Após a apresentação de Matthew Rosser, o A Endometriose e Eu começa a traduzir
com exclusividade no Brasil, os artigos deste cientista inglês. Quando fiz o
contato com Matthew, me apresentei, apresentei o blog, disse o que queria e acordamos
a tal da exclusividade. Confesso que jamais gostaria de pedir algo “exclusivo”
a ninguém. Quando trabalhamos em redação de revistas e ou jornais, ouvimos tanto
essa palavra, somos tão cobradas por sempre ter de voltar da pauta com algo
exclusivo em nossa entrevista (e isso eu sempre gostei de fazer) e, talvez por
isso, eu não queria usá-la aqui. Porém, infelizmente, eu tive de pedir isso ao
Matthew. Infelizmente, porque eu não sei o que a maioria das pessoas fazem com
o cérebro que Deus deu a elas. Faz tempo que estou sendo vigiada, seja no blog
ou no facebook. É horrível você acordar e dormir sabendo disso ainda mais
quando é por pessoas que você nem conhece. Foi por isso que eu não contei no
blog que havia gravado o programa “Hoje em Dia”, da Record, em agosto, para que
esses invejosos de plantão não enchessem o site do programa de comentários, assim
como fizeram com o “Papo de Mãe", da TV Brasil. E é por isso também que estou me
abrindo com vocês hoje. Eu não posso aceitar isso. É eu achar alguém no
facebook ou na internet, e lá vem essa turma sem cérebro atrás, pedindo para
ser amigo, curte tal página porque eu curti e segue tal blog porque eu também
estou lá. Fazem isso sem ao menos conseguirem se comunicar, falar ou escrever a
mesma língua que a tal pessoa adicionada. O google tradutor não é cérebro
humano, portanto, ele não adquire conhecimento como nós e, por isso, ele não escreve
corretamente a frase que colocamos lá para traduzir, ainda mais se essa língua
for o português, que é uma das mais complexas quanto falamos em regras
gramaticais. Logo, logo vou começar a contar a primeiras histórias de minhas leitoras internacionais e, essas pessoas sem luz própria, que vive a sombra dos outros, continuarão me perseguindo e adicionando essas pessoas só porque eu sou amiga delas?
A mensagem é: o que Deus pré-determinou para cada
um está guardado e ninguém poderá tirar. Nem os inimigos visíveis e nem os
invisíveis. E eu disse pré, pois cada um de nós tem o livre arbítrio de seguir
o que Ele nos designou ou de seguir em outro caminho. Já reparou que sempre que
temos um problema, temos dois caminhos a escolher? E está na Bíblia que não podemos
desejar o que é dos outros, que isso é pecado. O pior é que essas pessoas dizem
ser temente a Deus. Se Deus conversa comigo, Ele pode conversar com todas as
outras pessoas também, desde você seja do bem. Deus está sempre ali, sempre ao
seu lado. É só pedir luz-própria a Ele. Tudo que plantamos na Terra durante
todos os nossos anos, nós colhemos. Quem planta a inveja, não vai colher nada
bom, nada produtivo. Então, pra quê desejar aquilo que é dos outros? Eu
considero a inveja um dos piores pecados. E eu tenho pavor dela. Eu sei o nome
e sobrenome de cada uma dessas pessoas, não porque alguém me falou. Não, eu não
acredito em fofocas, nem em mexericos, nem em diz-que-diz e muito menos na
clássica frase: “fulana de tal falou isso, ciclana aquilo”. Eu acredito somente
naquilo que Jesus Cristo me diz. E faz tempo que Ele me disse sobre essas pessoas,
antes mesmo de idealizar o blog. Eu juro que não acreditei, porque são pessoas
que nunca vi na vida que nunca conheci. Ao mesmo tempo em que nosso Pai me
disse isso, Ele também disse que iria apresentar-me a muitas pessoas do bem,
pessoas que seriam minhas parceiras e que seguiriam comigo nesta longa
caminhada, dentre elas, eu teria algumas que zelariam por mim, que iriam proteger-me
contra as energias do mal, assim como Ele faz. Sou inteiramente grata ao nosso
Pai e a muitas pessoas que Ele colocou em meu caminho. Cada um de nós, seres
humanos, tem uma missão muito especial na Terra. É só ir atrás para saber qual
é a sua, porque eu sei qual é a minha e sei que muitos outros frutos estão por
vir. Ah, e após esse desabafo, eu quero compartilhar com vocês uma novidade que vai alegrar muitas
e entristecer essas minhas sombras. É assim que vejo quem fica seguindo meus
passos. Eu estou cada vez melhor. Ainda continuo com leves dores, mas neste último
fim de semana, após mais de uma década, eu consegui sair na sexta-feira, dancei
horrores com meus amigos e voltei pra casa só quando o dia estava clareando e
de metro. No sábado, após dormir minhas 6 horas habituais, acordei, lavei o
banheiro, a cozinha, sai de novo, não voltei tão tarde, mas pasmem, não fiquei
com dores e não precisei tomar nenhum remédio em momento algum. Isso é o começo
do meu grande milagre, porque Deus também já havia me dito, há muito tempo, que
meu sofrimento teria um fim, que eu iria ficar boa para seguir com minha
missão. E não é que mais uma vez Ele estava certo.
Por sugestão do próprio Matthew, vou partilhar
com vocês o artigo que ele mesmo sugeriu que fosse o primeiro a traduzir para
vocês, onde fala sobre o ranking dos países que mais fazem pesquisas sobre endometriose
década a década, desde 1960. E eu achei bem interessante, porque as pesquisas
são nossa esperança para encontrarem a cura para a endometriose e de um futuro
sem dor para muitas mulheres. E não é que o Brasil está entre os países do
futuro que podem realizar essa façanha! Eu sei que nós temos grandes
cientistas, até mais do que médicos especializados. O problema é que no
exterior ou uma pessoa é cientista ou ele é médico. Eu acho que isso deveria
acontecer no Brasil também, pois para ser médico é preciso, acima de tudo, ser
uma pessoa humana, generosa e nunca gananciosa. E para ser cientista, não
precisa dessas qualidades. Os Estados Unidos seguem na liderança isolada há mais
de 40 anos, mas eu já sabia que as pesquisas na Itália estão muito avançadas e
este artigo, com texto e gráficos, comprovam isso. Como já foi falado aqui,nunca se estudou a doença quanto nos últimos 10 anos. Não importa o país, o mais
importante mesmo é saber que cientistas do mundo todo estão dispostos a
descobrirem a cura para endometriose. Espero que vocês gostem e em novembro tem
mais artigos do Matthew Rosser no blog. Boa leitura! Beijos com carinho!!
A endometriose é um problema
global, que afeta negativamente todos os países do mundo, tanto financeiramente quanto ao excesso de sofrimento que esta condição estabelece em
todos os afetados. E o A Endometriose e Eu já falou sobre isso aqui, no artigo sobre o Endo Cost, o primeiro estudo mundial que revela que a endo é uma doença de alto custo. Seria
interessante ver quais os países que estão na vanguarda da luta contra o problema
da endometriose e quais estão ficando para trás.
O gráfico abaixo mostra o número de artigos publicados sobre endometriose entre
1925 e 2011.
É ótimo saber que a
quantidade de pesquisas publicadas sobre a doença está aumentando a cada ano. A produção de pesquisas nos últimos 11
anos é duas vezes maior do que a dos últimos 60 anos! Aí,
vocês me perguntam: “De onde vêm todas essas
pesquisas?” O mapa abaixo mostra quais os países têm produzido a maioria
das pesquisas ao longo dos últimos anos. Quanto mais escura a cor do país, mais
pesquisas este país produziu.
Temos algumas surpresas no próximo quadro. Você
sabia que o Irã tem publicado mais pesquisas sobre endometriose do que a
Irlanda? Ou que o Quénia tem produzido mais pesquisas do que a Rússia,
apesar de a Rússia ser 30 vezes maior do que o Quênia. Não é novidade saber
que a maioria das pesquisas vem da América do Norte, Europa Ocidental e Japão.
Esses países e continentes sempre foram os grandes rebatedores no campo de pesquisa
sobre endometriose, especialmente, os Estados Unidos que lideram o ranking
desde sempre com 5541 artigos publicados. O Reino Unido fica em segundo lugar, com
1.659. Com isso, penso que é interessante saber quais estados americanos
estão á frente destas pesquisas. Abaixo, o mapa dos EUA explicitando os
estados. Quanto mais verde, mais pesquisas este estado fez.
Mapa da endometriose pesquisa
publicações pelo Estado dos EUA
|
Cada país é representado pela sua bandeira e o
tamanho da bandeira representa a proporção da sua produção de pesquisa em
comparação com os outros países. Vamos começar com a era groovy dos anos
1960.
Década 1960 |
Nos anos 1970, o número de
pesquisas publicadas aumentou quase 1500%, o maior aumento em pesquisa sobre endo
em toda a história até hoje. Agora, no
quadro abaixo, vamos ver os avanços da década de 1980.
Década 1980
|
Década 1990
|
Agora, podemos observar uma mudança muito maior. Ainda hoje, os
cientistas americanos produzem mais da metade das pesquisas sobre endometriose
no mundo. O Reino Unido e a Itália estão à frente do Japão. A Bélgica, a Austrália
e o Canadá tiveram um crescimento significativo. Mas, de longe, a maior
surpresa é a China, o Brasil, a Índia e a Turquia, que explodem no cenário de
pesquisa, devido ao aumento econômico desses países. Na década de 1980, estes
quatro países juntos produziram menos de 3% do total das pesquisas e, nos
últimos 11 anos, o número amentou para 13%. A China, em particular, tem no
período 2011-2012, ultrapassado maioria dos países europeus, exceto para o
Reino Unido e a Itália.O Brasil e a Turquia vêm logo atrás. Se as tendências
atuais continuarem, nos próximos 10 a vinte anos, estes países poderão dominar o
campo de pesquisa sobre endometriose. Será que algum deles irá desafiar a
liderança dos Estados Unidos, o todo-poderoso? Após olharmos para os países, nos resta saber quais são os centros de
pesquisas dentro destes países que estão engajados nestas pesquisas. Abaixo
está um quadro de líderes das 10 melhores instituições de pesquisa e seus
respectivos países.
Ranking dos 10 centros que mais publicam
pesquisas sobre endometriose
|
Ranking dos 10 pesquisadores mais engajados em estudar a endometriose
|
Endometriosis is a
global problem, it impacts negatively upon all the countries of the world both
in terms of monetary value and in the surfeit of suffering the condition lays
on all those affected. To that end then, it would be interesting to see which
countries are at the forefront of tackling the problem of endometriosis, and
which countries are falling behind. So over the last month I’ve been doing some
research of my own to try and answer questions about the global scale of
endometriosis research. Let’s dive straight
in and see how much research into endometriosis has been going on over the
years. The graph below shows the number of articles published on the subject of
endometriosis between 1925 and 2011. NB Click on any image for a bigger
version
As you can see it’s looking pretty good; the amount of research
published on endometriosis has increased quite rapidly. In fact the research
output over the last 11 years is double that of the preceding
60 years! I suppose the next question to ask would be - where is all this research
coming from? The map below shows which countries have produced the most
research in endo over the years; the darker the country’s colour, the more
research it has produced.
Some surprises here. For example, did you know that Iran has published
more research on endometriosis than Ireland? Or that Kenya has produced more
endo research than Russia, despite the fact Russia is 30 times larger than
Kenya. Unsurprisingly we can see that the vast majority of endometriosis
research comes from North America, Western Europe and Japan. These countries
(and continents) have always been the big hitters in the field of endo
research, especially the United States, who lead the pack by quite some way.
That’s an understatement really; according to the Scopus citation database the
United Kingdom is the second most prolific endo research producing country in
the world, with 1,659 articles published, which is pretty respectable. The UK
however, looks like a dinghy compared the vast aircraft carrier of the United
States contribution of 5,541 articles. With that in mind I thought it would be
interesting to focus on the US and see which states are producing the most endo
research. So I put together a map similar to the one above but just for the US.
So it looks like New York, California and Texas are leading the pack
with a pretty poor show from Idaho, Montana and Nevada. Of course, what I’ve been showing thus far is all the research conducted
to date, but how has the output of the world’s endometriosis research changed
over time? To answer that the next few pictures show maps of the Top 10
endometriosis research producing countries, namely: United States, United
Kingdom, Japan, Italy, Germany, France, Belgium, Spain, Canada and Australia,
but I’ve also included four of the ‘up and coming’ countries of endo research,
namely: China, Brazil, India and Turkey.
Each country is represented by its flag, and the size of the flag
represents the proportion of its research output compared to the other
countries. Let’s start with the groovy era of the 1960’s.
It’s plain to see where most of the endo research came from during these
turbulent times. That said, between all the countries we are looking at, only
48 research articles were published on endometriosis during this entire decade.
Let’s disco dance into the 1970’s and see how this changes.
1970's
|
Well the US still retains its dominance, but an important point is that
out of the 14 countries we’re looking at, only 6 were doing any endo research
in the 1960’s. By the end of the 1970’s, 13 out of our 14 countries were now
doing some endo research. Also the amount of endo research published has
increased by nearly 1500%, which is the highest increase in endo research in
the entire history of the world! Let’s see how the mullet clad scientists of
the 1980’s faired.
The 1980’s was known for many things, and most of these things involved unforgivable crimes against fashion. But in terms of endo research there were a few changes during the 80’s. Certainly research output from Western Europe and Japan increased. Japan in particular secured its place as the rising run of endo research by overtaking the European powerhouses of Germany, France, Italy and Britain. Let’s see if this continues into the 1990’s
Whilst the fashion
wasn’t much better in the 90’s, the global scale of endometriosis research was
changing for the better. Japan and the UK grew in their output, as did Spain
and Italy. France and Germany, whilst still generating a respectable amount of
research, actually shrank a tiny amount. Belgium, despite being only a little
country, showed it could hold its own against bigger countries like Canada and
Australia. Also we see the sudden emergence of Turkey, a country that only
produced two articles during between 1960 and 1989 suddenly, during the 90’s
produces forty articles in one decade. Moving on to more recent times now, and
the period between 2000 and 2011.
Well there’s a
change; every country grows apart from the US (don’t worry American readers, it
only shrinks relative to the other countries, the US still produces well over
half the total endo research). The UK and Italy overtakes Japan; Belgium,
Australia and Canada also make some decent growth. But by far the biggest
surprise is China, Brazil, India and Turkey who explode onto the research
scene, no doubt due to the economic surge in these countries. These four
countries put together only produced less than 3% of the total endo research in
the 1980’s, but produced 13% of the total output during the last 11 years.
China in particular has, in the 2011-2012 period, overtaken most European
countries except for The UK and Italy. Brazil and Turkey are both in hot
pursuit. If the current trends continue, in the next ten to twenty years, these
up and comers will be the dominant forces in the field of endometriosis
research; but can anyone challenge the top spot of the mighty US? That remains
to be seen. So far we’ve looked
at certain countries and their research output, but what about the centres of
endometriosis research within these countries, who can boast begin the best?
Below is a leader board of the top ten endometriosis research producing
institutions and their associated countries.
No surprise the see
the US well represented here again. It’s also a rather excellent achievement
for the University of Sao Paulo, ranking 5th in the world is no
mean feat, especially as they have only relatively recently started putting
serious effort into endo research. But the gold medal goes to the University of
Milan, felicitazioni! to you my friends. To finish though, I
think we need to acknowledge the individuals who contribute most to taking the
monster of endometriosis by the horns and trying to beat it into submission.
Below is a list of the Individuals who have contributed most to the field of
endometriosis research by way of peer reviewed publications.
The world owes a
great debt of gratitude to these people who work so tirelessly to better
understand endometriosis and, if one day, I could make it onto that list, I would
go to my grave a happy man. Of course it doesn’t end here, there are many, many
people out there deserving of our praise; from doctors to awareness raisers,
advocates, scientists and women who refuse to be defeated by endometriosis.
There are too many of you to name, but you know who you are and you are all an
inspiration. If our collective was
a living being and each of us represented a different part of that being, the
excellent doctors who understand a woman’s struggle would be the healing hands;
the researchers and scientists would be the enquiring mind, always thinking
ahead; and the women who suffer this disease? You who face it every day, yet in
facing it do not allow it to overcome you? You would be the heart and soul, you
are the driving force without which the world’s interest in endometriosis would
wane and grind to a halt. When the cure for endometriosis arrives, it will be
because of someone like you.
All information on
published works were retrieved from the Scopus database, where the title/abstract/keyword
contains the word ‘endometriosis’ published up to the end of 2011 unless
otherwise stated. Additionally, countries that no longer exist (such as the
Soviet Union or Czechoslovakia) were not included in the search. Only articles
using the Greek/Latin term endometriosis were included in the
search, therefore some articles which use language specific variations of
endometriosis would have been omitted. For the US map, a search was conducted
for articles where the state affiliated with the article was given; therefore
some publications will have been missed. For the top ten lists
only articles which contained the word ‘endometriosis’ in the title were
considered. For the institutional and individual lists, research output was
quantified by total number of publications over all years.
Parabéns, Carol pelo blog!! Sempre acompanho o seu blog e acho que você e as meninas do GAPENDI fazem um belíssimo trabalho com a endometriose!!! Parabéns!
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