagnosticada uma sub-oclusão no intestino por conta da aderência. Fique internada por três dias, mas no já no segundo o meu intestino funcionou e eu consegui fugir da cirurgia. Mas, segundo a médica, é provavel que farei nova cirurgia. Isso, se a dor continuar com a frequência em que ela está. Mas como a minha cirurgia é recente, apenas cinco meses, ela está agindo com cautela porque da próxima vez, a cirurgia vai ter que ser aberta, ou seja, igual à cirurgia de cesárea. O pior é que a chance de aumentar os focos, ou de as aderências voltarem, nesse tipo de cirurgia,a aberta, é muito alta. Depois da doutora, passei também com o especialista em endometriose. Ele também pediu novas ressonâncias para afastar qualquer possibilidade de a doença ter voltado. Nos exames apareceram várias fibroses (cordões de cicatrização) e/ou endometriose do lado direito. O doutor leu as chapas e disse que dificilmente é endometriose, mesmo porque, diante de tão pouco tempo da cirurgia e tomando Zoladex, não seria possível a endo ter voltado. Ele foi muito sincero e honesto, disse que se fosse endometriose algum foco teria ficado, mas que pela leitura é mesmo fibrose. Então, agora, eu tenho dois sintomas: 1) dores constantes por conta das fibroses; por exemplo, se eu ando demais ou carrego peso fico com uma dor muito forte na parte baixa da barriga e, também, do lado direito. Parece que repuxa tudo. Uma loucura! 2) crises de distenção e dor na barriga por conta da aderência, que, durante três dias ficam mais ou menos três dias bem forte. Com isso, o ginecologista receitou Amitriptilina para tratar as dores, e recomendou também a fisioterapia para 'soltar' essas fibroses. Segundo o especialista, eu devo tentar esses tratamentos antes de operar de novo. E, eu também acho! Já estou tomando a Amitriptilina há 20 dias e, até agora, as dores diminuíram um pouco. O único efeito colateral do remédio é o sono. Ele dá muito sono, e também fiquei bastante constipada por conta do remédio. Pra não forçar demais o intestino, e para que as fezes não fiquem muito ressecadas, faço uma dieta recomendada pela proctologista. Não posso comer coisas muito fibrosas, como por exemplo, bagaço de laranja, ou alimentos que fermentam muito, como derivados de leite e grãos em casca, como o feijão. Também não devo ingerir muita carne por conta da difícil digestão. Tudo isso porque pode dificultar a passagem no intestino, onde está semiobstruído. Porque daí pode causar inflamação ou bloqueio total do intestino. Até agora, essa é a minha história com endometrirose. A doença é triste porque cada pessoa tem um sintoma diferente, e isso, torna o diagnóstico ainda mais complicado. Mas ainda tenho FÉ e ESPERANÇA, que um dia teremos a cura.”.
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poxa!!!! como sofremos...tenho endo peritonial, que é PEDREIRA...tbém, comecei tomar o zoladex 10mg,primeira dose-24/03/11...seja, o que DEUS determinar p/ mim..tenho certeza, que dará tudo certo...JÁ DEU!!!!!
ResponderExcluirOlá Anônimo, como vai??
ResponderExcluirDigo que todas as portadoras de endo são mulheres fortes e guerreiras. Eu também já tomei o Zoladex, e sei que os efeitos colaterais são horríveis. Mas, não temos outra escolha, a não ser aceitar o tratamento, para que a nossa endo seja controlada. Só assim, sem aquelas horríveis dores, nós podemos ter uma qualidade de vida melhor. Beijos com carinho!!
Olá! Tb estou na luta contra a endometriose, partindo para a segunda laparoscopia daqui a 15 dias...
ResponderExcluirHá dois anos tive um espessamento intestinal (na região do íleo), fiz cirurgia para a retirada do mesmo e, após biopsia, fui diagnosticada com Doença de Crohn. Ainda tenho dúvidas se foi o diagnóstico certo, já que eu não apresentava os sintomas da doença. Tenho em mente que se tratava de endometriose intestinal. Até hoje tomo medicação para doença de Crohn, por insistência dos médicos.Acho que a endometriose causou tudo isso...
Desejo sorte e saúde para todas as companheiras de luta contra endometriose. Sejamos fortes e perseverantes!
Um beijo!
oi, meu nome é dayane tenho 5 meses que estou tentando engravida mas eu nao estou indo no medico tem quatro meses que eu comecei ter alguns sintomas parecido com a doença endometriose as veses quando eu acordo de manha eu tenho fortes dores na barriga e so para de doer quando eu digiro algum alimento, quando eu tenho relaçao sexual tambem cinto fortes dores vaginal e no momento estou muito enjoada ja fiz teste de gravidez mas deu negativo
ResponderExcluirmais o meu maior problema e que minha mestruaçao ainda esta vindo e rasa e pouca e tambem com muita dor no meu bico do meu peito eu fiz o isame de gravidez e vou pegar esta semana eu estou pedindo a deus que seja gravidez
se puder me mande um email como respostas :dayanelrn@gmail.com por favor
Olá, Dayane como vai?
ResponderExcluirEm qual cidade vc mora? Posso indicar a vc a UNIFESP, mas é em São Paulo, capital. Eu imagino o quanto vc sofre com estas terríveis dores. Vamos torcer para ser uma gravidez! Seja muito bem-vinda!! Beijos com carinho!!
Ola caroline...espero que vc possa me ajudar...tenho 16 anos e faz algum tempo que tenho cólicas muito fortes a dois meses eu tive um cisto hemorragico no ovario e passei por uma cirurgia para retira-lo antes de eu passar por essa cirurgia eu passei por um médico q desconfio d eu ter endometriose por causa das minhas mtas dores e tbm pq a minha mãe tem, mais no ultrassom deu q era cisto fiz a cirurgia e ag estou cm mtas cólicas fora do periodo mentrual até pq me receitaram um ac para ñ mentruar e sinto muitas dores pelvicas...sera q estou cm endometriose?
ResponderExcluirBom dia, meu nome e Fabrina e tenho endometriose faz a 6 anos ja fiz uma cirurgia e agora descobri que tenho que fazer outra,agora tenho que tirar uma parte do meu intestino, o grau dela esta III, que conhecer um medico que faz esse cirurgia e que seja muito bom favor me fale, o meu E-mail e: vendas@dataembalagens.com.br.
ResponderExcluirobrigada.
Ola prazer meu nome e Eliane , passeando pelo google e procurando uma resposta o porque da minha barriga estar tao inchada ultimamente , tipo assim eu tenho 1.68 de alt, estou com 85 kg , sei que estou fora de peso , mas com uma barriga que pega do estomago ao pe da barriga , que pra parece uma gravidez de no minimo 6 meses , minha barriga ronça muito , sinto muitas dores musculares , quando ando ou pego algum peso ou faço esforço a sensaçao e que meu quadril vai descolar , que minha coluna vai soltar alguma coisa e horrivel , isso quando nao prende a minha perna por eu andar , remedios ja tomeis milhoes , passo com o neurologista e diagnostico e dor crinica , fibromialgia , faço tratamento para depressao tambem , ai espero que voce leia , voce deve estar perguntando mas o que isto tem a ver com a endometriose,entao talvez no final desta mensagem voce me ajude .No ano retrasado , 2011 procurei o ginecologista e disse que minha menstruaçao estava vindo muito , as vezes eu fazia uso de uma toalha , era terrivel o sangramento e vinha junto um pedacinhos e fuiquei preocupada , ele disse que poderia ser polipos , pediu exames de ultrassom , de sangue e um outro que nao me lembro agora e deu polipos .Ele me disse que era cirugico pra marcar que nao era nada grave. Pois bem eu marquei , e ate sair a vaga e fazer mais alguns exames , eu fuiquei mal e passei no ps e no ps fizeram um ultrassom de emergencia e viram uma massa iliaça utero a esquerda , ate hoje nao sei o que e isso .Bom a cirurgia ja foi mais rapida , uma massa poderia ser um tumor no utero e fui pra cirugia , mas ja fui com uma ressonancia da pelve que confirmava , cistos no endometrio .Fui pra cirurgia e depois da recuperaçao fui para o quarto , lembro que era madrugada , eu nem sabia as horas , perguntei do medico , a enfermeira disse ele vira amanha , as 14 h.Fato ele era pontual , chegou com seu notbook e me mostou a cirurgia , dizendo assim , eu estava fazendo este caminho , achei 4 cistos que consegui retira los eles provocam o sangramento exagerado... porem um deles esta colado no intestino e este eu nao pude mecher , para mecher eu tenho que cortar seu intestino e colocar a bolsa de colostomia aproximadamente por 2 meses e fazer uma nova cirurgia , retirar a bolsa e fechar o intestino , qual minha chance de nao fazer isso ? perguntei pra ele , ele me disse talvez o uso do ladogal, volte no consultorio e conversamos .Voltei e nao sabia que ele ia me passar este remedio e que ele so custava 350.00 reais na epoca , cada caixa e eu ia precisar de 2 por mes, impossivel eu nao tenho ccondiçoes pra isso , tentei falar com ele pra me dar a receita do alto custo , 3 tentativas frustradas e ai depois de muita briga , ele e do meu convenio , ele me venceu pelo cansaço , eu esqueci a endometriose , ate o dia de hoje ...mas como disse la no inicio eu vi seu blog , li sua historia , nem compara com a minha, meu DEUS , longe disso, mas eu me pergunto sera que o que to sentindo pode ser a endometriose e eu to indo procurar pelo caminho errado? porque estive num outro medico ele sugeriu que eu tomasse pilulas anticoncepcionais continuos a comecei , mas parei tantos remedios .E tenho notado que junto desta minha barriga inchada , a minha menstruaçao vinha bem pouquinho, so sujava , agora ja esta vindo com aqueles pedacinhos e ja esta aumentando a quantidade e quando se aproxima de vir sinto alguma coisa , ou desanimo , dores mais fortes , mais deprimida , colicas , alguma coisa , bom diante disse , pode me ajudar me orientando ? quem sabe nao consegue me ajudar ? meu email e elianegg2009@hotmail.com , eu aguardo uma resposta , muito obrigada .Fuique com DEUS .
ResponderExcluirMeu nome é darlene tenho 29 anos tenho endo grau 3 sofro diariamente como uma dor insuportável não tenho qualidade de vida pois a dor é tão insuportável que fico sempre inritada remedio nenhum resolveu quando tomando direto na veia alivia de forma momentânea...os médicos demoraram 6 meses para diagnóstico agora diz que tenho que tirar o útero, trompas e ovário estou desesperada
ResponderExcluirNão tenho filho, tenho 29 anos é essa df doença me consome dia a dia, sou magra e como aparência de uma gestante de 5 meses minha barriga cresce mais a cada dia ela fica dura e dói dois muito não desejo isso, para ninguém....
Olá!Tenho endometriose de grau IV, já perdir um ovário e uma trompa.Tenho aderência no meu intestino delgado,ovário,peritônio e bexiga,minha médica vai me fazer uma segunda cirurgia;talvez eu perca uma parte do meu intestino e use colostomia.Só tem um detalhe,minha médica falou que é uma cirurgia arriscada e que corro muito risco e eu é que tenho que decidir se me opero ou não;pois ela não quer se comprometer.Me ajudem por favor!o que devo fazer!
ResponderExcluirolá! tenho endometriose,no ovario direito,mais não sinto nada,so quando pego e aperto no local,mais não sinto dores nem uma,mais quando fico mestruada sinto ela dolorida, e se toca nela e muito dolorida e quando levanto a perna pra subir escada encomoda um pouco, mais não sinto dor de colicas, não sinto dor nem uma ,mais vou volta ao medico e pergunta se e preciso operar se for opero, beijos fiquem com deus....
ResponderExcluirReflita bem se sobre a gravidade dos seus sintomas intestinais como presenca de sangramento. Cirurgias de retirada de parte do intestino sao muito arriscadas, colocando a vida da paciente em risco, devido a possiveis vazamentos ou ate mesmo pela possibilidade de ficar ostomizada.
ResponderExcluirOla querida descobri seu blog pesquisando sobre endo, Bom fas um tempo que eu venho sentindo colicas fortes e quando faço relação dependendo dá posição dói, e algumas vezes quando Vou ao banheiro tbm dói pra evacua , tomava um anticoncepcional normal mas se eu ficase dois dias sem toma ja descia pra mim , a ginecologista mudo pra toma direto sem pausa em fim , algumas vezes sinto colicas mesmo Asim , Ela me pediu o exame c 125, deu 33,4 que e negativo a referência seria 35,o e isso ficou poriso mesmo nao pediu mas nada o que eu devo faser , será que está certo mesmo e normal ? obrigado.
ResponderExcluirOlá, estou em tratamento de endometriose, estou no terceiro mês de tratamento com o Zoladex e devido aos sintomas, o médico me receitou a Tibolona. Como eu não conseguia engravidar e por esse motivo que o médico descobriu que eu tenho a endo, gostaria de saber se com o uso da Tibolona poderia me prejudicar em relação a engravidar após o término do tratamento.
ResponderExcluirOiii ! Parabéns pelo blog !!! Também tenho endometriose, e senti os primeiros sintomas aos 13 anos, mas só com 19 descobrimos que era a endo. Após uma tia minha descobri que tinha em grau 3 e eu perguntar se o que eu sentia não poderia estar relacionado a endo. Foi aí que a Dra. pediu uns exames e acusou que tenho em grau 1. Só que após 4 sem menstruar - por determinação médica, tenho sentido os sintomas se agravarem, estou ficando apavorada, mas confiante, por estar sempre tratando ! Quero parabenizar vocês pela iniciativa ....é importante poder conhecer um pouco mais sobre esse "probleminha !"
ResponderExcluirOla pessoal boa tarde..fui diagnosticada com a endo tambem..sinto todos os sintomas que a Lilian contou ja fiz cirurgia de apendicite qd tinha 18 anos hj tenho 26 e os piores sintomas que ja tive com a endo foi a partir dos 25 sofri muito e continuo sofrendo pois depender de medicos do sus é se suicidar..pq mesmo ele constatando endometreose com o exame CA125 me olhou e disse que nao tinha o que fazer e pediu pra continuar tomando a pilula cerazetti pra nao menstruar..hj estou com a barriga muito inchada parece gravidez de 4 meses e qd aperta doi muito..tenho dores no intestino e to sofrendo demais..
ResponderExcluirOlá .encontrei seu blog e estou muito feliz em poder ter alguém pra compartilhar da mesma aflição. Tenho endometriose de grau 3 e sinto fortes dores na menstruação. Fortes dores na relação, dores insuportáveis pra evacuar e minha barriga é tão inchada e dura que todo mês faço reste de gravidez.parece que estou com 5meses. Sou magra do barrigao. Sei que só quem tem se entende, mas além da dor que tenho todo mês, tenho a dor psicológica da família e amigos que me cobram atenção (acham que minhas dores são frescuras)e me cobram beleza. Me cobram o corpo de antes (eu era modelo e hoje pareço uma lombriga que engoliu uma melancia) me doi demais saber que minha barriga grande não incomoda só a mim. Mas a amigos e familiares. Tenho medo do meu esposo me deixar porque sempre que pode ele manda eu emagrecer a barriga. Mas fazer o que ? Como perder peso tendo endométriose? Como perder barriga de grávida possuindo essa doença? IMPOSSÍVEL. Ainda bem que tenho vocês a qual posso desabar e saber que serei entendida.Porque o resto só acha que estou gorda e que não emagreco por desleixo meu. Que não saio de casa com dores porque sou fresca.
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ResponderExcluirOlha amadas que bom encontrar pessoas com o mesmo problema que a gente, pois assim podemos nós ajudar. Desde dos 14 anos sinto dores insuportáveis na barriga , as terríveis cólicas menstruais. Minha menstruação dura 7dias fluxo intenso e com pedacinhos de sangue. Sempre fui ao médico e nunca ao menos tocaram em nome de endometriose. Quando estava com 22 anos comecei a desconfiar que nao era normal tanta colica e tanto sangue. Fiz ultrasom e deu ovário policístico. Comecei a tratar com Diane 35 melhorei dos sintomas. Mas com três meses de uso levei um baita susto. O dr. Disse que eu tinha que operar e tirar tudo por dentro pq tinha cisto hemorrágico e já tinha tomado todo útero ovários trompas etc. Morri de chorar comecei a orar e descobri que fui curada em menos de um mês. Pronto feliz da vida achei que esse mal não precisava mais me preocupar com essas dores e com os cistos que me impediam de ser mãe... Até que em 2014 me preparando pra casar (com 25 anos) fazendo os exames pré nupciais, a doutora diz que tenho útero invertido. Não me preocupei muito e segui a vida. Quando casei, descobrir que o problema estava apenas começando, foi quando perdi a virgindade e comecei a perceber que sexo não era nada tão bom como falavam, pra mim era quase que um pesadelo estar em lua de mel, ter que satisfazer o marido e morrer de dor ao investiga de morrer de amor. Eu pensei que era o início devido estar acostumando e tal. Mas se passaram 7meses e as dores só aumentavam. Junto com ela começou diarréia constantemente intercaladas com constipação. Vira e mexa eu estou fazendo exames tentando saber o motivo. Fiz de fígado pâncreas apêndice tireóide vesícula tudo normal então comecei a pesquisar e comecei a ver que essa diarréia e constipaçãoe famosa barriga de grávida (que por sinal a minha ta bem grandinha:'() poderia estar ligada com a temível ENDOMETRIOSE... Ate que fiz a primeira ultra vaginal e quase morro de tanto chorar no consultório da doutora e ela disse que era pra eu procurar um médico urgentemente pq ela desconfia de endometriose, devido as dores insuportáveis , devido eu ter útero gigante (anormal pra quem não tem filho) e útero invertido bem sugestivo pra endometriose. Marquei médico, e dia 04/12/15 tenho ginecologista, espero que Deus ilumine ele, para que ele passe os exames correstos e descubra essa bendita endo logo, porque eu sei que eu tenho, só quero confirmar pra começar a tratar o mais rápido possível. Beijinhos meninas após o resultado do exame eu voltou pra contar mais.
ResponderExcluirBoa noite. Parabéns pelo blog apesar de serem depoimentos muito tristes são extremamente importantes para conhecermos melhor nossas dores. Sinto mtaaas dores na parte baixa da bexiga ( após forte infecção urinaria que hj se tornou recorrente e faço peofilaxia), sempre tive mtas colicas no meu periodo menstrual vivo um calvário com.mto inchaço e fortes dores. Fiz uma ressonância na qual não deu endo. Minha duvida é se a ressonância é 100% ou se existe outro. Tenho 37 anos sou noiva sem.filhos. sofro dmais com.dores. abraço a todas e q nunca peedamos a Fé
ResponderExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirGostaria de saber de vcs, se existe a possibilidade de ter a endometriose sendo que em todos os exames de imagem incluindo transvaginal com preparo e ressonância da pelve para endometriose terem dado normais, fiz tbm CA125 que tbm deu normal...o médico me indicou fazer a videolaparoscopia, mas estou um pouco receosa em fazer a cirurgia. Tento engravidar a 1 ano e meio sem sucesso, sinto alguns dos sintomas além do inchaço abdominal excessivo que me incomoda muito. Podem me dar opniões?