quarta-feira, 7 de março de 2012

A HISTÓRIA DA LEITORA DANIELE BALBINO E SUA ENDOMETRIOSE!

Não a toa que a endometriose é chamada de "a doença enigmática". Enquanto muitos dizem que a gravidez é a cura ou tratamento para a doença, muitas mulheres descobrem ter a doença após a gravidez. O que dizer de uma mulher que se descobre portadora, após a cesárea de sua filha? Teve a doença antes ou depois? Cada vez mais que estudo a doença e conheço a doença e suas portadoras, fico impressionada com o poder de destruição que a endo é capaz de fazer com nós, mulheres. Para alertar as mulheres do mundo, hoje o A Endometriose e Eu conta a história da nossa querida leitora Daniele Balbino, que mora na cidade da Serra, na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. O A Endometriose e Eu se orgulha por ter sido o blog pioneiro em contar histórias de suas leitoras. O blog fica feliz de ver sua ideia disseminada em outros blogs. Afinal, cada mulher e cada corpo reage de um jeito com a doença. Mulheres, atenção, parto cesárea pode nos tornar portadora de endometriose. Na verdade, quem faz cesáreas tem mais chances de adquirir aderências, por conta do corte. Foi o que aconteceu comigo, quando retirei um cisto no ovário, aos 15 anos. Isso fez com que eu quase morresse, de tanta aderência que esta cirurgia causou. A cirurgia de apêndice foi responsável por deslocar meu intestino de lugar. É por isso que a videolaparoscopia é a cirurgia mais indicada para a retirada dos focos. Beijo carinhoso! Caroline Salazar

“Sou a Daniele Balbino Rocha Rangel, técnica em Enfermagem, moro na cidade da Serra, na região metropolitana de Vitória, no Espirito Santo e tenho 33 anos. A minha história com a endometriose começou cinco anos após ter realizado a cesárea de minha filha, hoje com 16 anos. Comecei a sentir cólicas fortes, a qual nunca tinha sentido antes. Mas pensava ser normal, já que sempre ouvi dizer que, depois de ter filhos, o nosso corpo pode mudar quando estamos no período menstrual. Por isso achei que fosse a mudança pós-gravidez, e fui levando por mais alguns anos, quando passou de cólicas fortes a cólicas insuportáveis. A essa altura, eu já tinha dificuldade para urinar quando se aproximava minha menstruação. Aliás, uma semana antes, uma irritabilidade grande me assolava e quase não urinava, embora a bexiga estivesse cheia. Eram inúmeras idas ao banheiro na tentativa de esvaziar a bexiga. Eu chegava a chorar e a ficar 30, 40 minutos sentada em vão no vaso sanitário. Fui a uma médica, que me disse ser normal o que eu sentia, mas solicitou um ultrassom endovaginal. Confesso que me acomodei, já que a doutora havia dito ser normal o que eu estava sentindo. E, por mais dois anos, não me importei com os sintomas. Quando chegava esse período, eu tentava em vão me livrar das dores, e tomava até quatro comprimidos de dipirona seguidos. Passei a ter vontade de evacuar toda vez que ia ao banheiro urinar, e passei a notar também que a minha urina saía rosada. Em 20 de Outubro de 2008, tive uma crise violenta de TPM (tensão pré-menstrual), e comecei a comentar meus sintomas, com o médico urologista com quem trabalho. Foi aí que o dr. Robson Canhamaque disse-me que, pelos sintomas que descrevi, poderia ser endometriose.

Durante nossa conversa comecei a sentir fortes dores, e pedi licença para ir ao banheiro. Ele também já estava de saída, pois atenderia em outro local, mas disse que era pra procurá-lo no dia seguinte no hospital em que estaria. Continuei trabalhando, pois a dra Martha Sperandio ainda estava em atendimento. Continuei, com muitas dores, e muitas idas ao banheiro, e se quer conseguia sentar. Por fim não tinha mais urina, mas sim, eu estava tendo um sangramento uretral, saía coágulos de sangue ao invés de urina. Assim que acabou o expediente, a doutora me levou ao hospital e pediu que fosse feita uma medicação em mim, e que me levaria ao hospital militar, onde já fui dependente, para me internar. Como a dor havia passado, após a medicação, eu disse que não seria necessária a internação. Ela me deixou em casa, e a partir desse dia, as coisas pioraram. Bebo muita água diariamente, mas desde que recebi a medicação, eu não urinei mais. Dormi até determinada hora. Mas quando foi 2h da manhã, o meu tormento começou. Estava com uma bexiga muito inchada, e chorando por querer urinar, mas não conseguia. As 5h, minha mãe acordou com meu choro e ela me levou ao hospital militar, onde o dr. Robson dava expediente. Fui deitada no banco de trás do carro. A dor era tanta que não conseguia se quer sentar. Ao chegar lá, o dr. foi ao meu encontro no pronto-socorro, e disse que iria me deixar no soro para ver se eu urinava. Foi quando pedi para que ele não me injetasse líquido, mas que passasse uma sonda. Foram retiradas mais de quatro cubas de hematúria (nota da editora: presença de sangue na urina).

Eu já estava anêmica e com distúrbio de coagulação, o qual me impedia de fazer uma cistoscopia (nota da editora: exame endoscópio das vias urinárias baixas. É realizado com o cistoscópio (nota da editora: aparelho que possui ótica que visualiza o interior da bexiga, uretra e ureteres), pois, eu poderia ter uma hemorragia violenta na hora desse exame. Permaneci internada para realizar exames: ultrassom das vias urinárias e o endovaginal, o qual senti dores horríveis. Com isso, o médico me avisou de que poderia ser endometriose, pois estava tudo aderido ao canal vaginal, mas nada de descobrir o que estava realmente acontecendo com meu corpo. Segui internada e foi pedida uma tomografia. Nela foi visto uma massa entre meu útero e minha bexiga. Nesse momento, os médicos passaram a suspeitar de um carcinoma (câncer), e me informaram sobre essa suspeita. Pediram uma ressonância magnética onde foi constatada essa massa, que já estava com infiltração no ureter esquerdo, na bexiga e entre o sigmoide e o reto. Voltei para casa após 10 dias de internação e usando a sonda vesical. Continuei fazendo mais exames, entre eles, a colonoscopia, que mostrou que não havia invasão interna no intestino. Fiz a cistoscopia quando melhorou minha coagulação sanguínea. Essa primeira foi só pra visualizar. Repeti o exame outra vez para fazer a biópsia, a qual confirmou a presença do tecido do endométrio na bexiga. Mais uma vez fui para casa de sonda. Comecei então o tratamento com zoladex. Fiz aplicação de quatro doses associada ao uso de depo-provera (nota da editora: um contraceptivo hormonal à base de acetato de medroxiprogesterona injetável intramuscular, que a paciente toma a cada três meses), mas esse remédio não suspendeu minha menstruação. Após essas quatro doses parei com esse remédio e continuei o tratamento só com a depo, por mais uns oito meses. Os sangramentos continuaram. Comecei a conversar com meu ginecologista sobre uma histerectomia, a qual ele sempre foi contra, pois eu sofreria com uma menopausa precoce. E eu lá estava preocupada com uma menopausa precoce? Minha preocupação era com a minha função renal, que estava cada vez menor a cada cintilografia feita (nota da editora: exame de imagem que difere do raio-x e do ultrassom, pois seu principal objetivo é avaliar o funcionamento interno dos órgãos, e não apenas a morfologia desses órgãos. É mais indicado em caso de tumores com altas chances de metástase, grandes traumas, entre outras doenças). Comecei a ir a outros ginecologistas. Uma, inclusive, disse-me que o tratamento estava correto. Já o outro disse que ninguém mandava presente pra ele, que só mandavam bomba, e que era pra eu voltar depois de dois meses, pois eu já tinha feito uma cirurgia bariátrica (nota da editora: cirurgia para a redução do estômago) recentemente e que iria ver o que poderia fazer no meu caso.

Sai de lá indignada com os descasos desses profissionais. Mas um urologista, que é amigo do dr. Robson Canhamaque, o médico com o qual trabalhava e que me acompanhava, foi enfático em dizer que seria necessária uma cirurgia ginecológica e outra urológica. Enquanto isso, o problema persistia. Com o início do tratamento, eu seguia sem dor, mas com sangramento constante. Isso prejudicava muito minhas vias urinárias. Voltei ao ginecologista que me acompanhava, mudei o depo-proverona para o anticoncepcional cerazete. Essa troca não resultou em nada. Passei a comprar medicação por minha conta, na esperança de cortar o sangramento. Consegui isso por dois meses usando o mesigyna (nota da editora: contraceptivo hormonal injetável intramuscular à base de enantato de noretisterona e valerato de estradiol, que se toma mensalmente), mas ele não era o hormônio ideal. A essa altura, havia passado meses sem fazer a cintilografia, e foi quando comecei a sentir forte incômodo ao urinar. E bem nessa época, o urologista dr. Marcelo Zouain, que me atendia, entrou de licença médica, mas fui me consultar com um uro de sua equipe, que solicitou o pedido do exame. Neste momento, ele informou que meu rim não tinha mais jeito, e que só não o retiraria porque não iria me abrir somente para isso. Mas se eu precisasse de uma cirurgia ginecológica, eles retirariam o rim. Sai do consultório pensativa, e, de repente, eu estava em lágrimas. Em três anos de tratamento, e com tantos descasos, nunca tinha derramado uma lágrima em relação ao meu problema, pois sempre tive muita fé e força pra enfrentar esse inimigo que morava dentro de mim. Mas neste dia, o meu mundo desabou. Mesmo assim não deixei me abalar. Não sou o tipo de pessoa que toma a doença para si e a carrega nas costas. Eu a deixo ali no cantinho, e fico observando. Sou positiva e tento todas as possibilidades, e sempre sem deixar a tristeza tomar conta de mim . Voltei ao ginecologista e o avisei que estava cansada deste tratamento, de me entupir com esses hormônios, e que tudo foi em vão. Nesse momento, eu estava sangrando há mais de seis meses, já estava com a pele irritada de tanto usar protetores e literalmente irritada com tudo que estava acontecendo. Então, ele me deu a última solução, usar o mirena (nota da editora: dispositivo intrauterino). O plano liberou a colocação do meu DIU, sem problemas algum, e, no dia 23 de agosto de 2011, eu me internei para colocá-lo. A única vantagem do DIU em meu corpo foi o fato de ele ter regulado a minha menstruação, que passou a vir rigorosamente de 30 em 30 dias. Porém, o incômodo urinário aumentou.

Por conta disso, voltei ao consultório do dr. Marcelo Zouain, que disse-me que eu não poderia continuar assim, e que iria conversar com um amigo ginecologista, para ver se ele faria a parte ginecológica da minha cirurgia. Ele topou, e, em mens de 15 dias já tinha feito todos os exames pré-operatórios. A Unimed liberou na mesma hora, e então, minha cirurgia foi marcada sem ao menos eu passar por consulta com o ginecologista, amigo do meu médico. Imagino que alguém deve pensar que sou louca por ter feito uma cirurgia com um médico que não conhecia. Confiei e confio plenamente em meu uro, que abraçou minha causa, já que, até então, fui a vários ginecologistas e nenhum se preocupou com meu problema. E, no dia 30 de janeiro de 2012, fui para o centro cirúrgico ao meio-dia. Foram mais de sete horas de cirurgia. Saí da sala de cirurgia para a UTI às 22h. Tive hipotensão (nota da editora: pressão arterial baixa), por ter perdido muito sangue. Lembro-me quando o uro chegou perto de mim, e perguntou se estava tudo bem comigo. Ainda sonolenta, perguntei:” Como é que estava a situação dr.?” E ele respondeu: “ Pior do que eu imaginava. Senti que estava no limite das tentativas terapêuticas e que aquela hora era a hora.” E era mesmo. Hoje me recupero bem da histerectomia (nota da editora: retirada do útero), reimplante de ureter esquerdo, cateter no rim direito, retirada de parte da bexiga e do ovário direito. O ginecologista poupou o ovário esquerdo, para não ter sérios efeitos da menopausa, já que sou muito nova. Vamos bloquear a função desse ovário com hormônio. O importante é que sinto-me bem e sem dores cirúrgica. Voltei para casa de sonda, a qual apelidei carinhosamente de Totó, já que andava comigo pra cima e pra baixo 24 horas por dia, e que retirei três semanas após a cirurgia. Agora minha esperança está renovada, pois não estou mais condenada a uma hemodiálise, ou até mesmo a um transplante renal. Espero que minha história sirva de exemplo e ajude outras mulheres a perceberem os sintomas da endometriose, e que não esperem muito tempo pra buscar ajuda. E, que, principalmente, corra dos profissionais que nos tratam com tanto descaso em relação aos sintomas dessa doença, mas que vá em busca de outros. E que todas às mulheres que ainda sofrem com esse problema, e que venham ler minha postagem, digo para ter sempre consigo duas palavras, que foram primordiais em minha vida: FÉ e FORÇA. Foram nelas que me apeguei e hoje me sinto uma vencedora, mesmo após ter sido mutilada. O importante mesmo é que estou VIVA, graças a Deus! Beijos com carinho! Daniele"

12 comentários:

  1. Meu Deus, quanto sofrimento! Mas, eu pergunto pq deixar um ovário? Fico me perguntando onde esses médicos se formaram. Eu leio bastante sobre endometriose e já fiz tbm cistoscopia há uns anos atrás. Mas meu urologista me avisou que para resolver esse problema somente tirando tudo pq se vc deixa os ovários eles continuam fazendo a função hormonal e onde tiver focos que não são visíveis acaba acarretando a volta da endometriose. Esta médica a qual estou tratando agora também me informou a mesma coisa. Que Deus te abençõe e te derrame muita saúde e paz! Pq dor ninguém merece. Bjs

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  2. Oi, Rita,
    Tudo bem? Você tem razão e os médicos, com os quais você se trata também. Infelizmente, para uma mulher tentar se livrar de vez da endo, precisa retirar seus órgãos reprodutores, em especial, os ovários, onde são produzidos os hormônios sexuais. Realmente, ninguém merece a dor da endo. Beijos com carinho!!

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    1. Oi Carol! Me chamo Camila, sou de Olinda-PE e me identifiquei bastante com o relato da Dani, porém preciso lhe dizer que meu caso chegou um pouco mais longe que isso, com direito a parada cardíaca, bolsa de ileostomia e uma SEPSE (infecção generalizada). No meu caso tb, foram retirados TUDO, ambos ovários, útero, trompas, vesícula, apêndice e boa parte do intestino. Ganhei precocemente uma menopausa por castração, que me enlouquece diariamente, engordei quase 25kg... Daí vc pergunta: Mas a endometriose foi embora??? E eu te respondo: NÃO! Ela continua aqui, dentro de mim, com reto e intestino tomados, médicos dizem que, humanamente, é inexplicável, uma vez que não menstruo mais. Minha última Ressonância mostra vários focos que, teoricamente foram retirados e estão aqui de volta... Ou seja, é uma doença devastadora (pelo menos pra mim foi e tem sido), ainda sinto muita dificuldade pra evacuar, perdi a sensibilidade e a força de contração do esfíncter (reto), ou seja, tenho incontinências fecais, muitas x me sujo sem perceber... Essa é a vida que a endometriose me trouxe... Minha idade: 37 anos, um filho fruto da adolescência (Graças à DEUS) e um atual marido maravilhoso e compreensivo (Sim pq minha libido é completamente ZERO popr causa da menopausa). Não posso deixar de citar que foi ABANDONADA pelo meu ex companheiro, que não teve sensibilidade e caráter suficiente para permanecer ao meu lado, me deixando doente, de cama, num período pré-cirúrgico, simplesmente deu as costas e foi embora. Total de 10 cirurgias!!!! DEUS esteja sempre com todas vcs e jamais percam a fé! É por ELE que ainda estou de pé.

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  3. Daniele Balbino tenho endometriose severa e essa semana comecei urinar sangue, dois dias seguidos. O primeiro susto foi o urologista me falar em câncer. Agora que você contou sua história vou investigar porquê tenho certeza que tenho na bexiga, pois depois das cirurgias e tratamentos voltou minha dor e endometrioma no ovário esquerdo com aderência no útero. Você me esclareceu muito. Obrigado.

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  4. Oi fui diagnosticada com endometriose na cesarea da minha filha 4 anos atras ,e agora comecei com dores como se fossem colicas intestinais ,fiquei assim uma semana e depois comecei a urinar sangue qndo fui ao ps me disseram que a endo podia ter ido pra bexiga...agora aguardo pra fazer a cirurgia quero me curar logo pois a dor é horrivel mas penso tambem que o certo é tirar tudo pra que não haja possibilidade de voltar a doença..........

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  5. ola meu nome e danielle rodrigues depois que fiz minha segunda cesarea fiquei super ruim hj ja se passaram 2 anos do nascimento do meu filho a 5 meses fiz uma cirurgia de aderencia fiquei dois meses sem sentir nenhuma dor porem tem 3 meses que estou com dor denovo o meu medico deu o diagnostico de endrometriose, tem dias que passo como vc horas no vaso sanitario pois assim melhora a minha dor, tomo varios remedios para aliviar, tem vez que parece que a dor nao vai passar sinto por volta de umas duas horas sentindo ate que gracas a deus passa mais ja nao faco certos tipos de exercicio,ja nao consigo andar por muito tempo sem ir ao banheiro ao contrario vou ao banheiro demais e gracas a deus sagramento nao tenho pois tomo anteconcepcional sem parar mestruacao nao tenho mais des da cirurgia mais dor tenho todos os dias e as vezes depedendo do que faco ate em casa tenho dor e muito ruim como sou casada ate no ato sexual e horrivel e mais tenho fe que irei melhorar se nao como irei viver... vou melhorar e tenho fe em nome de jesus... boa noite a todos...

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  6. Olá, me chamo Carina, vou fazer bariátrica em julho e descobri agora, através da ressonância que estou com mioma, endometriose e útero invertido.
    Soube que vou fazer histerectomia total, até aí tudo bem.
    Mas queria saber se posso fazer a gastroplastia antes da cirurgia ginecológica.

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  7. Olá! Me chamo Zeila, estou com 49 anos agora, e com muito custo e andanças descobri que estou com Endormetriose na bexiga, no intestino e no ovário direito. Quando menstruava sentia muita cólica menstrual e intestinal, cólicas essas que foram se intensificando e me deixando doida de tanta dor. Fui a um médico que disse ser necessário a retirada do útero. Fiz a histerectomia, há 03 anos, achando que iria ficar livre dessas cólicas que mais pareciam contrações. Doce engano! Continuei sentindo cólicas intestinais e passando o dia todo a base de buscopam. Aliás, sempre as tenho por 03 ou 04 dias do mẽs. É como se fosse um ciclo. Sofro muito! Andei por diversas clínicas e médicos até descobrir que o que tenho mesmo, e já faz tempo, é Endometriose. Problema esse que poderia ter sido solucionado há 03 anos atrás, quando fiz a retirada do Útero. Mas, como em tudo Deus é meu protetor e meu guia, tenho esperado nele e dado graças. Agora depois de muita luta e já cansada, mas esperançosa ainda aguardo fazer cirurgia com uma equipe de três médicos que me diagnosticaram: ginecologista, urologista e proctologista. Tudo indica que será em novembro próximo.
    Deus comigo! Em nome de Jesus todo o procedimento será uma bẽnção!

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  8. Me chamo Zeila, e diante de tantas idas e vindas com meu problema, de tanto me automedicar por não achar a solução, de tanto encontrar médicos olhando só para o seu EU, quero aqui deixar um desabafo: É muito triste ver tantos médicos desatenciosos com o ser humano.É muito triste ver nessa profissão tão abençoada, pois salva vidas, tantos médicos deixando as pessoas a mercê do destino, andando de um lado para o outro em busca de um diagnóstico. Procurando UM médico que venha e faça a diferença, que se interesse pelo ser humano e o encaminhe para o procedimento certo. Se alguém passa por isso hoje quero lhe dizer que não perca as esperanças. Vá em vários médicos se necessário, mas não se canse nem desanime, pois um dia você encontrará aquele que vai olhar você como gente, como pessoa de valor, e vai se interessar por seu problema e lhe ajudar. Assim como hoje Deus me ajudou e encontrei!
    Que Deus nos abênçoe!

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  9. Ola!! Sou a Bete e Meninas, tenho endometriose e estou com muita dificuldade de conseguir uma consulta médica , e confesso que eu não sabia da gravidade da doença! Comecei o tratamento com o depo provera , mas não esta funcionando!!! Estou sentindo dores e muita irritabilidade!!! Obrigada por dividirem suas experiências!!! Se puderem me mandei mais informação - betina.souza@Hotmail.com

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  10. Olá companheiras.Meu nome é Sílvia, tenho 38 anos e sofro há anos com dores abdominais que foram progredindo cada dia mais sem diagnóstico, até que fiz um convênio médico para investigar melhor. Fui em todas especialidades e com uma ressonância mostrou sinais de endometriose profunda no intestino sem infiltração, onde o ginecologista optou pela cirurgia laparoscópica com histerectomia.Pensei que tivesse achado a solução da minha dor tão forte e debilitante.Fiz a cirurgia em 13 de abril de 2016 e por causa das medicações fortes que tomamos no hospital não senti dor alguma por 6 dias. Mas no sétimo dia á noite as dores voltaram com força, parece que mais intensas que passei a noite em claro. Fiquei tão transtornada e frustada pois sabia que era a mesma dor de sempre.Que angústia!!! O que eu iria fazer?Comentei apenas com uma pessoa que me disse: calma, você acabou de fazer uma cirurgia muito grande é normal ter dores!Mas eu sabia que era aquela dor de anos.No dia do retorno com o médico contei a ele que estava sentindo as mesmas dores de sempre e ele me pediu uns exames que mostrou tudo normal sobre a cirurgia que segundo ele foi um sucesso e pediu que eu aguardasse o tempo pós-operatório. Acontece que ele não atende meu convênio e não fui mais no consultório.Sabe,não sei o que é viver sem dor um dia sequer e fui em outros médicos que não me trazem respostas e nem tratamento que funcione.O último ginecologista que fui me passou PIETRA para o resto da vida para controle da endometriose mas não me adaptei pois sinto dores de cabeça fortíssimas, tonturas , enjoo,falta de ânimo.E aqui estou neste momento com dores intensas, não tenho vontade de fazer nada, a dor me tira o raciocínio, não consigo trabalhar. Vivo pela fé!

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  11. Olá companheiras.Meu nome é Sílvia, tenho 38 anos e sofro há anos com dores abdominais que foram progredindo cada dia mais sem diagnóstico, até que fiz um convênio médico para investigar melhor. Fui em todas especialidades e com uma ressonância mostrou sinais de endometriose profunda no intestino sem infiltração, onde o ginecologista optou pela cirurgia laparoscópica com histerectomia.Pensei que tivesse achado a solução da minha dor tão forte e debilitante.Fiz a cirurgia em 13 de abril de 2016 e por causa das medicações fortes que tomamos no hospital não senti dor alguma por 6 dias. Mas no sétimo dia á noite as dores voltaram com força, parece que mais intensas que passei a noite em claro. Fiquei tão transtornada e frustada pois sabia que era a mesma dor de sempre.Que angústia!!! O que eu iria fazer?Comentei apenas com uma pessoa que me disse: calma, você acabou de fazer uma cirurgia muito grande é normal ter dores!Mas eu sabia que era aquela dor de anos.No dia do retorno com o médico contei a ele que estava sentindo as mesmas dores de sempre e ele me pediu uns exames que mostrou tudo normal sobre a cirurgia que segundo ele foi um sucesso e pediu que eu aguardasse o tempo pós-operatório. Acontece que ele não atende meu convênio e não fui mais no consultório.Sabe,não sei o que é viver sem dor um dia sequer e fui em outros médicos que não me trazem respostas e nem tratamento que funcione.O último ginecologista que fui me passou PIETRA para o resto da vida para controle da endometriose mas não me adaptei pois sinto dores de cabeça fortíssimas, tonturas , enjoo,falta de ânimo.E aqui estou neste momento com dores intensas, não tenho vontade de fazer nada, a dor me tira o raciocínio, não consigo trabalhar. Vivo pela fé!

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