tag:blogger.com,1999:blog-4727270662277800897.post1516177345999473217..comments2023-07-07T07:26:45.096-03:00Comments on A Endometriose e Eu: DAVID REDWINE: OS SINTOMAS E AS DORES DA ENDOMETRIOSE!!A Endometriose e Euhttp://www.blogger.com/profile/10623829035882431041noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4727270662277800897.post-4183919584704012322014-12-15T10:45:58.573-02:002014-12-15T10:45:58.573-02:00Muito obrigada pela atenção. Pensava que o antico...Muito obrigada pela atenção. Pensava que o anticoncepcional poderia de alguma forma evitar o desenvolvimento, mas acho que pela sua reposta me convenci a procurar algum médico que entenda mais sobre a doença e que possa me auxiliar no diagnóstico. Infelizmente minha gineco nunca tratou alguém com endo e, apesar de ser uma excelente profissional, acho que devo buscar algum especialista. Fiquei preocupada com a questão de poder estar afetando outros órgãos, principalmente porque andei enfrentando cistite crônica no ultimo ano. Vou procurar ler os outros textos e buscar auxílio médico. E mais uma vez, muito obrigada por toda a atenção que o blog dá. São poucos que tratam do assunto de uma forma tão ampla e com tanto cuidado em ouvir os relatos de outras mulheres. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4727270662277800897.post-7227002016058438772014-12-15T05:40:45.693-02:002014-12-15T05:40:45.693-02:00Olá Anônima. Sem entrar em muitos detalhes, pois o...Olá Anônima. Sem entrar em muitos detalhes, pois o seu texto é bastante vasto e cheio de questões, ia requerer muito tempo que agora não tenho disponivel para dar uma resposta completa, mas não quero deixar de referir um aspecto que me parece fundamental. O uso de pílula continua, da experiência com minha esposa e de outros casos que tenho acompanhado, não trava a endometriose. Isso não é uma afirmação com base científica, mas sim de observação leiga. O que produz é um alívio dos sintomas, que se usado corretamente poderá ser positivo para a portadora, mas incorretamente poderá ser ruim. A forma correta parece ser o de alívio de sintomas enquanto uma terapeutica eficaz seja preparada e aplicada. Nesse sentido, o uso da pílula ao reduzir os sintomas confere uma melhor qualidade de vida. Se nada mais for feito, a doença irá agravar a um ponto em que possa comprometer orgãos internos. Deles destaco os rins, pois através do bloqueio dos ureteres eles podem entrar em falência, conduzindo à hemodiálise ou se ignorado por tempo suficiente, à morte. Obstrução do intestino é outra das possibilidades. A dificuldade em evacuar deve ser acompanhada de perto, na verdade a monitorização das funções fisiológicas no seu todo devem ser vistas por qualquer pessoa, não apenas pelas portadoras de endometriose, pois qualquer alteração que perdure no tempo é um sinal de alerta e um bom médico deve ser consultado para que se encontre a causa.<br />Estando os cuidados médicos cada vez mais tornados em uma industria, inclusive com a pressão do tempo médio de consulta, cabe-nos a nós informar sobre o nosso próprio corpo, conhecer minimamente a doença e saber assim distinguir entre um médico que domina o assunto e vai tratar a enfermidade, e outro que por um qualquer motivo não o irá fazer. Essa capacidade da portadora pode ser crucial para sair de um médico que não esteja dando o acompanhamento correto (pode ser até por desconhecimento, nem na comunidade médica a endo é muito conhecida apesar dos estimados 200 milhões de portadoras no mundo) e encontrar um que dê a resposta correta. Permite também que se o seu primeiro médico for competente nessa área, a portadora não fique pulando de médico para médico.<br />Todo o tempo perdido poderá agravar o quadro clínico, conduzindo a um tratamento mais vasto, profundo e com consequências fisicas e financeiras maiores do que quando a endo é identificada em fase precoce.<br />Um dos problemas é que até agora a confirmação da presença de endometriose em fase inicial precisa ser visual, ou seja, a paciente precisa ser sujeita a uma laparoscopia exploratória, e o médico precisa estar muito bem preparado para reconhecer os focos em todas as suas formas. Se buscar apenas as lesões negras, poderá terminar a cirurgia achando que removeu tudo, e posteriormente a portadora voltará a sofrer de focos que "amadureceram", seguindo-se mais cirurgias. Pelos relatos do Dr. Redwine, está para ser provada a existência de focos microscópicos. Também pelos seus textos, a conclusão que retiro é que muitos cirurgiões não identificam os focos de outras colorações, nem identificam a destabilização de capilares em torno de focos ainda translúcidos.<br />A idade não tem nada que ver com a necessidade de cirurgia. Se os focos forem deixados por mais tempo, eles provavelmente irão agravar e mudar de aspecto para algo mais identificável pelo cirurgião, permitindo assim que sejam encontrados mais facilmente e removidos, mas isso não garante a remoção de todos, pois alguns poderão estar em estado mais avançado do que outros que não serão identificados, promovendo assim novas cirurgias.<br />Recomendo a leitura dos textos do Dr. Redwine já traduzidos no blog, bem como o acompanhamento de novas traduções que irão surgir, neste que é um esforço que fazemos para dar a conhecer às pessoas no geral o que é a endometriose e que não dominam a lingua inglesa.<br />Obrigado por participar, volte sempre a esta casa que está sendo construída para si e para qualquer pessoa que deseje saber o que é esta terrível realidade de ser portadora de endometriose.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16239671019152333522noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4727270662277800897.post-635950128257234012014-12-15T01:05:40.309-02:002014-12-15T01:05:40.309-02:00Tenho suspeita de endometriose desde os 16 anos. A...Tenho suspeita de endometriose desde os 16 anos. Agora tenho 20 e há 5 anos tomo anticoncepcional de forma contínua, mas isso não me impede mais de "sangrar" ocasionalmente. Menstruar nunca foi tranquilo para mim. Na verdade, até os 15 eu não entendia porque alguém ficaria feliz em se 'tornar mocinha'. Meu fluxo era de 10 a 14 dias desde os 12 e eu pensava que isso era normal. Foi conversando com amigas que descobri que elas menstruavam de 3 a 7 dias. Além disso, eu sofria muito com as cólicas. Sou alérgica ao corante amarelo, que infelizmente é usado em muitos medicamentos, inclusive ponstan e buscopan fem. Minha dor, depois de um tempo, não reagia mais ao buscopan composto. Por me sentir tão incomodada com o fato de todo mês precisar passar por isso e, às vezes, o intervalo entre um ciclo e outro era de apenas 10 dias, decidi procurar uma ginecogista. Aos 15 anos ela me disse quemeu ciclo já deveria ter se regularizado e o que eu descrevia não parecia ser normal. Tomei por um tempo remédio para hemoragia, porque poderia ficar anêmica com a perda de sangue, mas ele não ajudava com as cólicas, inchaço e dores de cabeça que vinham junto. Então, passei a tomar pílula aos 15. No entanto, aos 16 sofri com cólicas horríveis uma noite, que chegaram a me deixar sem poder caminhar. No hospital, chegaram a preparar uma sala cirúrgica porque acreditavam que eu estava com pedras nos rins, mas os exames deram negativo e o médico da emergência me mandou consultar minha ginecologista porque pela região poderia ser um problema nos órgãos reprodutores. Desde então, minha médica acredita que eu tenha endometriose e, por sua recomendação,passei a tomar a pílula de forma contínua. Foi a melhor decisão. Não sofro mais com as cólicas, dores de cabeça e inchaço, mas aos 17 iniciei minha vida sexual e os sintomas pareceram retornar. Já fiz várias ecografias e todas constam que meus órgãos são normais, mas algumas mostram uma inflamação na pelve sem causa. Minha gineco acha que eu tenho focos muito pequenos de endometriose, e que por ser muito nova, não vale a pena me submeter agora à uma cirurgia para achá-los. Atualmente, tenho sangramento de escape com muita frequência, dores no baixo ventre e no fundo da vagina durante as relações e alterações intestinais. Gostei muito de ter achado este blog e esta é a primeira vez que compartilho aqui meu relato, embora eu ainda esteja na busca do diagnóstico. Só mais uma coisa, pode ser impressão minha, mas mas alguém sentia como se houvesse uma pressão no útero? E como se o sangue não descesse completamente? Meu escape parece que fica 'preso' dentro, não sei explicar. É um escape que 'vai e vem', passa dois dias volta...e sempre acompanhado de uma dor no útero que não sei explicar, não é cólica, e é na mesma região que me dói durante as relações. E parece que o sangue que desce é antigo, sem contar os pedaços que vem junto haha Enfim, alguém sentiu algo parecido? Obrigada pelo espaço e por compartilharem suas históriasAnonymousnoreply@blogger.com