A cirurgia foi feita no Endometriosis Research Center, um
dos centros mais respeitados do mundo e referência quando o assunto é endo,
tendo como um de seus fundadores, o doutor David Redwine, um dos mais renomados
especialistas mundiais, reconhecido por seus quase três séculos de dedicação a
nós, portadoras, e um dos cientistas que revolucionou tanto a área de pesquisa
quanto a clínica. A primeira estará explicita aqui, quando Candice diz: “Eu
nasci com endometriose”. Aí você se pergunta: “Mas a endometriose não vem
com a menstruação?”. Talvez, a Teoria de Sampson (a da menstruação retrógrada),
de 1920, poderá estar com os anos contatos ou não explica todos os conceitos
práticos que vem sendo encontrado nas mulheres. Não precisa tanto, é só saber que
o número de mulheres com menstruação retrógrada é maior àquelas que têm a
doença. Se a endo decorre da falha do caminho do sangue menstrual que, em vez
de sair pelo canal vaginal, volta pelas tubas e se espalha na pelve, como
explicar o número maior a primeira em relação à segunda? E como explicar também
o fato de a endo se espalhar em órgãos tão distantes da pelve? Além
desta teoria (que já estou traduzindo para colocá-la aqui), o doutor Redwine,
que acabou de se aposentar, inovou na excisão cirúrgica, pois ele consegue
tirar os focos pela raiz, pois onde ele operava, os focos não voltavam mais. Assim, ele salvou muitas vidas femininas do sofrimento. Eu
acredito mais nesta teoria do que a da menstruação retrógrada para ser mais sincera. Fazendo uma regressão
em minha memória, lembro-me bem que uma “dor de lado tipo uma pontada" sempre me acompanhou desde criança. Principalmente, quando eu corria, andava mais rápido e acho que isso já acontecia antes mesmo de eu ter menstruado pela primeira vez. Depois, ela se tornou mais freqüente em mais forte. Resumindo, esta teoria fala que adquirimos a doença quando ainda somos um embrião em formação no útero da nossa mãe. Células do útero materno se deslocam e se implantam em nosso útero, quando ele ainda está em formação e se implanta lá ou em outros locais do nosso corpo.
Por isso, o doutor Redwine merece um artigo no blog, e
assim farei, pois devemos muito a este grande especialista, grande cientista e
grande cirurgião. Tudo com este adjetivo mesmo! Voltando à história de Candice,
apesar de ser tratado como um caso raro, ela aceitou o convite para mostrar que
a endo pode ser muito mais séria do que imaginamos para alertar as milhões de
brasileiras. Depois de ler este artigo, quem sabe muitas portadoras não irão
levar a doença mais a sério, e de que é preciso um tratamento com um bom
especialista hoje, não amanhã ou depois. Infelizmente, sei de muitas portadoras
que não fazem tratamento adequado ou até mesmo nenhum tratamento e isso é muito
sério. Acho que elas não têm ideia o quão terrível e o quão traiçoeira é a
endo. E ainda tem o fato de alguns focos serem invisíveis e também a questão de
muitas mulheres serem assintomáticas. É preciso muita cautela e ter um
acompanhamento medico adequado. Por ora, o meu será a cada três meses.
Retornarei ao Nipo em
novembro. Não vou
falar muito para vocês poderem ler logo a história da guerreira Candice, mas
peço que continuem votando no A
Endometriose e Eu, no segundo turno do prêmio Top Blog Brasil 2012 (passo a passo aqui). Conto com a ajuda de vocês. Beijos com carinho!! Caroline Salazar
“Eu tive minha primeira menstruação aos 11 anos. A partir
deste primeiro período, fui violentamente despertada numa noite, poucos dias
antes do meu 12° aniversário, com meu rosto molhado e com uma dor pélvica
insuportável na minha parte inferior das costas (lombar), que irradiava para as
coxas e por toda minha pelve (sentia tb em toda a área de meu estômago,
quadril, ossos, etc). Eu estava gritando e chorando de dor quando
chamei minha mãe. Ela me deu ibuprofeno (nota da editora: anti-inflamatório, analgésico e
antipirético usado contra dores de cabeça, musculares, de dente, cólicas
menstruais, dentre outras) e colocou-me no sofá, com uma bolsa de água quente.
Ela ficou muito preocupada. Não demorou muito e adormeci. Minha
mãe e eu não tínhamos ideia de que estava errado comigo. No dia seguinte, fomos
ao consultório medico e quando fui colher minha urina para exames, quando
percebi que estava entrando na “condição feminina” e acabando de me tornar uma
mulher, em toda sua glória, eu havia menstruado.
Durante toda minha adolescência e a minha entrada à vida
adulta foi caracterizado pelo tormento mensal, que eu achava ser normal! Meus
exames de Papanicolau (nota da editor: exame realizado pelo ginecologista,
em seu consultório medico, que colhe células do útero e do colo do útero para
análise) sempre foram normais e as pessoas sempre me diziam que era normal para
algumas mulheres terem seus períodos dolorosos. Então, eu
pensava que essa era a minha sorte na vida. Minhas dores eram como
pontadas de faca, que me apunhalava e latejante que irradiava para minhas
costas, coxas. Isso me deixava na cama por vários dias por mês. A dor começara
uma semana antes de minha menstruação e se estendia até a semana em que descia.
Eu ficava muito cansada e era um cansaço pesado, diferente e que não passava
com nada. Nem mesmo quando deitava. Eu vivi a minha vida assim, lutando duramente contra esses
sintomas. Desculpando-se e me culpando por não conseguir me levanter, por
não poder ser como as outras mulheres e vivia o pior da dor. Eu sempre fui
muito forte em relação às dores, para que eu pudesse suportá-las para continuar
com a minha vida e, assim, fiz. Terminei o colegial, apaixonei-me perdidamente,
casei-me e recebi a graça Divina de ficar grávida. Eu amei não ter meus
períodos menstruais e também amei esse momento de estar grávida.
Logo após de ter a minha filha, meus períodos voltaram e,
embora irregulares, eu não ovulava todos os meses. Com isso, as dores eram
previsíveis e fortes. Tive a sorte de trabalhar em casa e, assim, apesar da
dor, eu ainda era capaz de gerenciar os detalhes da minha vida. As
dores roubaram meu convívio familiar e me tiravam do papel de esposa e de
mãe que eu mereceria ser. Alguns anos atrás, minha menstruação tomou um rumo estranho
e drástico. Comecei a notar que a tosse que me acompanhara a vida toda,
tornou-se mais forte, mais difícil e mais úmida. Ela tinha um gosto
metálico e muito espesso como sangue. E, numa noite, a caminho de casa, minha
boca se encheu de sangue fresco. Quando cheguei em casa cuspi, tirei fotos e
corri para o pronto-socorro. Na urgência médica, não diagnosticaram nada de errado em
mim. Eles , naturalmente, me liberaram
dizendo que talvez eu tivesse rasgado (ferido) minha garganta de tanto tossir.
Desta época até meu diagnóstico demorou um ano para eu ter o real diagnóstico.
Um ano, seis tomografias computadorizadas de tórax, uma broncoscopia (nota da
editora: endoscopia dos órgãos respiratórios) para avaliar se poderia
ser câncer, infecções e fungos para finalmente eu ser diagnosticada com
hemoptise catamenial, ou seja, endometriose dos pulmões. Fiquei aliviada ao
saber que tinha e alíviada quando soube que pílulas anticoncepcionais poderiam
me ajudar a melhorar. Mal sabia eu como eles (os medicos) estavam errados!
A pílula anticoncepcional não funcionou. E nem o
depoprovera (nota da editora: antconcepcional intramuscular à base
de progesterona que inibe a ovulação e que pode ser aplicado mensal ou
trimestral, dependendo da dosagem). A dor na minha pelve, que era
apenas durante o meu período menstrual, tornava-se cada dia mais forte, era
cada dia mais progressiva e muito irritante. Até chegar ao ponto de gritar
de dor. E não
era só os meus pulmões que doíam. A minha pelve também. Comecei a suspeitar que
eu estava com endometriose na pelve também. Encontrei um médico que estava
disposto a investigar. Além de endometriose no pulmão, fui diagnosticada com
endometriose pélvica também. Este médico não era um especialista e ele deixou a
doença muito para trás. Depois de meses escutando que meu caso era raro,
inoperável e que eu estava condenado a uma vida de hormônios e analgésicos, eu
encontrei um especialista no Endometriosis Research Center, em Atlanta, na
Geórgia, nos Estados Unidos.
Dois dias antes de minha cirurgia, sai de minha cidade,
Minnesota, viajei 1400
milhas (mais
de 2 mil quilômetros, 3 horas de voo) até Atlanta para fazer minha cirurgia. A
cirurgia correu muito bem! Foram seis horas e meia, uma equipe de três médicos
especialistas de diferentes áreas e mais três estagiários, que estavam
aprendendo como operar endo nos pulmões. Retiraram na mesma cirurgia os focos
da pelve e do pulmão. Uma área, em meu lóbulo superior do pulmão direito, com
suspeita de endo foi removida, pois estava com inflamação crônica. Na biópsia
foi confirmada endo no pulmão. Em seguida, retiraram as aderências do meu
pulmão o restauraram à sua forma natural. Meu útero, colo do útero e meu
apêndice foram removidos. As aderências da minha vesícula biliar e do meu cólon
foram removidas. Minha bexiga foi explorada para ter certeza de que era
saudável, o que se confirmou. E foram removidas lesões de endometriose
superficiais e profundas nos ligamentos pélvicos e nos úterossacros. Eu tinha
adenomiose extensa, endometriose inicial e também em
estágio II , apendicite aguda, e hemoptise
catamenial (endometriose no pulmão).
Já se passaram pouco mais de dois meses da minha cirurgia.
Eu já tinha ido a alguns dos melhores médicos dos Estados Unidos e foi dito que
eu era inoperável. Isso mostra o quanto nossa comunidade médica é ignorante
quando o assunto é endometriose. As lógicas e conceitos modernos que são
adotados hoje pelos especialistas onde operei, estão mudando a vida de
muitas mulheres que saem de longe para se consultarem com esses médicos. Espero que através da conscientização e apoio das
organizações de pesquisas nacionais e globais sobre a endometriose, podemos
mudar esse quadro e acordar nossos médicos para a verdade sobre esta terrível
doença. Temos de despertá-los para a real natureza da endometriose e pedir às
mulheres que têm para a esperança de que irão encontrar bons especialistas e
alertar quem não está em tratamento, pois ele tem de ser feito corretamente. Eu espero que aumente a conscientização e apoio das
organizações de pesquisas nacionais e globais sobre endometriose, pois só assim
poderemos mudar esse quadro e acordar nossos médicos para a verdadeira faceta
da doença.
Escutei do dr. Sinerco que eu nasci com endometriose. A
doença não pode ter saído da minha barriga para o meu pulmão. Tudo começou
quando eu era um embrião e estava se desenvolvendo na barriga da minha mãe, a
doença já estava prevista para onde iria. E após anos alimentando-a com
hormônios liberados pela ovulação, esses focos ganharam vida e causaram muitos
estragos no meu corpo bem lentamente, ano após ano. Com mais consciência e bons especialistas, eu não teria que
esperar tanto tempo. E nem você precisa esperar! Por favor, apoiem a
consciência da endometriose, armando-se com informações para compartilhar com
as mulheres que você tem ao seu redor e apoie em algum momento alguma
organização sem fins lucrativos perto de você. Beijos com carinho, Candice
Frederiksen.”
“I got my first period
when I was eleven years old. From that very first period, I was violently woken
from my sleep one night, in excruciating pelvic pain that radiating to my
thighs and my lower back. My mother and I had no idea what was wrong, until the
next day at the doctors office trying to figure it out, I was taking a urine
sample and there it was! There on the toilet paper was the crossing over to
“womanhood” in all her bloody glory. My entire adolescence and journey into
adulthood was characterized by monthly torment that I thought was normal! My
pap-smears were never abnormal, and people told me that some women just have
bad periods, so I thought that it was just my lot in life. My pain was knife like, stabbing and
throbbing down into my thighs and penetrating through to my lower back. It left
me bedridden several days a month. The pain began the week before my period and
the week of my period. My exhaustion was incurable it seemed. No amount of rest
or caffeine or nutrition could shake the heavy fatigue. I lived my life like
this, working hard through these symptoms.
Apologizing with a
guilty heart that I could not get up, that I could not function while in the
midst of the worst of the pain. And as soon as I could stand the pain enough to
carry on with life, I did. I finished high school, fell in love, got married
and even by the grace of God had a little baby girl. I loved not having a
period. I loved being pregnant. Soon after I had my daughter though, the
periods came back and although they were irregular since I did not ovulate
every month, they were predictable in their pain and vengeance. I was fortunate
to work from home so that I was able to still manage the details of my life
despite the pain. If I was bedridden for a few days it did not break the bank
or our life, besides of course tormenting myself. And robbing my family of the
wife and mother they deserved to have.
A few years ago, my
periods took a strange and drastic turn though. I began to notice the cough
that had been with me my whole life, became heavier, harder, and wetter. There
was a thick, metallic taste much like blood. And on my way home one
night, my mouth welled with what was unmistakably fresh blood. When I got home
I spit it out, took photographs and ran to the ER. The ER did not diagnose me.
They of course released me saying perhaps I had torn my throat from coughing. It took a year to
yield the diagnosis. A year, six chest Ct Scans, one bronchoscopy to test for
cancer, infections and funguses to finally diagnose Catamenial Hemoptysis,
Endometriosis of the lungs. I was relieved to know what was wrong and breathed
a huge sigh of relief when I heard that the mini birth control pill could fix
it! Little did I know how wrong they were.
The birth control pill
did not fix it. It did not work. Neither did the depo provera shot. My pain in
my pelvis that once was only during my period, had gradually become every day
nagging at me. Until one day it was not just nagging at me it was screaming at
me! Not only did my lungs ache, but my pelvis ached every day too. I began to
suspect that I had endometriosis of my pelvis as well. I found a doctor that
was willing to investigate. Sure enough I was diagnosed with pelvic
endometriosis. This doctor was not a specialist though, and he left much
disease behind. After months of being told I was rare, inoperable and that I
was doomed to a life of hormones, and pain killers, I found a specialist at the
Center for Endometriosis Care in Atlanta Georgia , United
States .
There a large team of
expert doctors and even interns needing to learn more, operated on my lungs and
my pelvis. An area in my upper lobe of my right lung was suspicious for endo
and was confirmed to suffer chronic inflammation was removed. Then the
adhesions in my lung were taken down and my lung was restored to its natural
shape. My uterus, cervix and appendix were removed. Adhesions to my gallbladder
and my colon were removed. My bladder was explored to be sure it was
healthy, which it was. And my pelvic sidewalls, and utero-sacral ligaments were
excised of deep and superficial endometriosis lesions. I had extensive adenomyosis,
endometriosis, the beginning of acute appendicitis, and Catamenial Hemoptysis,
endometriosis of the lung. It has been three weeks since that six and a half
hour surgery. A surgery I needed to have fourteen hundred miles from home. I
went to some of the best doctors in the United
States and
was told I was inoperable. This goes to show how uneducated our medical
community is about Endometriosis.
The logical, modern
concepts that are embraced today by the experts and thus they operate off of
those beliefs are changing the lives of so many women who can make it to see
these doctors. I hope through awareness and support of our national and global
endometriosis research organizations we can change this and wake our doctors up
to the truth about endometriosis. To wake them up to the whole nature of
endometriosis and to the absolute hope that there is in treatment for
endometriosis, if only done properly. I was born with endometriosis. The
disease did not do a cartwheel from my tummy to my lung. When I was developing
as a tiny embryo, the disease laid down where it would. And after years of
feeding it with the hormones it requires during menstruation, it came to life.
Made itself known and wreaked havoc on my body, slowly, year by year. With more
awareness and good specialists, I would not have had to wait so long. And
neither would you! Please support endometriosis awareness by arming yourself
with information to share with the women in your life and take a moment to
support an endometriosis non profit organization near you. Kisses with love,
Candice”
Parabéns Carol pelo artigo e parabéns para a Candice pela perseverança e força para encarar todo o tratamento e vim nos contar sua história! Grande beijo!
ResponderExcluirOi Patricia!
ExcluirComo você está? Espero que bem.
Obrigada por seus comentários no blog! São sempre bem vindos.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
Estou impressionada com a história de Candice. Serviu para que eu, que estava ontem pensando em parar o tratamento levar adiante. Me lembrei de quantas dores eu senti, do quando sofri. Os efeitos colaterais da medicação é o mínimo diante tudo isso.
ResponderExcluirOi Liliane!
ExcluirEspero que esteja tudo bem com você.
Não desista do seu tratamento,os efeitos colaterais das medicações que usamos não são legais mesmo, mas faz parte do tratamento.
Fique bem.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
Nem sei o que dizer qd li esse artigo,
ResponderExcluirTenho tanto medo de chegar a esse ponto....
Semana passada foi tao dificil pra mim,tive dores tao fortes tao fortes,que nem sei explicar ...Estou de novo fazerndo uma bateria de exames pra saber como estar o grau da minha doenca,semana passada fiz endoscopie e colonoscopie e amanha outra ressonancia da pelvis,tenho chorando tanto e me perguntado pq eu sou assim??pq tenho que ter isso??Me sinto cansada de lutar com essa doenca,que ja nem aguento dizer o nome (odeio essa doenca)...Renata da Bélgica
bjs Caroline obrigada por lutar por nos ai no Brasil
Oi Renata!
ExcluirEstá melhor das dores? Espero que sim.
Não pense que sua endo vai chegar a esse ponto, pense sempre positivo, isso a fará bem.
Quem tem endo que nunca fez essas perguntas que você fez. Acho que todas portadoras de endometriose perguntam-se a mesma coisa. Infelizmente não é fácil ter uma doença que só tem tratamento e não tem cura, sem contar que não é reconhecida pelas pessoas e muitas das vezes as pessoas que deveriam estar ao lado são as que mais criticam.
Em nome da Caroline agradeço o carinho vindo da Bélgica! Obrigada por dividir com nós aqui do Brasil um pedacinho da sua história, você não está sozinha.
Se quiser contar sua história com a endometriose aqui no blog na parte seção das leitoras, enviei um e-mail para carolinesalazar7@gmail.com
Fique bem. E nos mantenha informadas do seu caso, por favor.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
Carol, tô cada vez mais passada com isto, até divulguei em meu Facebook...este caso Candice é MUITO PARECIDO COM O MEU...embora eu não tenha filhos naturalmente, nem sei se via FIVI, pois nunca fui atrás, e o meu Dr. Hélio, Roberto Hiroshi o uro e equipe na 3a. vídeo mexeram no intestino, peritônio e ovários, fiz ultrassom com preparo intestinal coloquei o Mirena, como vc sabe e continuei com dores, dispareunia, etc..., fui ao Dr. Schor e Patrick Belelis que passaram mil exames e 5a. feira passada, fiz ultrassom com preparo intestinal....apareceram alguns focos ainda....porém o que o Schor e o Patrick sugerem é tratarmos clinicamente, não dá para ficar fazendo laparoscopia e tomando zoladex direto...depois deste seu artigo, vou ver com eles o que acham. Muito grata querida, por todo seu apoio, divulgação, passei por muitos ´especialistas´, foi pelo seu blog que me cheguei ao nosso querido médico e amigo Dr. Hélio Sato e Schor...Bjs. Val.
ResponderExcluirOi Val!
ExcluirTudo bem?
Obrigada por divulgar no seu facebook!
Se seu caso é parecido com o dela melhor você comunicar aos médicos que a acompanha mesmo, mas não tire conclusões precipitadas, pois a equipe que está acompanhado você é muito boa. Confie neles!
Fique bem.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
Não tirei não querida...nunca me autodiagnostiquei, e eu nunca fiz disto um drama, sempre procurei a resolução...como já estou bem cansada agora resolvi tentar me tratar com ortomolecular e homeopatia, já que parte do que estudei muito e trabalhei a vida toda foi para investir na saúde e nesta doença... peguei hoje meu exame (resultado do ultrassom com preparo intestinal) deu: pequenos miomas uterinos, espessamento retrocervical aderido à placa em parede anterior do reto, compatíveis com endometriose profunda, endometrioma em ovário direito e sinais de processo aderencial em ambos os ovários...cirúrgia feita ano passado, com direito a estado em UTI, onde tirei vesicula e parte do intestino, zoladex...e MIRENA DESDE JANEIRO....o meu lado bom é que como NÃO TENHO quem me levante, agora que minha família acordou um pouco... não pude parar nada, continuo na luta da vida em tudo, mudei de área profissional e tenho trabalhado muito, ainda sem grandes retornos $$$..mas não posso parar, estou em processo de separação...Carol: já pensou em criar uma destas petições públicas para enviar a Dona Dilma ou pelo menos a ao ministério da Saúde, ou sei lá??...EU APOIO...sabe que conheço muita gente!! Bjk.Val.
ExcluirVal, querida, qto temo?? É muito bom ter vc por aqui. Infelizmente, a endo não tem cura e ela vai embora (na cirurgia) e volta logo. Pra mim, essa doença é como uma praga, pq está tendo um surto no Brasil e o dr. Hélio está bem assustado com isso. No entanto, não sei se vc viu, mas desde agosto ele é colaborador do blog, com a coluna mensal "Com a palavra, o especialista". Estamos criando isso em sigilo e acho que vc pode nos ajudar e muito, mas prefiro falar sobre isso por email, porque estou sendo vigiada aqui e todas as minhas ideais copiadas por outras pessoas. E eu tenho até novidades, pois estou ajudando numa outra matéria de uma revista muito bacana, vc pode me escrever com as ideias da petição? A Maria Helena está criando, mas ela vive mais como morta do que viva, à base de 300/ 200mg de morfina por dia. Seu apoio é muito importante e peço para me enviar um email, querida. Qq coisa me adicione no face. Beijos com carinho!!
ExcluirCarol, o Hélio Sato, que agora é mais amigo que médico...rsrsr..até indo pros EUA amanha, e teve voltar com muitas novidades, eu fiz exame ortomolecular e meu organismo está detonado...mas tenho fé e vamos em frente! Tá mega corrido prá mi, assim que sobrar um tempinho, passo link para petição...bjs
ExcluirPreciso mto da Ajuda de vocês!!! Estou totalmente perdida, tb tenho Endo nos Pulmoes, quando mesntruo coloco sangue pela boca... não aguento mais isso, é mto sofrimento... preciso da ajuda de vcs!!!
ResponderExcluirMeu e-mail laryssynha_andrade@hotmail.com
Oi Larissa!
ExcluirComo você está?
Envie um e-mail para carolinesalazar7@gmail.com e conte a Caroline desse problema da endo no pulmão, tenho certeza que ela vai ajudá-la de alguma maneira. Coloque nesse e-mail de qual cidade e estado você é, por favor.
Fique bem.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
Larissa, querida!!
ExcluirJá enviei um email pra vc. Aguardo sua resposta para ajudá-la com médicos e lugares especializados. Beijos com carinho!!
A história de Candice é comovente demais! Serve para quem tem endo ou não, ficar em alerta. Passo por esse problema há 10 anos e já fiz 4 cirurgias até o diagnóstico de Endometriose ser fechado. O sofrimento é muito...mas fico na esperança de dias melhores e sem dor.Abraços.
ResponderExcluirJaqueline Lauriano
Oi Jaqueline!
ExcluirTudo bem?
São história como a de Candice que deixa o alerta de como a endometriose e perigosa. A maioria dos médicos aqui no Brasil trata a endo como se ela não fizesse alteração nenhuma em nossas vidas. Quantas de nós sofri diariamente com essa maldita doença.
Quando quiser contar sua história com a endometriose aqui no blog, escreva um e-mail para carolinesalazar7@gmail.com
Que você fique bem e nunca perca a esperança por dias melhores.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
Parabéns Caroline pelo artigo, muito bom!A história de Candice nos chama atenção por que a Endo é muito mais séria do que se pensa. A minha preocupação também se dá pelo fato de que tudo em Endometriose é caro e muitas mulheres sofrem mais ainda (é o meu caso) por não poderem arcar com os custos de exames tão caros e tratamento adequado, isso para não falar do despreparo e desconhecimento dos médicos. Antes de descobrir a doença (foram oito anos até o diagnóstico final)cheguei a ouvi absurdos de ginecologistas que falavam que era normal sentir dor que a estrutura física da mulher foi feita para suportar as dores menstruais de modo que não era "pra tanto" o alarme que eu fazia e que quando eu casasse passaria as dores. Eu estou em tratamento com DIU MIRENA há um mes e esperando dentro em breve pra fazer a minha cirurgia, se Deus quiser vai dar td certo. Um Bjão Deus abençoe a vc e todos as nossas Endoirmãs.
ResponderExcluirOi Neidiane!
ExcluirTudo bem com você?
A endometriose é séria sim, embora muitos médicos não ache. Isso quando não acontece o que aconteceu com você e comigo também, já escutei frases bem semelhantes a essas que você escutou. E concordo com você que tudo é muito caro quando se trata de endometriose. Tratamento com dignidade pelo SUS para qualquer doença está difícil, para endo então, melhor nem comentar.
Quando você realizar sua cirurgia, volte aqui para nos contar como foi. Eu desejo desde já que tudo corra bem e que você fique boa.
Que Deus a proteja sempre.
Beijos, com carinho
Hosana Santana
caroline vc é um dos anjos que DEUS deixo no mundo muito obrigada por esta sempre nos ajudando a esclareser melhor essa doença terrivel por ela só nao compromete nossa pelve e utero é dor mais insuportavel é a dor de alma pelo fato de nao engravidar muito obrigada beijos!!!!
ResponderExcluirImagina, minha querida Anônima!! Quem é? rsrs Até me emocionei com seu carinho, mas cumpro com o blog minha missão de jornalista e de portadora de endo. Eu tb sofri muito com essa doença, só 21 anos, 18 sem saber o que eu tinha e ainda sofro, mas pelo menos Deus me enviou anjos, como meus médicos, dr. Roberto Hiroshi e o dr. Hélio Sato, e agora estou livre das dores fortes. Minhas dores são mais fracas, mas ainda bem ardidas e muito ruim né. A endo dói no corpo, no espírito, em tudo.. Somos as mulheres mais guerreiras deste mundo. Sinto que, em breve, iremos vencer esta dura batalha e seremos respeitadas por todos. Volte sempre! Juntas somos mais fortes. Beijos com carinho!!
ExcluirOi!EU comentei e nao apareceu e vou comentar de novo,a historia dessa americana é incrivel e muito interessante,pq qdo a gente tem a endo nem imagina que essa doença afete tanto,pq somos acostumados,a todas acharem que exageramos,eu ja me chamaram de manhosa,preguiçosa,maria das dores,,kkkk,,e qdo encontrei teu blog me identifiquei muito,mandei um e-mail contando minha historia,nao sei se vc recebeu...mas espero que sim,estou com consulta marcada para dia 12 de novembro com Dr Helio Sato por ver que ele é um bom profissional,conheci ele aqui no blog e gostei,espero que ele possa me ajudar,seu blog é maravilhoso e continue com ele ajudando as mulheres a se identificar e entender essa doença!Bjos
ResponderExcluirOi Ana Paula!
ExcluirTudo bem com você?
Super normal as pessoas não acreditarem em nós, e principalmente na doença que temos. Dá raiva às vezes, mas faz parte de uma sociedade ignorante e mal informada como a nossa.
Obrigada por ter enviado a história! Vou verificar com a Caroline se ela recebeu seu e-mail.
O Dr. Hélio é maravilhoso, sou paciente dele também, acredito que você vai gostar do profissional que ele é.
Boa sorte! Mantenha-nos informadas, por favor.
Beijos, com carinho
Hosana Santana